quinta-feira, 27 de maio de 2021

Novidades

A Ofélia - o estúdio criativo do Grupo Your - que foi buscar o nome e a inspiração a uma personagem do Hamlet de Shakespeare, a qual procura o equilíbrio entre a força do furacão e a personagem, teve a ideia de criar um podcast próprio, dedicado às “Mulheres Sem Medo”. O seu objetivo é oferecer uma visão das mulheres sobre os grandes temas da atualidade. E, de algum modo, pôr o mundo feminino a falar sobre assuntos que lhes são próprios, sem medo de quebrar tabus que, de alguma forma, ainda as condicionam.

Apresentado por Marta Aragão Pinto, Diretora Executiva da Ofélia, acompanhada por Sara do Ó, Founder & CEO do Grupo Your, cada programa terá uma “Mulher Sem Medo” como convidada, que falará livremente deste mundo ainda pouco (re)conhecido das nossas aspirações, dos nossos sonhos, das nossas limitações e do desejo de termos um papel próprio na sociedade em que vivemos.

O podcast vai estar disponível a partir do mês de Julho com Helena Sacadura Cabral como primeira convidada, a quem foi dada a honra de iniciar de iniciar este ciclo que, espero, será uma grande inspiração e referência não só para as duas apresentadoras, como para todas aquelas que o vierem a acompanhar. 

Em Setembro, arrancam as gravações da segunda temporada, com convidadas ainda por revelar. Todo este primeiro ciclo estará disponível nas nossos redes socais: Facebook, Instagram, Youtube e ainda no Spotify. Preparem-se porque vão ter algumas belas surpresas!

HSC

A prova



 Aqui ficam as provas da minha afirmação que tanta celeuma deu nas redes sociais. Não sou pessoa de medos e sou extremamente resiliente face ás difamações com que, em certos períodos, tentam atacar-me ou aos meus. Os espaços que ocupo nas redes sociais são espaços de debate, de conversa, de quotidiano, e, se possivel, de rir e de alegria. Por isso, bullyng ideológico comigo não dá!

HSC

terça-feira, 25 de maio de 2021

Quem é que entende?

Cheguei a esta bela idade, com o que os médicos classificavam, quando era criança de um "sopro cardíaco". Na altura tinha tido "anginas" e admitiu-se que a origem do mesmo, pudesse ter sido o alojamento de estreptococos no coração. E a opinião clinica geral, era de que com o crescimento tudo viria a normalizar-se. Não veio. 

E, uma vez, sentindo-me mal n Banco de Portugal, fui ao Gabinete Clínico onde o simpático médico de serviço me mandou fazer logo ali um eletrocardiograma. Resultado. depois confirmado por uma serie de outros exames, apontava a válvula aórtica como danificada. A partir daí, o meu querido amigo  cardiologista Pedro Abreu Loureiro e eu tentamos mante-la a funcionar. Foram longos anos de amizade e luta conjunta.

Um dia, há um ano, no Corte Inglês senti-me mal - só eu para lá ir no borburinho do Natal - e a partir daí não havia mais esperas. Era necessário fazer duas cirurgias. Uma para colocar um stent na aorta e outra para colocar a nova válvula. Já aqui vos falei da perícia que é necessário possuir para realizar tal intervenção e da forma quase irreal como o Dr Rui Teles a conduziu.

Chegada aqui, depois deste longuíssimo prólogo, vem a verdadeira questão que me levou a escreve-lo. É que dois dos medicamentos que tenho de tomar - Concor 2,5 e Homepassduo - não têm qualquer comparticipação. Tão pouco o terá a Aspirina 100 que daqui a um mês irá substituir o ultimo daqueles.

Felizmente posso pagá-los. Mas há muito mais pessoas que não podem. Qual é então a lógica que preside a que medicamentos indispensáveis ao bom funcionamento de um órgão vital, não mereçam ao SNS, aquela ajuda que muitos outros merecem, pese embora a sua discutível função?

Agora acredito que muitos cidadãos se sintam menorizados face a outros no plano da saúde. E este meu exemplo não é o mais gritante. Outros haverá, até piores. Por isso entendi levar ao conhecimento dos que me leem este meu caso.

Não sei qual a entidade que estabelece a lista dos medicamentos comparticipados. Mas como a evolução cientifica e tecnológica tem a velocidade do vento, seria bom rever anualmente estas listas face ao aparecimento de novos produtos farmacêuticos. Se não, quem é que entende casos como este, que suponho, deve estar adormecido?!

HSC


sábado, 15 de maio de 2021

A tal caixinha azul!


Se o ano de 2020 não foi dos melhores, o que se se lhe seguiu não tem sido brilhante. Com 36 livros publicados em vinte e tal anos, era muito natural que, mais tarde ou mais cedo, viesse a sofrer as consequências de tanto clic no meu computador.

Há uns quatro anos, os braços e as mãos começaram a dar-me dores insuportáveis e eu resolvi ir ao médico. Diagnóstico, após uma série de exames, revelou em ambos o síndroma do canal cárpico, cuja solução era operar. Para não fazer as duas ao mesmo tempo, escolhi a mão esquerda. Não guardo dessa intervenção grandes recordações. Mas, como por milagre, as dores do braço direito desapareceram e eu não tive que fazer a segunda intervenção.

Há cerca de um mês comecei a sentir que o lado direito, após o fim do ultimo livro, o PASSO A PASSO, estava a começar a dar sinais. Como da primeira vez fora operada por um ortopedista, desta não tive hesitação e fui para um neurocirurgião muito simpático, que olhou para mim e me disse que me iria operar. Mas, por um processo menos invasivo que o anterior e que não levaria mais de 5 pontos. Assim foi.

Vim para casa com total mobilidade dos dedos, sem dores, mas com um entorpecimento do polegar, indicador e médio. Como já não sou uma jovem, esses sintomas, disse-me, levariam ainda bastante tempo a desaparecer.

Quando tirei os pontos perguntei-lhe o que devia fazer em seguida. Fez um grande sorriso e disse-me. Pode fazer tudo. O que não deve é esquecer-se de fazer massagem na cicatriz, 3 vezes ao dia, com CREME NÍVEA. Aí foi a minha vez de dar uma gargalhada e de lhe explicar a minha ligação sentimental aqueles produtos, que até na doença me eram aconselhados!

Aqui têm, como cremes que sempre usei na saúde, me são seriamente receitados, agora, na doença... Repito aqui o que já disse antes: não tenho qualquer ligação à marca que não seja confiar nas suas qualidades. Pelos vistos estou certa, porque até o médico me manda usa-la!

HSC

sábado, 1 de maio de 2021

Parabéns!


Se fosse vivo seria Parabéns a primeira palavra que eu lhe diria hoje. Seguida do habitual beijo e do "que continues a ser feliz". Ele daria a sua sonora gargalhada e responderia "parabéns mãe, pelo filho que criaste". Ambos nos riríamos muito e  só o veria à noite porque o 1º de Maio era, também, o dia das celebrações politicas em que sempre andou metido. Hoje até acredito que o seu parto foi difícil, porque neste dia ele já só queria ver o mundo, para comemorar...

Acordei bem disposta, sonhei com ele e apeteceu-me passear por uns cantos onde ele costumava pousar. Foi o que fiz e conversamos um bom bocado. Contei-lhe que  já só tinha os pontos do punho para tirar, dei-lhe noticias da família e prometi que logo adormeceria a ouvir uma das suas musicas preferidas. Foi uma bela manhã passada em conjunto que me deixou feliz. Agora só me faltava mesmo dar um beijo ao André, o neto que tanto amo, tão parecido com o pai, e que é a melhor pessoa que conheço! 

HSC