Os lugares
são os mesmos.
As ruas, as pessoas, os compromissos — tudo ainda está aqui.
Mas eu, não.
Ou talvez sim, mas com outros olhos.
Não mudei de
rota.
Mudei de passo.
Antes, corria como quem foge,
E agora, ando como quem sente.
Levo menos
peso.
Escuto-me mais.
Olho em volta com mais calma,
como quem entende que o mundo não vai embora, só porque eu desacelerei.
Não busco
atalhos.
Não espero mapas.
Porque não é o destino que mudou.
Sou eu, no caminho de sempre,
mas com o coração em outro lugar.
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