Os valores da sociedade atual
estão espalhados e, muitas vezes, fragmentados entre diferentes grupos e
perspetivas. Algumas pessoas ainda prezam princípios como empatia,
solidariedade e justiça social, enquanto outros priorizam o sucesso individual,
status e consumo.
Com a influência das redes
sociais e da globalização, parece que valores como autenticidade e bem-estar
mental, estão ganhando mais espaço, enquanto há um embate constante entre
tradição e modernidade.
Será que os verdadeiros valores
do ser e não do ter estarão a perder-se? Sim. Parece que os valores do ser
– como empatia, honestidade, humildade e autenticidade – estão sendo cada vez
mais sufocados pelos valores do ter, como status, riqueza e poder. A
sociedade de consumo incentiva a busca incessante por bens materiais e
validação externa, enquanto o cultivo do caráter e da essência humana ficam em
segundo plano.
Há muitos indivíduos que se
sentem pressionados a exibir as suas conquistas nas redes sociais, como se a
felicidade e o valor pessoal, fossem medidos por posses e reconhecimento
virtual. Isso enfraquece a busca pelo autoconhecimento, pelo equilíbrio
emocional e pelos laços humanos genuínos.
Por outro lado, há quem resista a
essa tendência, valorizando a simplicidade, o minimalismo e a espiritualidade. Haverá
ainda espaço para resgatar os valores do ser na sociedade de hoje? Creio
que virão outros cada vez menos válidos pois, o que parece, é que estamos a
caminhar para uma inversão de valores, onde os princípios do ser vão
sendo substituídos por valores cada vez mais superficiais e descartáveis. A
busca pelo imediato, pela aparência e pelo individualismo tende a ofuscar a
profundidade das relações humanas e da própria existência.
Se continuarmos neste ritmo, os
valores que surgirão poderão ser ainda mais distantes da essência humana,
privilegiando apenas aquilo que traz lucro, status ou validação social. A
empatia pode ser trocada pela conveniência, a verdade pela narrativa que melhor
vende, e a autenticidade pela imagem construída para agradar os outros.
Mas será que isto é inevitável?
Ou ainda há formas de resistir e resgatar os valores verdadeiros? O que lhe
parece caro leitor
Em breve uma grande novidade!
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