segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A acabar a... experiência!

Há um mês escrevi aqui um post, intitulado "À experiência", em que dava conta de que iria participar, durante 5 semanas, no programa O RESTO É CONVERSA, que serviria  de rampa para o novo concurso de Pedro Fernandes, VER PARA CRER. Falta-nos, assim, uma semana para desaparecermos do ecrã e dar o espaço ao dito concurso, ao qual desejo o maior sucesso.
Para mim, foi um tempo divertido, com gente de quem gosto e com quem estreitei relações. Fui tratada como uma princesa pela CORAL, a nossa produtora, que tudo fez para que eu me sentisse confortável. O mesmo digo da Felipa, aquela amiga especial que consegue, sempre, arrastar-nos para o que ela quer e nós temos reticências em fazer. Estava eu nas minhas tamanquinhas a preparar a saída do novo livro quando, vem ela, um autêntico furacão, tirar-me da quietude do lançamento
Logo eu, que tinha tido uma experiência traumatizante na SIC, com a antiga produtora e a antiga direção, que nos tratou -  ao Mario Zambujal e a mim - de forma muito pouco elegante. Felizmente a estação tem hoje á frente Daniel Oliveira de quem muito gosto.
Com esta aventura na TVI fiquei, de novo, conciliada com a televisão. E tenho a certeza de que, com o Daniel Oliveira, tudo teria sido diferente, no passado. Poderíamos sair na mesma, mas seriamos corretamente tratados. Disso não tenho qualquer dúvida!
A Felipa Garnel apostou em nós e se tivessemos podido fazer algo de parecido com a brasileira SAIA JUSTA, teriamos tido, talvez, sucesso garantido. Não foi possível, porque nem uma semana tivemos para nos preparar. Mas cumprimos a promessa de rir e distrair.
Quem sabe, se não acabaremos por o fazer, noutro tempo e noutro local, com outros conteúdos? Houve quem gostasse de nos ver e se divertisse bastante connosco.
Até 8 de Outubro é lá no O RESTO É CONVERSA,  que iremos despedirmo-nos de vós. Depois, o tempo e o modo determinarão o que se irá seguir...

HSC

sábado, 28 de setembro de 2019

Armas ou panelas?

Há um ano que se anda à volta da "estória" do roubo de armas em Tancos, a qual pela gravidade que reveste, deveria ficar na História do país. 
O que se tem ouvido e lido, se tomado a sério, imporia, logo no início, medidas de exceção. Não foi o que aconteceu. Até há bem pouco tempo parecia que tinha havido apenas um roubo de panelas de cozinha, numa qualquer Feira Popular.
Já estamos tão habituados a trapalhadas, que nem sequer nos espantamos que o PR, um primeiro ministro, um ministro e algumas altas patentes militares sejam arrastadas para o centro deste furacão e ninguém ponha ordem no assunto e esclareça o povinho sobre o que se passa. E tudo isto, claro, em plena e séria campanha eleitoral...

HSC

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Gente que não sabe estar


Num período de caça ao voto, a que liricamente chamamos de eleitoral, surpreende que alguém consiga fazer-nos rir diariamente sobre o tema da política que, como sabemos, é suposto não fazer rir ninguém.
Ricardo Araujo Pereira tem a seu favor, convenhamos, factos politicos e autores dos mesmos que, por si só, permitem uma enorme risada. Mas ele consegue transforma-los naquilo que eles verdadeiramente são. Ou seja uma tragicomédia. Mas fa-lo com tal humor, com tal qualidade que sabe por-nos a rir de nós próprios. Porque é isso que ele faz de forma admirável através dos politicos que escolhe e dos factos que relata. É preciso ser mesmo muito bom, para o fazer e ainda ter a colaboração dos visados. 
Por mim, todos sabem que gosto de rir e de o fazer a meu próprio respeito. Assim estou extremamente grata ao RAP pelas seriíssimas gargalhadas que, à sua custa, tenho dado. 
Parabéns ao autor e à TVI.

HSC

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Re-escrever a História

O Supremo Tribunal de Espanha decidiu a favor do Governo socialista e ordenou a exumação de Franco do Vale dos Caídos. Os restos mortais do ditador vão ser transferidos para o Cemitério El Pardo.
A família de Francisco Franco recorreu aos tribunais e ameaçou enterrar os restos do ditador na Catedral da Almudena, onde possui uma campa. A perspetiva de transferir o culto ao caudilho para pleno centro de Madrid fez o Governo apertar o cerco à família Franco. 
O executivo anunciou, então, o enterro do ditador no cemitério El Pardo, nos arredores de Madrid, o mesmo onde está enterrada a mulher de Franco.
O Governo alegava razões de segurança e de ordem pública para impedir o enterro de franco na Catedral de Madrid.
A decisão do Supremo Tribunal foi tomada esta terça-feira, no dia em que se dissolvem as cortes e em plena pré-campanha eleitoral.

                                                     in TSF

Independentemente das razões de natureza ideológica que estejam na base desta decisão – será que a trasladação de Franco altera, em alguma coisa, a história da Espanha? - há nela algo que me incomoda, talvez porque eu própria já tenha passado por uma situação que se assemelha.
Creio que, depois de alguém morrer, se devem cumprir os desejos expressos por cada um ou, na ausência deles, que seja a família próxima a decidir o que fazer com o cadáver do ente que acaba de perder.
O governo espanhol tomou esta decisão contra a vontade da família do caudilho, impondo que Franco ficasse enterrado ao lado da sua mulher. 
Mas com que direito, pergunto, um governo se apodera do destino que, no seu tempo, foi considerado o mais digno, obrigando a família, ditatorialmente, a aceitá-lo?
Serão, possivelmente, razões desta natureza, que levam a que o corpo de Marcelo Caetano continue em terras brasileiras e que o meu filho Miguel não pudesse ter tido, como era meu desejo, um funeral vivido em toda a intimidade. É triste!

HSC

domingo, 22 de setembro de 2019

Lá se vai o bitoque...

O Reitor da Universidade de Coimbra, Amilcar Falcão, parece querer competir, em popularidade, com Greta Thunberg, a adolescente ativista em greve escolar. 
Com efeito, esta última, sentada ao lado de António Guterres, falou na abertura da Cúpula do Clima da ONU, para salientar que “os jovens têm força para pressionar governantes por mudanças”.
Já o Reitor, em defesa de princípios semelhantes, decidiu proibir nos refeitórios da Universidade, o consumo de carne de vaca, medida que, não resolvendo qualquer problema, entende ser importante na consciencialização do mundo académico.
Tal decisão, pouco expectável num académico de excelência - já que não obedece a critérios científicos - foi, diz-se, apoiada pelos alunos, embora, curiosamente, não respeite a liberdade de escolha dos mesmos. 
Haverá sempre, julgo, quem goste de comer um bitoque ou um hambúrguer – mais compatíveis com a algibeira estudantil – e quem considere que carne de vaca deve fazer parte da sua dieta alimentar. 
Com tal decisão, a partir de 2020, estas almas ficam obrigadas a comer fora da Universidade. Algo me diz, haver nesta deliberação um vago toque totalitário. Porque, daqui a pouco, a liberdade individual desaparece, para dar lugar a uma ditadura do politicamente correto, cujo único objectivo é proteger os seus arrojos com uma superioridade moral, ditada neste caso, pela luta contra as alterações climáticas.
Em tempos de populismo, já nem sequer se considera bizarro que um académico de topo tome este tipo de decisões!

HSC

sábado, 21 de setembro de 2019

Está tudo doido!


O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, disse esta quinta-feira que “lamenta profundamente” ter escurecido o tom da pele para uma festa, em 2001, depois de a revista Time ter divulgando uma fotografia em pleno arranque da campanha eleitoral no país.
A imagem, que mostra Trudeau, então com 29 anos, na companhia de quatro mulheres, foi retirado de um álbum de final de ano de uma escola privada de Vancouver, onde Trudeau ensinava, e foi captada durante uma festa com o tema das Mil e Uma Noites.

                                                  In Observador

Nem sei o que é mais lamentável. Se o pedido de desculpas, se o politicamente correto que as ditou. Isto numas eleições renhidas, como as que, no Canadá, estão a correr.
Lamentável, é o mínimo que posso dizer!

HSC

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O 11 de Setembro


Passam hoje 18 anos sobre os fatídicos acontecimentos do 11 de Setembro. Aos poucos, eles vão-se esquecendo em nome de outros mais recentes. Possivelmente é esta a lei da vida.
Há 18 anos pelas 8h46 um Boeing 767 da American Airlines chocava com a torre norte do World Trade Center. Uns minutos depois seria a torre sul a visada. Duas horas mais tarde o que restava do que havia sido aquele local, eram cadáveres e escombros.
Um terceiro avião despenhar-se-ia sobre o Pentágono em Washington e um quarto a sudoeste de Pittsburg, quando se dirigia para aquela primeira cidade. O balanço destes quatro atentados suicidas seria de 2977 mortos e 6291 feridos. 
Este dia é dedicado, desde então, à oração pelos mortos, que receberam, a título póstumo, a Medalha de Ouro do Congresso. Todos edifícios têm, dede então, nesse dia, a bandeira a meia haste.
O mundo que assistiu horrorizado às imagens que a televisão transmitia, já pouco relembra este trágico acontecimento que também teve nos bombeiros os seus heróis.
Não me parece que esse esquecimento seja saudável. Embora não seja passadista, é bom lembrar que o futuro de um país se faz do presente e da memória do passado, que não vale a pena ignorar porque ela estará sempre a aparecer!

HSC

terça-feira, 10 de setembro de 2019

As coimas aplicadas pela AdC

A Autoridade da Concorrência (AdC) condenou 14 bancos, que operam em Portugal, ao pagamento de coimas que ascendem a 225 milhões de eurosEm causa está a prática concertada de troca de informação comercial sensível no período entre 2002 e 2013.
De acordo com os elementos constantes dos autos, a prática terá durado, pelo menos, entre maio de 2002 e março de 2013, data em que a AdC realizou diligências de busca e apreensão nas instalações dos bancos visados.
Por parte da AdC, o processo está concluído. Os bancos visados poderão recorrer da decisão da AdC para o Tribunal de Concorrência, Regulação e Supervisão, que apreciará esses recursos.
AdC não tem conhecimento da existência de condenações semelhantes (nos mesmos mercados) noutros Estados Membros da União Europeia, sendo, por isso, esta uma condenação inédita.

São muitas as perguntas e as inquietações que esta decisão levanta. Não as vou colocar aqui, por terem, algumas, caracter eminentemente técnico ou também político, e eu entender que não é em época eleitoral que elas devem ser questionadas.
Mas é mais uma providência que revela, por parte da banca, um comportamento altamente duvidoso e nocivo para todos aqueles que a ela recorrem. Pessoalmente é algo que me causa uma enorme desconfiança em instituições onde somos obrigados a colocar as poupanças que, ao longo da vida, tenhamos feito!

HSC

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

O que está por detrás disto?


Em entrevista divulgada hoje no Jornal de Negócios Mario Centeno, admitiu que os aumentos do próximo ano serão iguais à inflação.
O ministro das Finanças disse também que, na próxima legislatura, haverá lugar à redução de IRS para aqueles rendimentos que menos beneficiaram com as alterações aos escalões. Mas afastou cortes no IRC ou no IVA.
De acordo com Mário Centeno, a mudança nos escalões do IRS dirigiu-se aos rendimentos mais baixos, mas na próxima legislatura será possível beneficiar a classe média.
Na entrevista, Mário Centeno mostrou-se disponível para continuar como ministro das Finanças caso o Partido Socialista (PS) vença as eleições.
"Primeiro, vamos obviamente pedir a opinião dos portugueses sobre esta legislatura e isto dará o resultado das eleições. A partir dai, veremos. Assumi um compromisso e esse compromisso foi para esta legislatura. 
Sou presidente do Eurogrupo, tenho como objetivo terminar o mandato como presidente do Eurogrupo se o resultado das eleições de 6 de outubro assim o permitir", sublinhou.
Mário Centeno diz que "mais do que vontade ou a disponibilidade pessoal", o importante é "permitir aos portugueses avaliar a legislatura que agora termina, assim como as propostas que estão em cima da mesa para a próxima legislatura".
"O PS deve fazer, face aos resultados eleitorais, aquilo que fez em 2015, que é procurar no quadro parlamentar que saia das eleições uma solução que seja estável, que dê clareza à política económica e orçamental portuguesa e permita que num processo muito participado de reformas e de credibilidade, e, portanto consolidação orçamental, Portugal possa manter as linhas de evolução que tem tido nos últimos anos", disse.
Mário Centeno defende também na entrevista que em "crise já se pode deixar os estabilizadores automáticos funcionar até dois pontos do Produto Interno Bruto (PIB)".
O governante refere também na entrevista que na política económica "as pessoas acham que estão cheias de coragem", mas isso não existe, há "é uma boa análise e bons dados".

                     Excertos retirados da TSF radio noticias

Quando leio um discurso deste género - Centeno é, hoje, além de economista, um politico refinado - por parte de um profissional da área em que me movo, pergunto sempre "o que será que está por detrás disto". É exactamente a pergunta que neste momento estou a fazer...

HSC

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

A ressaca

“Contrariando os números oficiais sobre o crescimento da economia e a queda do desemprego, menos de um terço por portugueses sentem que a crise económica foi ultrapassada e 53,5% estão mesmo convencidos que esta ainda não passou.A conclusão é de um estudo do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, coordenado por Luisa Schimdt.
...A investigadora defende que estes números e a perceção dos portugueses sobre a existência ou não, ainda, de uma crise, mostram que, no fundo, estamos de "ressaca" e que a crise económica de 2008 foi tão forte e afetou tantas pessoas que deixou marcas profundas.”

                                    Elementos colhidos na TSF

Há algum tempo que desconfiava de que esta era uma realidade psicológica que se pretendia esconder, já bastante antes das eleições. 
Para quem como eu pertence a uma classe média que vive do seu trabalho, é dona de casa a tempo inteiro, faz as compras de supermercado, e paga todas as contas relativas ao seu nível de vida, os resultados daquele estudo não surpreendem. 
Já aqui escrevi, por mais de uma vez, que o aumento do custo de vida não acompanhava a subida das pensões e dos salários, sobretudo os mais baixos.
Com efeito, o trauma da crise de 2008 está longe de ter sido superado. Ele subsiste sob a forma de medos vários que persistem, nomeadamente no que se refere à saúde e à eventual perda de emprego. E isto, mesmo entre os mais novos...
No caso dos traumas individuais, as pessoas tratam-nos ou no psiquiatra, ou no analista. No trauma colectivo o processo é bem mais difícil, porque para além do sentimento geral, há a vivencia, o comportamento, próprios de cada um. Ou seja, vive-se uma espécie de duplo traumatismo.
Não são os discursos dos políticos a dizer que está tudo bem, ou tudo mal que aliviarão os nossos medos. Pelo contrário, já que muitos de nós, pensam que quando esse discurso acontece, é porque algo pode vir a correr mal.
Entrámos no período eleitoral. Ou seja, na altura em que se vai ouvir dizer justamente o contrário do que este estudo afirma. Vamos ter que ter muita paciência...

HSC

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Um Setembro de ficção

Entre escrever e ir diariamente à televisão, ando um pouco afastada do vida real, que é habitualmente aquela em que me movo. A juntar a isto, acredito, alguns neurónios meus devem ter fundido com este calor demoníaco.
Hoje tentei saber o que se passava aqui no burgo. É que, para além das campanhas políticas e do futebol, da Amazónia, do Bolsonaro, concluí que Boris Jonhson se apoderou do mundo em que estamos inseridos.
Quer-me parecer que vai ser um Setembro de alta ficção muito pouco interessante...

HSC

domingo, 1 de setembro de 2019

Um novo cardeal português


O Papa Francisco acaba de anunciar a nomeação de D. Tolentino Mendonça como cardeal. A informação é avançada pela Renascença que aponta o dia 5 de Outubro como a data da cerimónia, a realizar-se no Vaticano.
Recorde-se que o arcebispo português D. José Tolentino Mendonça é bibliotecário e arquivista da Santa Sé, passando agora a cardeal.
O consistório para a criação de 13 novos cardeais (10 eleitores) está marcado para 5 de outubro, no Vaticano.
Segundo a Renascença, o nome de D. José Tolentino Mendonça foi o segundo a ser anunciado, este domingo, após a recitação do Angelus, numa lista que inclui colaboradores directos do Papa e responsáveis de várias dioceses do mundo.
O arcebispo madeirense torna-se o sexto cardeal português do século XXI e o terceiro a ser designado no actual pontificado; passa a ser o segundo membro mais jovem do Colégio Cardinalício, logo após D. Dieudonné Nzapalainga, cardeal da República Centro-Africana, de 52 anos.
                                     Informação recolhida no DN

Não consigo descrever a alegria que sinto com esta notícia e o que ela representa para mim. Enquanto Padre acompanhou de perto os anos mais difíceis da minha vida toda, após a morte do meu filho Miguel. Só ele permitiu que eu me reencontrasse inteira, depois dessa dor. E desde que está em Roma, são os seus livros que me têm acompanhado. Que Deus o proteja é a única preocupação que tenho!

HSC

Uma injusta sangria

“...O peso do que nos é imposto asfixia a nossa liberdade. Os portugueses entregam em média quase 40% do seu rendimento ao Estado, o que significa que muitos entregam mais de metade sem se aperceberem.
Pense, por exemplo, na utilização de um carro comprado a crédito. Paga o imposto automóvel e o IVA que incide sobre o valor do carro e sobre o valor do imposto automóvel pago. Paga impostos sobre os combustíveis mais o IVA que incide sobre o valor do combustível e sobre o valor do imposto pago. Paga imposto de circulação. Paga imposto de selo sobre o contrato de financiamento. Para além disso, é obrigado a fazer um seguro que não é barato e sobre o qual tem de pagar imposto de selo e ainda 2 taxas (para o INEM e para o Fundo de Garantia Automóvel).
Mas não é só isto, pois ainda paga IRS sobre o rendimento que usou para comprar o carro e para liquidar os 9 “impostos” que já pagou alegremente. No total, paga 10 “impostos” sobre o rendimento que vai usar para a utilização de um bem como um automóvel, para além de outros custos como portagens ou estacionamento...”

               Ricardo Pinheiro Alves no Observador

Este exemplo do que se está a pagar em impostos no nosso país demonstra bem o estado a que chegámos em matéria de impostos invisíveis. O pior ‘e que os visíveis já são altíssimos e visam sobretudo a classe média e o trabalho. 
E é por isso que perdemos cada vez mais médicos, enfermeiros, engenheiros e até outras profissões ditas administrativas. É uma sangria de gente formada aqui e que vai desenvolver a sua actividade em países que nada pagaram por essa formação. Chama-se a isto uma sangria profissional... Não é justo.

HSC