Construir a essência da nossa identidade, torna-se cada vez mais
complexa, num mundo sobrecarregado de informações, onde os estímulos e as mensagens
contraditórias são constantes.
Para evitar tal sobrecarga de informações dispomos de um mecanismo de
defesa que é a introjeção. É a incorporação automática de todas as informações
que recebemos do meio ambiente, sem nenhum julgamento pessoal.
Cada pessoa vai se construindo pouco a pouco todos os dias. A nossa
identidade pessoal é como um castelo que vamos construindo através dos sentimentos, percepções e representações que temos
de nós mesmos e do ambiente em que vivemos.
A introjeção é algo que todos nós estamos sujeitos a experimentar. Em
certa medida ela é necessária, o problema acontece quando esse
mecanismo toma conta de nós.
Na vida estamos constantemente expostos à necessidade de respeitar
regras, leis, comportamentos, ideias, crenças e padrões de comportamento. Desde
crianças somos ensinados a acatar as normas para nos integrarmos à sociedade.
No
ambiente familiar recebemos mensagens de todos os tipos, que até hoje ressoam em nossa mente.
Quanto não acatamos essas mensagens e agimos de outra forma, nos sentimos
culpados.
Integramos todas essas informações sem digerir as
mensagens, sem ter assimilado e sem o julgamento do nosso critério pessoal.
Afirmações como “Os homens não choram”, são comandos nos indicam o que é certo ou errado, condicionando assim o nosso comportamento e moldando a nossa identidade.
3 comentários:
Bom dia Drª Helena, acompanho o seu blog há alguns anos sempre com muito interesse, umas vezes concordando consigo, outras nem tanto, mas sempre com muito respeito pelas suas opiniões. De alguns dias para cá assalta-me uma dúvida. Estes textos são seus ou criados pela Inteligência Artificial?
Escrevo há 30 anos diariamente. Porque é que teve essa dúvida?!
🌹
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