Liderança
feminina não respeita
apenas a “mulheres ocupando lugares de poder”. Esses cargos (chefia,
direção, presidência etc.) são espaços onde a liderança pode ser
exercida, mas a liderança feminina vai muito além deles.
Assim:
- 🔹 Não se restringe ao cargo:
mulheres exercem liderança também em espaços informais – na família, em
comunidades, em movimentos sociais, em projetos coletivos, mesmo sem o
título de “chefe”.
- 🔹 Envolve estilo e perspetiva:
muitas vezes associa-se à liderança feminina características como
cooperação, escuta ativa, empatia e visão de cuidado, embora tais
qualidades não sejam exclusivas das mulheres.
- 🔹 Tem dimensão política e
social: ocupar espaços de poder formal é importante, mas a liderança
feminina também está ligada a quebrar barreiras estruturais (machismo,
desigualdade de oportunidades, estereótipos de género).
- 🔹 É diversa: não existe um
único jeito de liderar, sendo mulher. Há diferentes estilos, trajetórias e
contextos.
Então, talvez possamos dizer que a
liderança feminina não se resume a ocupar cargos de poder formal.
Ela está profundamente ligada ao poder de influenciar, de mobilizar
pessoas e de transformar mentalidades e práticas sociais. Nesse
sentido, não se mede apenas pela posição hierárquica, mas pela capacidade de
provocar mudanças, abrir caminhos e inspirar novas formas de pensar e agir.
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