quinta-feira, 30 de abril de 2020

A falta de um abraço

Hoje, sei lá porquê, eu que não sou dada a romantismos, acordei com uma enorme vontade de dar e receber um abraço. Era uma sensação tão estranha, um vazio tão grande, uma secura tão profunda que quase me tirava o fôlego. Felizmente tenho no quarto a fotografia do Miguel agarrado a mim e o irmão a rir-se de nós. Foi o que me valeu, para retomar o ar e a normalidade. 
Elas não matam, mas moem...e o Miguel amanhã fará anos!

HSC

20 comentários:

Anónimo disse...

Verdade, os desgostos é que dão cabo de nós.

Maria Isabel disse...

Doutora Helena
Sei que não vale nada, mas receba um grande grande abraço meu.
Gosto muito da Senhora.
Maria Isabel

susana disse...

Para lhe deixar um abraço e desejar uma noite tranquila!
Obrigada pela suas palavras e partilha.
Gosto de a ler, gosto de si!

Antonio Manuel Moniz Garcia disse...

DEUS ESTA SEMPRE CONVOCE , DESEJO FELIZ ANIVERSARIO AO SEU FILHO CHEIOS DE PROSPERIDADE

Bela disse...

ad disse...

Hoje, o Miguel faz anos.
Parabéns, meu caro, esteja onde estiver.
Parabéns, progenitora valente.

Anónimo disse...

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:-)

Anónimo disse...

Dama D'oiro
Em homenagem ao seu Filho Miguel que sinto ser uma alma que abraça outras almas
Um abraço carinhoso

https://youtu.be/BuWr4gYJ6nM

# Soul

Anónimo disse...

PARABÉNS, UM ABRAÇO!
HSC ter dois filhos de escolhas diferentes, mas de igual valor e qualidade, penso que também contribuiu para ter a abertura, a empatia, e a tolerância que tem.

Anónimo disse...

Um Abraço «Eixo, Roda e Cascata»

Anónimo disse...

Há pouco comentei como ter dois filhos com opções diversas, mas igual valor, contribuiu certamente para a sua mente aberta.
E quero acrescentar: e vice versa.
Mais uma vez PARABÉNS!

Helena Sacadura Cabral disse...


Só os meus filhos justificam a minha "mente aberta". Devo-lhes muitíssimo!
Mas não posso esquecer que cresci na melhor família do mundo.

Anónimo disse...

Há fotografias que são genuínos abraços caminhando nos trilhos espacio-temporais da eternidade, com saudade.

Para uma Mãe que deu à luz um real Volver

Um abraço de Parabéns.

AM

Anónimo disse...

A big hug

Anónimo disse...

Vi o Miguel pela primeira vez, na tv, nos anos 90, quando apresentou «Mar das Índias». A partir daí tornou-se uma inspiração. Não vejo ninguém com as suas características. Talvez o Paulo Varela Gomes, uns cinco anos mais velho, mas PVG, não desenvolveu projeto político. Também nos anos 90, Paulo VG, apresentou «O Mundo de Cá» sobre a presença dos portugueses no Oriente. Ambos partiram ainda jovens, Miguel mais jovem ainda e mais cedo.
GRATIDÃO ao Miguel P e também ao Paulo VG. Não sei se se conheciam.

Anónimo disse...

O abraço fala por si, não são precisas palavras.
O melhor abraço da minha vida é o abraço do meu neto de dois anos.
Sei que é um lugar-comum mas é mesmo verdade.
Não o vejo há dois meses, só pela net, não tem sido fácil.

Anónimo disse...

A minha família nunca foi de dar abraços, nunca foi de muito contacto, e eu sempre senti muita falta (quem me dava abraços era a Loló, uma senhora que trabalhava lá em casa, e que eu adoro). Pareciam todos um pouco distantes, distraídos até, mas não, eram muito atentos, e quando era preciso, lá estavam eles. Resultado casei com um homem com as características da minha família, mas «vinguei-me» nos filhos e netos. E a pouco e pouco fui convertendo o meu marido, a minha mãe, a minha tia, aos abraços. O meu marido até diz «soube-me tão bem este abraço!», mas não se pode «abusar», com eles tem de ser bem doseado. E sinto-me muito orgulhosa desta minha obra!
E não posso terminar sem lhe deixar um abraço, mesmo que virtual.

Anónimo disse...

O abraço é como uma cura.
Mesmo hoje com o distanciamento, essa ideia está presente, porque o abraço ainda está mais valorizado, sentimos falta.
Tenho a certeza que quando voltarmos a dar e receber um abraço, nos vai saber como nunca.
Abraço a sua simplicidade.

Anónimo disse...

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Mário disse...

"Os enfermeiros são o coração do hospital"
Nunca encontrei uma definição tão perfeita da minha profissão, como estas palavras ditas pelo seu filho Miguel num programa do Herman, após um internamento hospitalar.
No meu contacto diário com pessoas doentes lembro-me muitas vezes dessas palavras e a propósito das mesmas falo muitas vezes no nome Miguel Portas! Cada vez que com uma palavra ou um gesto tentamos aliviar o sofrimento a um doente!
Palavras simples e disse tudo!

Há pessoas que não morrem!