sábado, 31 de julho de 2010

Ele há dias loucos!

Continuo na rota do exotismo. Ontem fui entrevistada pelos meus amigos João Gobern e Pedro Rolo Duarte. Nem o ar condicionado do estúdio nos salvava. O calor continuava. E eu fui de cabeça toda molhada para a RDP. Não fora ter ido de boleia com o Pedro e o segurança não me deixaria entrar - eu que tive, na casa, um programa dois anos - porque não me reconheceu. Ficámos ali uns segundos até ele se convencer que a homónima era mesmo eu. Senti-me abaixo de humilhada e, não fora a gargalhada que dei perante o insólito da situação, talvez não tivesse entrado mesmo.
Tomei, então, a decisão fatal. Cortar o cabelo curtíssimo e empermanentar-me. Se bem o pensei melhor o fiz. Indescritível o desbaste sofrido. Se não tivesse quem me amasse pelo que sou, estaria perdida, pelo menos... por um ano. E os infantes ainda nem me viram. Vão internar-me por insanidade mental. Mas a loucura continuou.
Quando me deitei, olhei-me no espelho com alguma atenção. Pensei, para comigo, que já tivera, de facto, melhores dias. Adormeci algo meditabunda.
Hoje, ao levantar-me, esperava-me uma epifânia. O frigorífico pifara. Estava tão quente como resto da casa. E o meu precioso património gastronómico lá guardado, em estado muito semelhante ao meu.
No meio da desgraça, deu-me um ataque de riso enorme e resolvi partir para o Media Market para comprar outro. Amorosa e simpática como sou, consegui enternecer verdeiramente um jovem moçoilo que, por acaso, era fã de um dos infantes e...vá lá, também me apreciava um poucochinho. Assim, com a sua ternura, resolveu-me, ainda hoje, o problema. Milagres da política...
Com uma imensa piedade de mim própria, cansada e desfeita, tomei outra decisão. Entreguei-me aos cuidados estéticos, que são sempre retemperadores. E, finalmente, ao fim de 20 anos de um total clacissismo e grande discreção nestas matérias, mandei as regras às urtigas e disparei para unhas vermelhas nas mão e nos pés. Foi um momento glorioso no salão de beleza.
Quando cheguei a casa, o vizinho do rés do chão, um pouco assarapantado com tanto vermelho, deixou escapar um "está diferente", que me provocou nova gargalhada.
"É o pé" disse-lhe eu. "Pois é..." respondeu. Insólito diálogo.
Enfim, no mínimo, ele há dias loucos que não deviam, jamais, acontecer. Felizmente que, por um mês, não tenho televisão!
HSC

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um abrasador cansaço...

Ontem saí para jantar com amigos. Bairro Alto. O parque subterrâneo queimava os pneus. Os meus saltos discutiam com a bela calçada portuguesa. O restaurante tinha o nome de Esperança, mas ela esvaiu-se logo à entrada. O ar condicionado ligado e três portas abertas de par em par, deixavam qualquer um numa lástima.
Eu, qual espanhola prevenida, abanicava-me com um leque chinês. A luz de velas mínima não permitia a leitura do cardápio. Encomendei de cor e salteado um carpaccio de carne. Erro fatal. O dito fora cortado muito congelado e a água ensanguentada tirava-lhe todo o viço. Aguardei, mesmo assim, o moinho de pimenta que não apareceu. Depois percebi. Já vinha apimentado. Recusei. Se pago tenho direitos implícitos. Veio novo carpaccio. Sem pimenta. E sem pimenteiro também. Degluti, abanando-me.
De repente o ruído dos jovens que chegavam impediu que conseguissemos falar. Passámos a gritar. As pizzas dos meus amigos pareciam tão desfalecidas quanto o meu milimétrico lombo...
Resolvemos "desabancar" e ir comer um gelado. Eles. Eu não tinha capacidade, sequer, para dar ao queixo. Na gelataria, idem. Os cremes pareciam água. Fenecidos. É da crise, pensei.
Mesmo assim, os amigos comeram. Melhor, tentaram. Acabaram por beber o líquido. Eu só vi.
Iamos ficando progressivamente mais calados. De novo, o parque subterrâneo do Camões, mais abrasador ainda. A cheirar a borracha e tubos de escape.
Entro em casa qual Cinderela desfeita. Fui ao meu terraço. Nem uma brisa. O termómetro deixado pelo cônjuge, marcava 35º.
Hesitei em ir ou não, dormir para um hotel. E mal disse a minha decisão de não ter ar condicionado. Deitei-me com duas colunas ventoínhas a sugarem-me os lençóis. Acordei vagamente constipada.
Há dias, há noites, há calores, que não deviam existir. Para os quais não estou vocacionada. Em solidariedade com a autora do blogue Criativemo-nos, declaro que fui invadida por um abrasador cansaço...
HSC


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prata e bronze


Acabo de ouvir. O nosso atletismo está de parabéns. Duas mulheres, Naide Gomes e Jéssica Augusto trazem para Portugal um segundo e um terceiro lugar nos Europeus de Atletismo de Barcelona.
Naide mantem a melhor marca nacional de salto em comprimento e repete a proeza de há quatro anos em Gotemburgo onde tambem ficou em segundo lugar. Este ano esteve quase a trazer o ouro.
Jessica destaca-se nos 10.000 metros e confirma as esperanças que muitos de nós depositavamos na atleta nortenha. Portugal deve sentir-se orgulhoso.

HSC

Os mais ricos

Há três anos que a revista Exame elenca os 25 mais ricos de Portugal. E, de forma geral, os mais ricos empobreceram neste triénio. De facto, passaram de um bolo global de 20600 milhões de euros em 2007 para 14700 milhões este ano, o que significa uma quebra de 6% em relação ao ano anterior e de 28,5% relativamente a 2007. Claro que estas perdas não foram igualmente distribuídas. E houve mesmo quem aumentasse o seu património como foi o caso de sete deles. A lista continua encabeçada por Américo Amorim com 2188,4 milhões de euros. Mas a maior subida foi protagonizada por Alexandre Soares dos Santos que, em 2010, tem 1015 milhões de euros quando, no ano passado, tinha 665 milhões.
No sentido inverso Belmiro de Azevedo, embora continue o segundo da lista, viu a sua fortuna agora avaliada em 1300 milhões de euros, perder mais de 10% relativamente a 2009. E em 2007 este empresário valia 3000 milhões de euros...
É claro que quando se atenta na dimensão do país, estes valores causam alguma perplexidade. Mas também é verdade que, mesmo entre os ricos, que deveriam ser o motor das nossas empresas, a crise obrigou a dieta. Resta é saber por quanto tempo!

HSC

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ainda outra pequena "estória"

Há muitos anos chefiei uma missão económica ao Japão. Tudo estava tratado e o programa aprovado por parte de ambos os países.
Chegados a Tóquio lá nos esperava o representante nipónico. Como eu era a única mulher ele ficou um pouco embaraçado à procura do Dr. Sacadura Cabral. Quando lhe disse que era eu, o desgraçado ia morrendo...
Esclareceu-me, então, que o programa preparado se destinava só a homens e que, face à minha presença, seria necessário adequá-lo. Aliás, uma das suas grandes preocupações era, justamente, um jantar numa casa de gueixas, onde não era suposto ir uma mulher!
Respondi-lhe que o programa iria ser cumprido exactamente como previsto e que eu não dispensava esse jantar. Ainda hoje me rio, ao recordar essa "missão" que até correu bastante bem, apesar da frieza com que fui tratada pelas ditas senhoras.
O pior, estava porém para acontecer e havia, surpreendentemente, de surgir do nosso Embaixador no país, que decidiu fazer "um jantar para homens". Fez. Eu, claro, não fui. Mas chegada a Lisboa, queixei-me de imediato. E o meu Governador, sentindo a justeza do queixume, deu-lhe seguimento.
Nunca mais esqueci o nome do diplomata em causa que, sendo já velho na altura, não deve, hoje, pertencer ao mundo dos vivos...
E jurei, naquele momento, que o sucedido jamais voltaria a acontecer sem que eu ripostasse, de imediato, a indelicadeza!...

HSC

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O género nos cabeçalhos...

Não sou uma feminista militante. Talvez porque nunca precisei de o ser. Talvez porque, antes de mim, muitas delas lutaram para que eu usufua da minha actual liberdade. Mas também é verdade que nunca permiti que me diminuissem por ser mulher.
Hoje recebi um aviso de tranferência bancária que começava por " Exmo(a) Senhor(a)". Devo andar a precisar de férias, porque de modo inesperado, o tratamento me irritou. E, se por deferência dos quase 52% que já somos, a carta começasse por " Exma(o) Senhor(a)"?
Será que estes resquícios ficaram de uma época em que as mulheres não existiam do ponto de vista administrativo, social, económico e financeiro?
Mas, hoje, nós existimos, sob todos estes aspectos. E, como disse, até somos mais. Não será altura de mudar de cabeçalhos?

HSC

Chuva de Verão

No seu belíssimo blogue "Criativemo-nos", a dona postou, há dias, o que abaixo reproduzo:
"Informo que chove.
Depois de um dia abrasador, de enxames de turistas de perna ao léu e línguas fartamente desatadas, entretidos com objectivas e mapas ao contrário, as nuvens aproximaram-se sorrateiramente e despejam bategas frescas sobre a cidade extenuada.
Que limpe e serene as ruas, os telhados e os seres vivos.
É para isso que surge, creio".
O texto, curto, é lindíssimo. E eficaz. Porque fiquei sedenta de algo semelhante, aqui em Lisboa. Explico-me. Gosto de contrastes, de coisas inesperadas, de alguma dose de raridade.
Defeito ou qualidade - depende do ponto de vista -, que terei herdado de minha Mãe, que levou toda a sua vida a surpreender-me. Tal como ela, gosto de chuva no Verão. Tanto, como de sol no Inverno.
Por uma qualquer razão oculta, aquelas palavras fizeram-me recordá-la e, por causa dela, lembrar África e os seus dias abrasadores que, de repente, eram banhados com as lágrimas torrenciais do Senhor. Para nos limparem a alma.
Obrigada Margarida!

HSC

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Três notícias

Hoje três notícias chamaram a minha atenção. Uma relativa a Saramago, outra ao semanário Sol e outra ainda à dívida angolana. Qualquer delas me provocou alguma perplexidade.
A primeira dá-nos conta de que em Abril passado, um tribunal espanhol condenou o escritor a pagar ao Tesouro de Espanha a quantia de 700 mil euros de impostos relativos aos anos fiscais de 1997 a 2000. O Nobel terá recorrido com o argumento de que o seu centro de interesses vitais e económicos estava em Portugal. Assim, embora a sua residência permanente fosse em Espanha, para efeitos de fisco ele residia em Portugal. Pergunto: poderei, mesmo não sendo nobelizada, fazer o mesmo? Dava-me um certo jeito!
A segunda informa-nos que Rui Pedro Soares, ex administrador da PT, admite converter a indemnização a que se sente com ditreito por parte daquele jornal, em capital aplicado na compra do mesmo. Assim, em lugar do cheque, receberia as acções correspondentes...
A terceira revela que, num gesto de boa vontade, José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola prometeu ao Presidente de Portugal que o seu país ia pagar o que devia às nossas empresas. Às grandes fá-lo-ia de forma faseada e às pequenas nos próximos dois meses.
Mais tarde viria "um esclarecimento" que admitia que a citada liquidação poderia vir a ser feita em títulos da dívida pública!
Nós já sabíamos que Portugal era um país muito creativo. Agora ficámos a saber que Angola não lhe fica atrás.Vantagens de ter tido bons professores...

HSC

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Já disseram alguma coisa...

Ontem as televisões insistiram nas notícias sobre as dificuldades que o BCP poderia estar a passar. Para ajudar à já nossa fraca confiança no país e em nós próprios, o relatório do Banco de Portugal veio dizer que o ano de 2010 não seria tão mau como previsto, mas as previsões para 2011 eram infelizmente piores do que antes se admitira. E, num golpe de mesericórdia, o nosso rating desceu na Mody's dois pontos.
Quanto ao BCP apenas o Ministro das Finanças veio, em "sotto voce", dizer que os testes de stress feitos revelavam um sistema financeiro robusto. Mas nem a CMVM nem o BdP se disponibilizaram para abordar a questão. E era a voz destas entidades que nós queríamos ouvir.
Que Teixeira dos Santos faça o marketing da sua área não me tranquiliza nada. Já ouvia histórias da carochinha em pequena e não acreditava nelas...
O que eu penso que se impõe é que as autoridades competentes de fiscalização nos esclareçam e nos tranquilizem - ou não - sobre os riscos que estamos a correr. Não podem, não devem, ser os envolvidos a dar a cara pela segurança do banco que lhes paga. E se isto não for atempadamente feito - do meu ponto de vista, já deveria ter sido - vai haver, mais tarde ou mais cedo, uma corrida ao Millennium. E, nessa altura... pode ser já muito tarde!
HSC

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ninguém diz nada?!

Nos últimos tempos têm corrido notícias sobre dificuldades que o BCP estaria atravessar. Vários elementos do Banco e outras individualidades, nomeadamente o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, têm vindo a terreiro tranquilizar os evenuais interessados, garantindo a solidez da nossa banca. O que, evidentemente, depois do historial recente dos mercados financeiros, não basta.
Ora face ao problema e atendendo ao que já se passou com o BPN e com o BPP, impõe-se que as autoridades de fiscalização da actividade bancária venham publicamente esclarecer o que se passa. Se tal não acontecer, a corrida às contas pode, mesmo, vir a causar sérios problemas de liquidez ao BCP e precipitar aquilo que, neste momento, se diz ser apenas um boato.
Por mim, tenho uma ideia do que possa estar a passar-se. Mas não é com "ideias" que as questões se resolvem. É com factos e com garantias das autoridades monetárias competentes.

HSC

domingo, 11 de julho de 2010

50 anos de pílula!

Passam hoje 50 anos sobre a criação da pílula contraceptiva. Anos que permitiram à mulher controlar o seu destino. Anos de liberdade e de fruição do seu próprio corpo. Anos que nos concederam a possibilidade de conhecer quem sexualmente somos. Anos que nos permitiram o prazer sem culpa e sem receios.
A sua descoberta - na base da qual estão três quimicos, Carl Djerassi, Luis Miramonte e George Rosenkranz - marca definitivamente o destino do sexo feminino. Relembrá-lo hoje é um dever para todas as Mulheres. A pílula contraceptiva fez mais por nós do que muitos e muitos anos de legislação a dizer que temos os mesmos direitos que os homens!

HSC

Já são 302

Eu tinha pensado fazer este post quando chegasse aos 300 leitores fiéis. Mas quando hoje abri o PC encontrei o mágico 302. Fiquei naturalmente contente. Em ano e meio deste blogue, sem pressas, os "amigos" foram chegando. Como na canção, primeiro vem um, depois mais outro, este trás mais outro e, devagar, eles começaram a visitar-me. A todos o meu obrigada porque foi o conjunto deles e cada um em particular, que justificaram que mantivesse este blogue!

HSC

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A silly season

Quem se dedique a olhar os jornais ou a ver e ouvir os noticiários tem três opções: o futebol, o filho de Cristiano Ronaldo ou a telenovela da Vivo. Tudo questões importantes em tempos conturbados. Entretanto, o PM inaugura uns resquícios de coisa nenhuma, os líderes partidários lançam os apelos característicos do fim de estação política - vulgo saldos - e... a crise segue dentro de instantes. O pessoal, sem dinheiro, paga férias antecipadas na Marsans e fica sem elas e sem ele... Tudo próprio de um país em desenvolvimento.
Em Outubro o pessoal vai compreender que lhe entraram fortemente no bolso, mas como vem logo a seguir o Natal, encosta à box e diz que vai pensar no assunto em Janeiro. Excepto aqueles que, como eu, passam todos os meses recibos verdes e que vêem a receita depreciada e o imposto aumentado. Logo há que fazer contas e ver se não valerá a pena trabalhar menos.
No meu caso, volto talvez, quem sabe, às explicações porque aí não há tributação na fonte e filhos pouco estudiosos a precisarem de ajuda nunca faltaram no país. Nem sei se diga (in)felizmente...
É assim a silly season em tempos de crise!

HSC

domingo, 4 de julho de 2010

As vidas que não vivemos...

Penso frequentemente em como teria sido a minha vida se, em vez de uma determinada opção, eu tivesse escolhido outra diferente. Não sei se isto é muito frequente ou não. Comigo é. E diverte-me!
Hoje fui ao aeroporto buscar o meu filho mais novo que tinha ido a Bruxelas ver o irmão. O dia estava insuportável de calor e, ou por influência disso, ou porque estava inquieta com as notícias, deu-me para divagar sobre o tema. Lembrei-me do tempo da Faculdade e dum namoro longo que por lá tive. Longo demais, como diria a minha mãe, que não o apoiava e era muito pragmática em questões várias, mas sobretudo nas sentimentais. Ora a filosofia deu-me para pensar o que poderia ter acontecido se tivessemos casado, se teria tido filhos ou não, se teria trabalhado ou não, se me teria divorciado ou não, enfim um mundo de interrogações que o meu infante em calções - sim é verdade, ele usa calções com frequência ao fim de semana - oportunamente interrompeu...
Quando, pelo caminho de volta, lhe contei das minhas cogitações, com muito sentido do humor, disse-me: "bom, se tenho demorado mais uns minutos...nós nem já existiamos, nessa versão rocambulesca da tua vida".
Dei uma gargalhada e ele disse-me "olha mãe, devias escrever guiões!". Quem sabe? respondi-lhe. Talvez quando fores ministro. Vinguei-me!


HSC

sábado, 3 de julho de 2010

Poupem-nos!

Confesso já não sei o que é pior, se o futebol se os discursos do governo. Não se consegue ligar um canal que se não apanhe um intelectual da bola ou um intelectual da política a botar discurso. Deixou de haver crise. Sócrates está, por isso, feliz. Não fora a telenovela da VIVO estar ainda "viva" até ao dia 16 deste mês, para animar vagamente as hostes e estaríamos todos bastante estupidificados.
Nos cafés e nos restaurantes, nos jantares e nos almoços, o tema é sempre o mesmo, o Prof. Queiroz, o Figo, o Cristiano, a Fifa, os árbitros, enfim um rol de queixas ou de análises que ocupam, todos os dias, há um mês, os ecrãs televisivos.
Eu gosto de futebol. Mas servido em doses deste calibre, qualquer um se sente enjoado. É esse o estado em que me encontro.
É uma prática desportiva, é um valor para o país, representa-nos lá fora, motiva o patriotismo... mas existe Vida para além dele. Basta de tanta análise, de tanta filosofia e de tanta mediocridade. Nós já fomos eliminados. Poupem-nos. Já chega!

HSC