Sucesso é um conceito escorregadio, quase intangível. Por
muito tempo, fomos levados a acreditar que ele se mede por números, por
títulos, por uma coleção de feitos que possam ser exibidos e reconhecidos. Mas,
no silêncio da noite, quando a plateia se dispersa e os holofotes se apagam, o
que resta?
O verdadeiro sucesso não é um troféu exposto na estante, nem
uma linha reluzente no currículo. Ele é um sentimento que floresce de dentro,
uma paz que se instala quando estamos alinhados com aquilo que realmente somos.
Sucesso é acordar e sentir que a vida faz sentido — não porque alguém disse que
faz, mas porque, ao olhar para o caminho trilhado, nos reconhecemos, mesmo,
nele.
A armadilha do sucesso convencional é que ele sempre está um
passo à frente, sempre no próximo objetivo, na próxima conquista. Ele promete
felicidade, mas a mantém distante, como uma miragem que recua a cada avanço. E,
no entanto, há um tipo de sucesso que não exige corrida. Ele não está na
chegada, mas no presente. Está na forma como vivemos cada dia, na coragem de
escolher o que ressoa com nossa verdade, na capacidade de se sentir inteiro,
mesmo em meio às incertezas.
Talvez sucesso seja apenas isso: um estado de presença e
autenticidade. A liberdade de ser quem se é, sem máscaras, sem a necessidade de
provar nada a ninguém. Sucesso é poder fechar os olhos à noite e sentir, no
fundo da alma, que pertencemos à própria vida que construímos. E que,
independentemente dos altos e baixos, viver tem valido a pena!
Em breve uma grande novidade!
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