As tuas mãos
no meu corpo são silêncio e tempestade.
Trazem a calma de um porto seguro, mas também o incêndio que me consome por
dentro.
Quando me tocas, não é só pele — é alma.
É como se cada gesto teu soubesse exatamente onde mora a minha sede.
Os teus
dedos desenham em mim caminhos que nem eu sabia que existiam.
Mapeiam-me, descobrem-me, domam e libertam tudo aquilo que escondo no fundo do
peito.
Com um simples toque, fazes-me esquecer o tempo, as dúvidas, o mundo lá fora.
É nos teus
gestos que encontro abrigo.
É no calor das tuas mãos que o meu corpo se rende, inteiro,
não por fraqueza, mas por desejo.
Porque quando me tocas, eu deixo de ser só eu —
e passo a ser teu.
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