A fraternidade entre irmãos é uma dessas coisas que a vida dá
sem pedir nada em troca. É um vínculo que nasce junto com a gente, cresce em
meio às brigas, risos, disputas, cumplicidades… e amadurece com o tempo.
Não se explica como dois seres tão diferentes podem ser tão
parecidos no fundo. Irmãos são como espelhos que conhecem a nossa história
desde o começo. São testemunhas dos nossos primeiros passos, das quedas, dos
sonhos e dos silêncios.
Há momentos em que mal conseguimos nos entender, outras
vezes, nem precisamos de palavras — um olhar basta. A fraternidade entre irmãos
é feita de uma mistura estranha: amor e implicância, cuidado e provocação,
distância e presença. Mas, apesar de tudo, ela permanece. Porque irmãos, mesmo
quando estão longe, nunca se separam de verdade.
Não se explica o impulso de proteger o outro sem pensar, de
perdoar com facilidade, de carregar lembranças que mais ninguém entende. É como
uma raiz comum que nos sustenta, mesmo quando a vida nos leva por caminhos
diferentes.
A fraternidade entre irmãos não se explica… carrega-se no
peito, vive-se em silêncio, reconhece-se no amor que nunca acaba.
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