quinta-feira, 3 de julho de 2025

O Valor da Vida: Reflexão a Partir de uma Perda Prematura

A morte de um jovem jogador, recém-casado e pai de três crianças pequenas, ecoa de forma especialmente dolorosa no coração de todos que o conheceram — e mesmo naqueles que apenas ouviram a sua história. É um golpe profundo, injusto, que nos obriga a parar, respirar fundo e encarar uma das mais difíceis verdades da existência: a vida é frágil, imprevisível e, por isso mesmo, de um valor incalculável.

Ele tinha tudo pela frente: sonhos por realizar, metas por conquistar, sorrisos para partilhar com a mulher que amava e os filhos que viam nele um herói. Em campo, corria com paixão. Em casa, vivia com amor. Era mais do que um atleta — era um homem no auge da esperança, da entrega e da construção de um futuro. A sua partida precoce corta essa promessa a meio, deixando um silêncio ensurdecedor onde antes havia gargalhadas, planos, vida.

É nestes momentos que nos confrontamos com a urgência de valorizar o tempo que temos. A vida não espera, e cada instante pode ser o último. Há um valor sagrado em cada abraço dado, em cada palavra dita com carinho, em cada olhar trocado com quem amamos. A rotina, com a sua pressa, muitas vezes cega-nos para o essencial. Mas quando perdemos alguém assim, tão cedo, tão injustamente, somos obrigados a recordar: a vida não pode ser adiada.

A morte deste jovem atleta é uma tragédia que deixa uma família despedaçada e uma comunidade em luto. Mas que também nos deixa uma lição silenciosa: que amar é urgente, que estar presente é essencial, que cada gesto conta. Que nada — nem vitórias, nem conquistas, nem fama — tem mais valor do que o tempo dedicado às pessoas que fazem o nosso mundo.

Que o seu legado não se perca na dor, mas floresça na memória dos que o amaram e na consciência de todos nós. Que possamos, em sua homenagem, viver com mais verdade, mais gratidão, mais presença.

Porque a vida, mesmo breve, quando vivida com amor, tem um valor eterno.

 

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