sexta-feira, 1 de agosto de 2025

FOI AO VIRAR DA ESQUINA


 

FOI AO VIRAR DA ESQUINA
que o tempo parou de correr.
Um perfume antigo no ar,
um olhar que não quis esquecer.

Era outono ou era sonho?
A brisa sussurrava segredos.
E ali, entre o ontem e o agora,
o coração perdeu os seus medos.

As folhas dançavam no chão,
como cartas de um velho romance.
E cada passo em silêncio
guardava a chance de um reenlace.

A rua, de pedras gastas,
sabia mais do que dizia.
Tantas histórias pisadas,
tantas promessas vazias.