sexta-feira, 11 de julho de 2025

SAUDADE QUE NÃO PASSA

Hoje lembrei-me muito de ti, meu querido Zé Agualuza. Fizeste-me falta!

Há meses que partiste e ainda olho para o telemóvel, à espera de uma mensagem tua. Ainda escuto as tuas risadas em momentos aleatórios do dia, como se o universo tentasse lembrar-me, que em mim estás vivo, mesmo na ausência.

A saudade que sinto não tem cor, nem forma, mas pesa. É uma presença constante, silenciosa e firme. Sinto falta das nossas conversas, dos conselhos, das piadas que só faziam sentido para nós. Sinto falta até dos teus silêncios, porque mesmo neles, havia acolhimento.

O tempo tem passado, mas ele não cura tudo, ele apenas ensina a conviver com a perda. Há dias em que sorrio ao lembrar-me de ti, e há outros em que as memórias apertam o peito, como se tudo tivesse acontecido ontem.

Deixaste um espaço que ninguém vai ocupar. E, apesar da mágoa, sou grata por ter tido a sorte de dividir parte do meu tempo contigo. A amizade verdadeira continua viva, mesmo depois da morte. Ela ecoa nas memórias, nas lições, e na saudade que fica.

Descansa em paz, meu querido Zé Agualuza. Aqui, a tua lembrança está viva, e é a prova do quanto foste e és importante, para todos os teus amigos.

 

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