É o tema de hoje. Não aqui mas no Estado da Arte.
HSC
Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
domingo, 31 de janeiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
As vantagens da gripe!
Depois de entender que a gripe estava curada, saí. O gosto de flanar e jantar fora foi tanto, que a bendita voltou para trás e o meu nariz começou, de novo, a fungar. Resultado, voltei a fechar-me que nem uma freira no convento.
Mas, irritada, resolvi aproveitar o tempo. Assim, pus-me a ouvir boa música e a escrever receitas lá na minha Agenda de Sabores. Resultado da gripalhada coloquei, só hoje, umas vinte. E, no total de um blogue com um mês de vida, o certo é que já lá estão 124 receitas óptimas, daquelas que fazem crescer água na boca.
Mas, irritada, resolvi aproveitar o tempo. Assim, pus-me a ouvir boa música e a escrever receitas lá na minha Agenda de Sabores. Resultado da gripalhada coloquei, só hoje, umas vinte. E, no total de um blogue com um mês de vida, o certo é que já lá estão 124 receitas óptimas, daquelas que fazem crescer água na boca.
Os que gostarem de cozinhar ou de comer, dêem uma espreitadela. E depois não digam que eu não sou uma verdadeira fadazinha do lar. Ou melhor, umas mãozinhas de ouro, capazes de vir a cozinhar tais acepipes para fora...
Riam-se, riam-se e ainda vão ter um surpresa!
HSC
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
A História
Esta é a história da Bélgica contada aos quadradinhos, para acabarem a semana a sorrir, que é preciso!
HSC
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Recomeçar...
É sabido que tenho uma vida muito mais ocupada do que a idade imporia que tivesse. Na maior parte dos dias, trabalho entre 8 a 12 horas, apenas interrompidas para a preparação e ingestão de alimentos. A senhora que vem aqui a casa faz exclusivamente limpezas. Da cozinha e da roupa trato eu, para poder quebrar as horas que passo frente a um computador.
Era capaz de ganhar bem melhor a minha vida a preparar alimentos para aqueles que, ou não têm tempo, ou não gostam de os cozinhar. Como não me apetece continuar a publicar dois livros por ano - o último que publiquei deixou-me muito cansada - e tenho recusado todos os convites para voltar à tv, a hipótese de constituir uma empresa de congelados ou de refeições na hora, não é, de todo, impossível. E seria uma surpresa para aqueles a quem presto consultoria financeira, que talvez se tornassem, também, meus clientes nessa área.
Por outro lado, pedem-me muito que faça coaching de desenvolvimento pessoal, em cursos ou via Skype. Tenho preparação para o efeito e a hipótese não está, de todo, arredada. Enfim, quando as consequências desta malfadada gripe já tiverem desaparecido, irei considerar aquelas hipóteses e mais uns convites que me fizeram e aguardam resposta.
Bom mesmo, era poder descansar e não fazer nada vivendo de uma reforma para a qual trabalhei mais de 50 anos. Mas como isso cai no domínio da utopia e queixar-me não está nos meus hábitos, haverá que dar outro rumo à minha vida. Aliás, já comecei tantas, que iniciar outra até é capaz de me agradar, agora que me parece, ficarei livre das políticas cá por casa...
HSC
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Na acalmia
As noticias sobre as presidenciais vão deslizando para dar lugar ao futebol, ao orçamento, às surpresas bancárias, enfim, ao quotidiano. A política pura e dura continua nos bastidores, mas já não nos entra pela casa dentro. É uma fase de acalmia que permite ir vendo algumas boas séries que andam por aí.
Por mim, sempre que posso oiço a Paula Moura Pinheiro, que continua a divulgar um Portugal que muitos desconhecem. É um gosto ouvi-la.
Estava a seguir a série Terapia que nos vinha revelando excelentes actrizes e um Virgílio Castelo no seu melhor. Mas, por algo que não percebi ainda, os dois últimos episódios pareceram-me a deslizar no conteúdo.
Continuo no Fox Crime a seguir atentamente o inspector Morse e seu ajudante Lewis, de que estou a gostar bastante.
Fora isto "zapeio" pelos noticiários e vou mudando logo que eles vão para os "frente a frente", agora com caras novas, ou quando começam a relatar as desgraças que vão pelo mundo, desde a India até à Europa.
Estava a seguir a série Terapia que nos vinha revelando excelentes actrizes e um Virgílio Castelo no seu melhor. Mas, por algo que não percebi ainda, os dois últimos episódios pareceram-me a deslizar no conteúdo.
Continuo no Fox Crime a seguir atentamente o inspector Morse e seu ajudante Lewis, de que estou a gostar bastante.
Fora isto "zapeio" pelos noticiários e vou mudando logo que eles vão para os "frente a frente", agora com caras novas, ou quando começam a relatar as desgraças que vão pelo mundo, desde a India até à Europa.
Não vejo telenovelas, mas vejo teleculinária e no momento acompanho, com alguma regularidade, uma senhora muito agradável, simples e bem disposta, que tem um programa intitulado Os Segredos da tia Cátia. Felizmente não nos fala de cátedra, não aparece como chef e mistura as receitas com ensinamentos para recuperar objectos.
Por fim, quando me preparo para ir dormir, vejo e oiço o Mezzo que é quase sempre uma dádiva divina e a receita ideal para bons sonhos. Vantagens, portanto, do período de acalmia que sopra sobre as nossas cabeças!
HSC
Por fim, quando me preparo para ir dormir, vejo e oiço o Mezzo que é quase sempre uma dádiva divina e a receita ideal para bons sonhos. Vantagens, portanto, do período de acalmia que sopra sobre as nossas cabeças!
HSC
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Política sexista
Há frases assassinas. Há frases sexistas. Esta, de Jerónimo de Sousa, atinge os dois objectivos. Que dirão as camaradas ao serviço do PCP?!
HSC
Nota: E mais umas palavrinhas sobre o tema lá no meu oestadodasartes.blogspot.pt
Nota: E mais umas palavrinhas sobre o tema lá no meu oestadodasartes.blogspot.pt
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Povo sábio...
Mesmo com a terrível "gripalhada" com que fui acometida, não resisti a ver o que se propalou pelos vários canais televisivos. Disse-se tudo e eu não acrescentaria nada de original.
Mas não posso deixar de referir que este povo a que orgulhosamente pertenço, além de sereno é imensamente sábio. Tanto, que resolveu não pôr todos os ovos no mesmo cesto. Governo de uma cor e presidência da república de outra. Tudo o resto que se diga serão filosofias...
HSC
Nota: mais umas palavrinhas sobre este tema lá no meu oestadodaarte.blogspot.pt
Nota: mais umas palavrinhas sobre este tema lá no meu oestadodaarte.blogspot.pt
domingo, 24 de janeiro de 2016
Cuidado com o coração!
Lá fui cumprir o dever cívico. No meu blogue O Estado da Arte conto, com pormenores, o estado em que o cumpri. Não foi dos melhores, como se poderá verificar!
Agora, no silêncio da minha casa e ao contrário do que é habitual, vou estar sozinha a acompanhar pela televisão, o desenrolar do acto eleitoral. Este ano e no rescaldo das legislativas preciso mesmo que assim seja.
Espero, sinceramente, que a abstenção diminua, porque ao contrário do que ouvi hoje a Jorge Sampaio, considero que um Presidente eleito por menos de metade dos portugueses, é uma fraqueza da democracia. E é grave, também, para o país, que metade dos seus eleitores não se reveja na mais alta personalidade da Nação.
Esperemos que tal não aconteça. Mas seja qual for o resultado final, algo é certo: os opinion makers vão ter pano para mangas nos próximos dias. Cuidado, pois, com o ritmo cardíaco daqueles que costumar seguir os noticiários nacionais!
HSC
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
O Estado da Arte
Pois é. Não pode ser sempre aqui. Hoje o post foi para o Estado da Arte. E ontem foram umas receitas óptimas para a Agenda de Sabores.
HSC
HSC
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
João Gilberto
Aqui no Fio de prumo temos João Gilberto em novo. No oestadodaarte.blogspot.pt temos João Gilberto mais velho. Ponha a tocar e feche os olhos. Dê-se a si próprio o tempo de ouvir estas duas pequenas maravilhas. E descanse do dia a dia!
HSC
Quanto mais lhe batem...
Estamos a dias do acto eleitoral, com cadernos onde vivos, mortos e emigrantes convivem sem problema. Parece que nenhum governo esteve interessado em actualizar os ditos, vá lá saber-se porquê...
Quem viaja de transportes públicos tem destas eleições uma noção muito diferente daquela que possuem os que se transportam no seu carrinho. Há dias, enquanto esperava na paragem o autocarro, uma senhora que se considerava socialista, dizia para a amiga: "eu ia votar Maria de Belem. Mas bateram tanto no homem que agora estou hesitante e sou capaz de lhe dar o meu voto". A outra que devia ser mais laranja do que rosa respondia-lhe que ela fazia bem.
Ouvi isto e pensei que, de facto, ter centrado toda a campanha a atirar contra Marcelo pode ter sido excessivo e provocar efeitos perversos, sobretudo nos votantes não partidários, fazendo eleger quem se pretende abater.
Daqui a uma semana já estaremos livres deste massacre televisivo, os opinion makers já estarão a debitar novas teorias sobre o ganhador e a prever, qual Maya, o futuro para os próximos anos. Até lá uns, mesmo não crentes, estarão a fazer preces para uma segunda volta. Outros estarão a fazer as mesmas preces para que ela se não dê. E os restantes, se o tempo permitir, irão dar uma volta com a família e saberão o resultado depois dos jogos de futebol ou da telenovela. Tudo isto existe, tudo isto é mais ou menos triste, tudo isto é Portugal!
HSC
Nota: ler texto mais pessoal em oestadodaarte.blogspot. pt
Nota: ler texto mais pessoal em oestadodaarte.blogspot. pt
domingo, 17 de janeiro de 2016
A rapariga dinamarquesa
Apesar de não muito empenhada - não estou nada em clima de dramas cinematográficos - fui ontem arrastada para ver A Rapariga Dinamarquesa. Embora toda a gente dissesse maravilhas do filme, eu não me apetecia ir vê-lo. Ainda bem que fui, porque obriga a pensar nos nossos preconceitos. Mas que levei um murro no estômago, isso, levei.
Ainda que o protagonista - Eddie Redmayne - e o realizador - Tom Hooper - sejam ingleses, a película é americana e o ambiente que ali se vive é marcadamente nórdico. Aliás, a principal figura feminina, Alicia Vikander, nasceu na Suécia
A história, muito bem contada e maravilhosamente interpretada - é difícil saber qual dos dois principais intérpretes é melhor - aborda um tema, ainda hoje muito pouco falado, quase tabu, que é o da transexualidade.
Senti-me várias vezes transportada aos ambientes bergmanianos e creio que isso não tenha sido um puro acaso. Há naquela história, na forma como o realizador mexe a máquina, algo de Bergman.
A película, baseada no livro de David Ebershoff, com o mesmo título, é uma marcante história de amor inspirada na vida de Lili Elbe e Gerda Wegener e quer realizador quer interpretes receberam já vários prémios.
Filme a não perder, para abrir a nossa mente. Mas vá preparado com lenços de papel. Eu, que sou duríssima neste tipo de fitas, fiquei com um nó na garganta que levou algum tempo a desfazer!
HSC
Nota: Pode em - oestadodaarte.blogspot.pt - ler algo mais pessoal sobre este tema.
Senti-me várias vezes transportada aos ambientes bergmanianos e creio que isso não tenha sido um puro acaso. Há naquela história, na forma como o realizador mexe a máquina, algo de Bergman.
A película, baseada no livro de David Ebershoff, com o mesmo título, é uma marcante história de amor inspirada na vida de Lili Elbe e Gerda Wegener e quer realizador quer interpretes receberam já vários prémios.
Filme a não perder, para abrir a nossa mente. Mas vá preparado com lenços de papel. Eu, que sou duríssima neste tipo de fitas, fiquei com um nó na garganta que levou algum tempo a desfazer!
HSC
Nota: Pode em - oestadodaarte.blogspot.pt - ler algo mais pessoal sobre este tema.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
A quem possa interessar...
Fui recentemente convidada para fazer uma palestra na EC.ON, no dia 14 de Maio próximo. Aceitei porque me pareceram interessantes os objectivos da escola e o modo como funciona.
Com efeito, o fim da EscritaCriativaOnline, EC.ON é
proporcionar, em regime sobretudo de e.learning, mas também presencial,
formações no domínio da escrita criativa de índole literária, comunicacional e
técnica. Adicionalmente, trabalha de forma intensa no campo das assessorias
literárias.
O grupo de formadores da EC.ON integra escritores e
professores com muita experiência nas áreas ligadas à escrita e os seus cursos têm-se desenvolvido com bastante sucesso.
Estes cursos têm um formato particularmente
personalizado, podendo a sua frequência, em regime directo, ser iniciada em
qualquer momento e, em regime de grupo, através da fixação de um cronograma.
Por outro lado, estes cursos acabam por aliar uma
dimensão lúdica e flexível ao treino expressivo individualizado, num tempo em
que, a par das instituições formadoras clássicas – escolas, academias,
universidades –, a iniciativa, a liberdade de escolha e as proximidades da rede
são, cada vez mais, elementos positivos e funcionais da nossa vida.
Quem quiser e estiver interessado em ouvir o que tenho para dizer basta seguir o link http://escritacriativaonline.net/cursos/icone/i05/. Ou, se preferir, escrever para o mail escritaconline@gmail.com.
Mas terá que se inscrever com antecedência porque já há poucos lugares disponíveis. O encontro decorrerá na Rua do Possolo 16 localizada entre a Estrela, a Lapa e Campo de Ourique
HSC
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Mulher Executiva
Há uns anos, quando lancei uma das várias revistas que tive a meu cargo, conheci duas jovens que já então se destacavam no horizonte daquelas jornalistas que escreviam sobre temas económicos. Trabalhei com ambas e portanto conheço a "matéria" de que são feitas. Chamam-se Isabel Canha e Maria Serina. Ambas trabalharam na Exame e foram directoras da Cosmopolitan.
Os anos passaram. Aqui e ali ia sabendo delas. Um dia contactaram-me pedido-me uma entrevista acerca da minha carreira para um livro que pretendiam editar sobre as mulheres que no passado haviam marcado de algum modo o país na área da gestão. E por detrás desta conversa soube o resto, que vos conto.
Em meados de 2015 é pelas suas mãos que surge um novo site - Mulher Executiva - dedicado às empresárias,
executivas, artistas, cientistas e empreendedoras de Portugal.
As áreas exploradas são as mais variadas: desde saúde, finanças,
carreira, bem-estar ou moda. Esta iniciativa está a marcar pela inovação e
dedicação às mulheres profissionais através de artigos, reportagens, perfis,
estudos, textos de opinião, contribuição de especialistas, entre outros.
Além
de fornecer às mulheres mais ferramentas para que possam progredir nas suas
carreiras, o site Mulher Executiva traz histórias inspiradoras
de profissionais que querem partilhar a sua realização.
Este
projecto surgiu porque em Portugal não existia nenhum produto de negócios e
carreira dirigido ao público feminino. Ambas sentiram, pela sua experiência, que
havia apetência para um produto do género.
O site está dividido em cinco categorias: “trabalhe com paixão”, “gaste com sentido”,
“viva com qualidade”, “desfrute com prazer” e “aprenda com os especialistas”.
Além da edição online,
os planos incluem edições especiais impressas, bem como livros e organização de
conferências relacionados com os negócios a carreira na
vertente feminina.
O que, no plano editorial, já aconteceu, nomeadamente com a saída do livro “Memorias de Executivas” que são lições de liderança de mulheres que deixaram a sua marca no mundo dos negócios. Nele encontramos oito entrevistas de vida com executivas para quem o género nunca foi uma limitação. Mulheres que não hesitaram em entrar em feudos masculinos, mesmo quando isso era quase uma ousadia. Competentes, destemidas, visionárias e determinadas, os seus testemunhos são uma inspiração para todas as mulheres que querem chegar onde merecem.
O que, no plano editorial, já aconteceu, nomeadamente com a saída do livro “Memorias de Executivas” que são lições de liderança de mulheres que deixaram a sua marca no mundo dos negócios. Nele encontramos oito entrevistas de vida com executivas para quem o género nunca foi uma limitação. Mulheres que não hesitaram em entrar em feudos masculinos, mesmo quando isso era quase uma ousadia. Competentes, destemidas, visionárias e determinadas, os seus testemunhos são uma inspiração para todas as mulheres que querem chegar onde merecem.
HSC
Nota O link para o site é http://executiva.pt
Nota O link para o site é http://executiva.pt
Queen & Bowie, em vida!
Uma pequena homenagem aos dois que, para mim, foram os maiores neste género de música. E curiosamente o vídeo foi-me enviado por um dos fiéis comentadores deste blog, a quem agradeço muito!
HSC
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Joy
Fui ver o filme Joy que acabou por dar o prémio de "Melhor Actriz de Comédia ou Musical" a Jennifer Lawrence. A película - uma Cinderela dos tempos modernos - pareceu-me um pouco desequilibrada no que se refere ao ritmo com que conta a história.
Com efeito três quartos da fita debruçam-se sobre os sucessivos insucessos da protagonista para, no último quarto, encontrar um final feliz que aparece um pouco sem se perceber como.
A interpretação de Lawrence é muito boa e merece ser realçada, até porque De Niro e Isabella Rossellini - a filha da mítica Ingrid Bergman - estão envelhecidos, não se destacando de forma particular e Bradley Cooper, o namorado de Irina, a ex namorada de Ronaldo, também não surpreende.
O guião assenta numa história verídica, mas tem cerca de 15 minutos a mais do que seriam necessários para a narrativa. O filme vale, assim, pela interpretação de Jennifer Lawrence já que, quer a realização, quer o argumento, ambos de David O. Russell, não são surpreendentes!
HSC
HSC
domingo, 10 de janeiro de 2016
Uma desilusão
Confesso que esta campanha pré eleitoral foi, para mim, uma tremenda desilusão. Não que estivesse à espera de muitos esclarecimentos, com tantos candidatos a aproveitar, assim, os seus minutos de glória. Mas não acreditava que fosse possível tanto "achincalhamento", tão baixo ataque pessoal. Ou muito me engano, ou a "abstenção" vai ser enorme. Irão votar aqueles que têm convicções partidárias fortes ou os que esperam benefícios pessoais. Duvido muito que, depois de tudo o que se viu e ouviu, um cidadão se sinta motivado a cumprir o seu dever.
E, agora, com as declarações de António Costa e do Presidente do PS, Carlos César, mais convencida fico do que acabo de afirmar. Parafraseando um familiar, o país merecia muito mais. Eu também acho!
HSC
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
O melhor caminho
Ouvi hoje, na televisão, uma parte do diálogo entre Judite de Sousa - que me pareceu cansada - e o General Ramalho Eanes que, ao contrário, me pareceu em boa forma. O tema em análise respeitava às eleições presidenciais e ao país.
É publico que nutro uma grande estima pelo casal que já esteve em Belém. Mas não foi isso que me fez ficar a ouvir o antigo Presidente. A razão esteve em algo que de há muito defendo e que sempre me emociona. Refiro-me à capacidade que o ser humano tem de, ao longo da sua vida, se refazer.
O General que ali estava a falar sobre a crispação da actual sociedade portuguesa e da urgência de a fazer desaparecer, era um homem bem diferente daquele que foi, no seu tempo, a primeira figura da Nação.
Quem ali estava era alguém que acompanhara a evolução da sociedade portuguesa, que a olhava com os olhos da experiência mas também com uma surpreendente capacidade de entender aquilo que muitos recusam ver. É que, quer gostemos quer não, Portugal mudou e a única forma de acompanhar essa mudança é, em primeiro lugar, tentar compreende-la e depois perceber porque é que ela aconteceu. Ramalho Eanes mostrou que isso é possível.
Não é um problema de gostar ou não do regime que temos. Eu até nem gosto. Mas isso não me faz viver em fractura constante, em litígio permanente, em confronto habitual. Gosto muito do meu país e isso faz com que sinta a obrigação de tentar perceber a sua evolução. Tenho convicções, mas não recuso as convicções dos outros.
Penso, como disse o General, que é tempo de reconciliar os portugueses. E se isso não for possível no imediato, que, ao menos, saibamos não estar em permanente agressão. O país precisa de paz e os portugueses precisam de ver se escolheram, ou não, o melhor caminho.
HSC
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Quem Feio ama!
António Feio continua presente na lembrança de muitos de nós, que rimos saudavelmente com os quadros da vida quotidiana que tão bem interpretava. É o meu caso que lembro bem o bem que ele me fez.
Por isso, um grupo de amigos resolveu prestar-lhe, no dia 26 de Janeiro, no Centro Cultural de Belem, uma homenagem, para que não nos esqueçamos da sua dádiva ao teatro.
A bilheteira do CCB já está aberta. Será um espectáculo impar, com muita emoção, que vai valer a pena. E, facto não menos importante - a mostrar que o mundo não é tão mau, como às vezes parece - , a receita de bilheteira reverterá para a Associação Portuguesa dos Cuidados Paliativos.
Se entenderem que está nas vossas mãos faze-lo, por favor divulguem o cartaz acima nas redes sociais que frequentem e pelos contactos das agendas que possuam. Julgo que irá ser algo muito intenso e bonito... Ajude quem se dispôs a ajudar!
HSC
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Frases assassinas
Durante esta campanha têm-se dito frases, no mínimo surpreendentes por parte de quem se pretende candidatar ao supremo lugar da nação. É de lamentar porque dão uma péssima imagem de quem as pronuncia. Mas , já o disse, quem está na política e quer ter sucesso liquidando os adversários, tem de possuir o chamado killer instinct.
Porém, os comentadores - pelo menos esses -, deviam abster-se de tal linguagem. O que não acontece, infelizmente. Nem mesmo com aqueles que mais responsabilidades culturais têm.
Por exemplo, o Maestro António Vitorino de Almeida terá afirmado a frase " Não acho que isto seja democracia. É uma badalhoquice." Pode até pensa-lo, mas confessa-lo neste momento, é uma excelente ajuda à abstenção!
HSC
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
O tempo ajuda...
O tempo tem beneficiado a campanha eleitoral. Com tanta chuva, o que as pessoas querem é voltar para casa. Logo, grande parte delas, abre a televisão para as notícias do futebol, sejam elas resultados dos jogos, transferências ou acções judiciais. Porque, nesta matéria, tudo empolga.
De caminho, no zapping habitual, lá apanham uns candidatos a debater e a debater-se acerca do que fariam como Presidentes da Republica.
Hoje foi a minha vez de apanhar Mariza versus Marcelo. A primeira foi ao "passado político" do Professor buscar inspiração. Este, foi aos princípios do Direito, tentar contrariar as afirmações da opositora.
Hoje foi a minha vez de apanhar Mariza versus Marcelo. A primeira foi ao "passado político" do Professor buscar inspiração. Este, foi aos princípios do Direito, tentar contrariar as afirmações da opositora.
No meio disto, ainda tiveram tempo e oportunidade para abordaram o aborto e as taxas moderadoras do mesmo. Convenhamos que para nos convencerem a votar nalgum deles, haveria temas mais interessantes!
Enfim, faz-se o que se pode com a prata da casa. Ou melhor com a casquinha da casa que as pratas já foram à vida...
HSC
domingo, 3 de janeiro de 2016
A razão das mulheres...
"Dizia uma para a outra:
- E tu, em quem votas?
- Deixa-os pousar...
( in http://duas-ou-tres.blogspot.pt/ )
Ora digam-me lá se este diálogo não revela uma profunda sabedoria? Às vezes, a brincar, dizem-se coisas muito sérias...
HSC
sábado, 2 de janeiro de 2016
Já em 2016
Começaram os debates presidenciais. E o Banif como tema central. Ou a estranha solução encontrada ainda em 2015, a qual podia ser bem diferente e menos penosa para os contribuintes se tivesse sido tomada em Janeiro de 2016.
Do papel do Presidente ou da clarificação do nosso regime semi presidencialista ( ? ) pouco ou nada se disse. Do que ouvi, Henrique Neto pareceu-me o mais consistente, mais centrado na definição do seu papel. Maria de Belém provocada por Paulo de Morais defendeu-se e fez bem, porque estes debates não devem destinar-se a enlamear ninguém. As acusações devem ser feitas com provas na mão. Sampaio da Novoa caminhou ao lado de Mariza até meio da rota, para depois divergirem. Marcelo e Tino de Rans, diálogo que, apesar do insólito, mereceu ser visto.
Confesso que não fiquei com nenhuma ideia clara, nova, do projecto de cada um. Mas esta eleição continuará marcada pela surpresa das legislativas e a maioria dos portugueses parece-me "não estar nem aí", como agora se diz, para o acto que se prepara.
Convenhamos que o calendário político destas duas eleições também não terá sido o mais inteligente. Mas disso, são claros os responsáveis, ou seja quem o propôs e aqueles que o aceitaram.
E assim já estamos, felizes, em 2016!
HSC
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