Hoje lembrei-me muito de ti, meu querido Zé Agualuza. Fizeste-me
falta!
Há meses que partiste e ainda olho para o telemóvel, à espera
de uma mensagem tua. Ainda escuto as tuas risadas em momentos aleatórios do
dia, como se o universo tentasse lembrar-me, que em mim estás vivo, mesmo na
ausência.
A saudade que sinto não tem cor, nem forma, mas pesa. É uma
presença constante, silenciosa e firme. Sinto falta das nossas conversas, dos
conselhos, das piadas que só faziam sentido para nós. Sinto falta até dos teus
silêncios, porque mesmo neles, havia acolhimento.
O tempo tem passado, mas ele não cura tudo, ele apenas ensina
a conviver com a perda. Há dias em que sorrio ao lembrar-me de ti, e há outros
em que as memórias apertam o peito, como se tudo tivesse acontecido ontem.
Deixaste um espaço que ninguém vai ocupar. E, apesar da mágoa,
sou grata por ter tido a sorte de dividir parte do meu tempo contigo. A amizade
verdadeira continua viva, mesmo depois da morte. Ela ecoa nas memórias, nas
lições, e na saudade que fica.
Descansa em paz, meu querido Zé Agualuza. Aqui, a tua lembrança
está viva, e é a prova do quanto foste e és importante, para todos os teus
amigos.
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