A dor parece
interminável quando estamos no meio dela. Ela pesa, cansa, silencia. Nos
momentos mais difíceis, a esperança parece distante, e os dias, intermináveis.
Mas a dor - embora profunda - é também uma passagem.
Depois da
dor, vem o alívio.
Depois do luto, vem a memória viva.
Depois da queda, vem o recomeço.
Depois do choro, vem o sorriso tímido que se transforma em riso pleno.
A alegria
que chega depois da dor é diferente.
Ela não é vazia, não é euforia momentânea —
é uma alegria amadurecida, consciente, grata.
É a alegria de quem passou pela tempestade e aprendeu a dançar na chuva.
Depois da
dor, a alegria!
Não como quem esquece o que sofreu,
mas como quem honra a cicatriz e escolheu continuar.
2 comentários:
A beleza é fruto do contraste.
Doeu muito a partida do meu pai.
Vou relembrando com alegria as diatribes do espalha brasas como eu lhe chamava.
Tenha um excelente fim-de-semana
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