sexta-feira, 31 de maio de 2019

O meu Google Chrome morre de dia

Não sei se é apenas a mim que isto acontece. Mas há mais de um mês que o motor de busca Google Chrome do meu Mac, não funciona. Não abre e apenas manda sucessivas mensagens a dizer que ocorreu um erro, quando pretendo utiliza-lo. É uma maçada porque era o que usava mais.
Só à noite é que consigo abri-lo e funcionar com ele, o que manifestamente, me não serve. Assim, passei-me para o Safari, mas gostava de saber se algum dos meus leitores tem o mesmo problema que eu...
Tentei apurar junto da NOS se havia algum problema, mas esclareceram-me que não...

HSC

quinta-feira, 30 de maio de 2019

O burnout, a doença do ano!

O conceito de burnout– termo inglês que se pode interpretar como "queimar por completo" - foi pela primeira vez referido no início dos anos 1970 pelo psicanalista Herbert J. Freudenberger (1926-1999), após verificar em si próprio, um forte estado de esgotamento físico, mental e emocional. 
Ora a Organização Mundial de Saúde acaba de o incluir na sua lista de doenças como um "síndroma da exaustão", no qual se atinge o ponto extremo de cansaço devido a uma atividade profissional exigente e stressante, que esgota a energia e nos leva a "desligar do mundo".
A doença, de acordo com a OMS, caracteriza-se por "um sentimento de exaustão, cinismo ou sentimentos negativistas ligados ao trabalho e eficácia profissional reduzida".
O diagnóstico é frequente em profissionais com actividades, sujeitas a turnos, como é o caso de médicos, enfermeiros e professores. Mas pode, por exemplo, afectar estudantes que se encontram sob a pressão dos exames e sujeitos a períodos de poucas horas de sono. Os principais sintomas são:
Cansaço extremo, físico e mental
Desmotivação
Isolamento
Dores de cabeça fortes e frequentes
Insónias
Tonturas
Tremores
Falta de ar
Oscilações de humor
Dificuldade de concentração
Problemas digestivos
Atendendo a que o "burnout" ocorre devido ao stress extremo da atividade profissional, impõe-se mudar as condições de trabalho e o seu tratamento obriga, forçosamente, a uma ausência do local onde se trabalha, seja essa ausência devida a folga ou férias, que são sempre benéficas para alterar as rotinas e tentar relaxar. Podem, também, ser úteis atividades de relaxamento; organizar o tempo e decidir prioridades; participar em momentos de lazer com familiares e amigos, seguir uma dieta equilibrada; e, mais importante procurar ajuda profissional.
Na classificação internacional de doenças da OMS, que serve de base para as estatísticas de saúde, o "burnout" surge na secção consagrada aos "problemas associados" ao emprego e desemprego, sendo descrito como “um síndroma resultante de 'stress' crónico no trabalho que não foi gerido com êxito".
Infelizmente em Portugal a maleita começa a tornar-se conhecida e já atacou pessoas que, à partida todos nós consideraríamos como imunes! 

HSC

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Que ninguém se queixe!


Termina hoje, à meia noite, uma campanha que tratou de tudo menos do que devia tratar, ou seja esclarecer os portugueses sobre o que significava ir votar no próximo domingo.
Foi, para os partidos ditos do arco da governação, uma espécie de primárias para as eleições legislativas que virão a seguir. A falta de qualidade da campanha irá determinar o nível de abstenção que, no seu pior momento, já chegou a atingir 66%. Suspeito que se vier muito calor se atinjam níveis  muito próximos daquele.
Mas que ninguém se queixe. Foram os ataques pessoais, a falta do esclarecimento prestado ao eleitor, as feiras e arruadas sem nexo, que determinaram o resultado que irá verificar-se. 
A animar tristemente a fotografia de uma Europa sem rumo, aparece a demissão de May e um Brexit sem solução à vista, que parecem dar razão aos eurocepticos.
E o homem que esteve na origem de tudo isto, passeia-se pelo mundo fazendo conferências sobre n'importe quoi...

HSC

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Fatima Lopes


Tenho particular apreço por certas mulheres que conheci na televisão. Na informação sou fã da Clara de Sousa, da Cristina Esteves e da Teresa Dimas.
No entretenimento sou fã da Fátima Lopes e da Cristina Ferreira. Com cada uma delas, por razões diferentes, tenho uma ligações sentimentais que se não explicam, mas que têm por base o profissionalismo com que exercem as suas funções. 
Nos homens o José Rodrigo dos Santos e o Pedro Pinto são os que melhor me informam e o Manuel Luis Goucha quem mais me diverte e está entre aqueles que mais respeito.
Hoje quero apenas referir a Fátima, porque li a excelente entrevista que concedeu ao Mauro Gonçalves do jornal on line Observador. Quem a conhece, como eu, "sente-a" viva e pragmática em tudo o que afirma. 
Conheço-a há perto de 20 anos e, em nenhuma altura, a senti vedeta ou afectada pelos sucessos ou insucessos. É uma mulher bem resolvida, que não quebra perante as dificuldades, que não se vitimiza nem se considera especial. 
Aconselho vivamente a leitura dessa longa conversa, porque nela faz uma análise muito objectiva do actual panorama televisivo. Mas, sobretudo, ensina-nos que sucessos e fracassos todos podemos ter. O que não podemos nem devemos, é baixar por esses factos, a qualidade daquilo que fazemos. Tem toda a razão!

HSC

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Os pobres ricos...

De facto a CGD constitui uma verdadeira Caixa de Pandora. Cada vez que se levanta uma ponta, descobre-se logo outra, mais ou menos expectável.
Depois do tristíssimo espectáculo d Comendador Joe Berardo - "Comendador" até quando? - avizinha-se agora outro família paupérrima, os Fino. Pelo que ouvimos - será que sabemos mesmo alguma coisa? - também os seus representantes nada têm para pagar as suas dívidas. Só nós mesmo, aqueles que têm os impostos em dia, é que terão de liquidar os seus impostos.
O panorama é tão lamentável que ainda se mantêm as condecorações oportunamente dadas a empresários como Berardo...
Não tenho, felizmente, nenhuma condecoração, porque nada terei feito para a merecer. Mas se a tivesse, confesso-vos que, neste momento, me sentiria muito envergonhada!

HSC

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Finalmente!


Sou, desde o principio, contra o malfadado Acordo (? ) Ortográfico em vigor. Hoje, em boa hora, ouvi no noticiário das oito horas na tvi uma entrevista à professora de português Maria do Carmo Vieira, que me deu imenso prazer. Deduzi da conversa tida com Pedro Pinto e Miguel Sousa Tavares, que o assunto  poderá vir a baixar à Assembleia da República, para ser discutido. 
Sim porque este Acordo, a que fomos submetidos, não foi, sequer, objecto de discussão publica. Foi imposto, apesar de só ter tido a aprovação de dois pareceres dos vinte e sete que sobre o mesmo foram pedidos.
E desses, um pertence ao Prof. Malaca Casteleiro, autor do bizarro projecto, que talvez tivesse ganho alguma coisa se tivesse meditado bem sobre o facto de que «começamos a aprender a língua pelo ouvido, quando crianças. Depois aprendemos pelos olhos, porque lemos as palavras". 
Aliás, «a função de uma ortografia não é nem facilitar o ensino da escrita nem reflectir a oralidade; a ortografia serve para codificar e garantir a coesão da língua escrita normalizada de uma comunidade nacional.»
Pode ser que a iniciativa pela qual se bate a professora Maria do Carmo Vieira abra, finalmente, as consciências para um debate alargado sobre o assunto. Porque é isso que se pretende, ao tentar encontrar a escrita que a nossa língua merece!

HSC

sábado, 11 de maio de 2019

Chega!


Ouvir falar Joe Berardo na Comissão de Inquérito da Assembleia da Republica, para a qual foi convocado e ter-se-lhe permitido responder como respondeu é, no mínimo, ultrajante.
O ar de gozo pessoal com que declarou que nada tinha como seu  e que não sabia a renda de casa que pagava, de mistura com gargalhada sonante que deu quando Cecilia Meireles lhe disse que deixaria de ser ele a nomear as pessoas que se ocupavam das "suas"obras, foi não só aviltante para a instituição que aqueles deputados representam, como foi humilhante para o cidadão português. E ainda teve o desplante de afirmar, que se estavam a brincar com ele, saia da reunião. 
Não sei nada dos regulamentos que regem aquelas Comissões de Inquérito. Mas sei que enquanto cidadã e contribuinte com impostos em dia, julgo que o Presidente ou algum dos deputados ali reunidos, o deveriam ter impedido de continuar no tom de chacota com que aquele senhor se comportou. Haja um mínimo de dignidade e profissionalismo, porque os portugueses não gostam de ser enxovalhados. 
Já nos bastou Constâncio com a sua amnésia precoce e Zeinal Bava com as suas académicas explicações em inglês tauromáquico. Chega!

HSC

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Os astutos banqueiros!



Os banqueiros dos principais bancos defendem que o multibanco deve ser pago ou ter critérios uniformes em toda a zona euro. 
Esta opinião foi apresentada durante o “CEO Banking Forum”, que decorreu na quarta-feira nas instalações da Nova SBE, em Cascais. Na generalidade, os responsáveis consideraram que, dado tratar-se de um serviço disponibilizado pelo banco, devia ser pago
Porém, a lei não permite esse pagamento, já que pela legislação nacional “está vedada a possibilidade de qualquer cobrança por operações de levantamento, depósito ou pagamento de serviços serem cobrados, encargos ou comissões, nas caixas automáticas, sejam elas da rede de Multibanco da SIBS ou sejam outras".
Convém lembrar que as caixas multibanco foram criadas para promover alguma competitividade e permitiram aos bancos diminuir não só número de agências, como reduzir o número de funcionários aos balcões. E, quer-se agora, por via de uma crescente utilização de caixas automáticas, que os utilizadores paguem por isso? 
Ou seja, primeiro cria-se a utilização, permite-se a sua gratuitidade, vai-se fidelizando os clientes e quando essa fidelização está criada, começam a cobrar-se comissões.
Nem os levantamentos ao balcão deveriam ser pagos, uma vez que o detentor do fundo depositado é o próprio cliente. Apesar disso os valores cobrados são bastante altos.
Se os bancos beneficiaram da diminuíção do número de agências, e do número de funcionários aos balcões, por via de uma crescente utilização de caixas automáticas querem agora, que paguemos por um benefício que foi deles?
Importa salientar que o incentivo à utilização não pode ser um caminho para depois se introduzirem novas comissões. Isso seria pouco sério e conduziria, no futuro, como reacção, a que se voltasse a ter o dinheiro guardado em casa.
Se os bancos, face às baixas taxas de juro praticadas – situação essa, sim, que, para mim, como economista, me preocupa– viram o seu negócio modificar-se, não podem pretender transferir para o cliente, o exclusivo peso da situação.
Terão de ter a criatividade suficiente para contornar o problema e habituarem-se a que o padrão bancário do passado se alterou. Se o não fizerem, digam adeus aos milhares de pequenos depositantes que preferirão ter as suas economias no colchão....

HSC