“Não quero estar na vida de
ninguém por obrigação. Se eu tiver de explicar o meu valor, se tiver de
convencer alguém a me amar, então esse, não é o meu lugar!” ( palavras de Meryl Streep)
Há uma grande diferença entre ser querido e ser tolerado.
Entre estar presente por escolha e estar presente por conveniência. Quando
dizemos “não quero estar na vida de ninguém por obrigação”, estamos a posicionar-nos
com coragem, diante do que é essencial: o amor genuíno, o afeto verdadeiro e o
reconhecimento mútuo.
Os relacionamentos - sejam de amizade, amor ou família -
devem ser construídos com base no respeito, no desejo mútuo de estar junto, e
não em cobranças ou deveres forçados. Quando precisamos explicar o nosso
valor, ou convencer alguém a nos querer por perto, algo está
errado. O amor, quando é verdadeiro, não precisa de justificativas. Ele,
simplesmente, é.
Estar no lugar errado, onde não somos apreciados ou
compreendidos, é uma forma silenciosa de nos abandonarmos. Não é orgulho, é
dignidade, sair de onde não há reciprocidade. É um ato de amor-próprio,
reconhecer que merecemos mais do que migalhas emocionais.
Portanto, que a nossa presença na vida dos outros seja
escolha, e não obrigação. Que sejamos amados pela essência e não por esforço. E
que, ao perceber que precisamos convencer alguém a nos amar, saibamos que esse
não é o nosso lugar.
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