terça-feira, 29 de julho de 2025

"NÃO QUERO ESTAR NA VIDA DE NINGÉM POR OBRIGAÇÃO..."

Não quero estar na vida de ninguém por obrigação. Se eu tiver de explicar o meu valor, se tiver de convencer alguém a me amar, então esse, não é o meu lugar!” ( palavras de Meryl Streep)

Há uma grande diferença entre ser querido e ser tolerado. Entre estar presente por escolha e estar presente por conveniência. Quando dizemos “não quero estar na vida de ninguém por obrigação”, estamos a posicionar-nos com coragem, diante do que é essencial: o amor genuíno, o afeto verdadeiro e o reconhecimento mútuo.

Os relacionamentos - sejam de amizade, amor ou família - devem ser construídos com base no respeito, no desejo mútuo de estar junto, e não em cobranças ou deveres forçados. Quando precisamos explicar o nosso valor, ou convencer alguém a nos querer por perto, algo está errado. O amor, quando é verdadeiro, não precisa de justificativas. Ele, simplesmente, é.

Estar no lugar errado, onde não somos apreciados ou compreendidos, é uma forma silenciosa de nos abandonarmos. Não é orgulho, é dignidade, sair de onde não há reciprocidade. É um ato de amor-próprio, reconhecer que merecemos mais do que migalhas emocionais.

Portanto, que a nossa presença na vida dos outros seja escolha, e não obrigação. Que sejamos amados pela essência e não por esforço. E que, ao perceber que precisamos convencer alguém a nos amar, saibamos que esse não é o nosso lugar.

 

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