A alegria não significa ausência de problemas, mas a energia
vital que nos motiva a seguir em frente, a criar, a transformar e a ter esperança de encontrar
sentido no caminho. É como um combustível interno: quanto mais a cultivamos,
mais força temos para viver plenamente.
A alegria é um motor de vida. Ela não elimina as
dificuldades, mas dá-nos a energia necessária para as enfrentar com coragem e
esperança. É a centelha que ilumina os dias nublados, a força silenciosa que
nos levanta, quando tudo parece pesar demais.
Quando cultivamos alegria, não estamos a negar a realidade,
mas a escolher olhar para ela com gratidão e abertura. É no gesto simples de
sorrir, no abraço sincero, no canto dos pássaros ou no pôr do sol que
encontramos combustível para seguir em frente.
A alegria não é um luxo, é uma necessidade vital. Ela nos
torna mais resilientes, mais humanos e mais próximos uns dos outros. Viver com
alegria é lembrar, todos os dias, que apesar das sombras, há sempre uma chama
dentro de nós, capaz de nos mover em direção à vida.
Alimentar a alegria, não é a fugir da realidade — é, sim, ampliar a nossa capacidade de a
enfrentar. É essa energia que transforma a rotina em presença, o cansaço em
esperança, e a dor em aprendizagem.
Ela não elimina a dor nem nega o absurdo da existência, mas
mostra-nos que, apesar de todas as dificuldades, a vida pode ser digna de ser
vivida. A alegria é resistência contra o vazio, é afirmação de que somos mais
do que circunstâncias passageiras.
Quando a cultivamos, compreendemos que viver não é esperar a
ausência de dificuldades, mas aprender a mover-se com leveza no meio a elas. A
alegria, afinal, não é um fim. É a afirmação de que somos mais do que quaisquer
circunstâncias passageiras.
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