domingo, 25 de junho de 2023

A ESPERANÇA

Quantas vezes a esperança nos não terá salvado de soçobrar perante um desgosto? Muitas, certamente. Porquê? Porque ela é um sentimento poderoso que impulsiona a acreditar em algo melhor e a manter a expectativa de que algo positivo pode acontecer no futuro. É um elemento essencial para a motivação, a resiliência e o bem-estar emocional das pessoas.

Quando é que, sobretudo, nos damos conta dela? Quando nos deparamos com desafios, adversidades ou situações difíceis. É nesses momentos que buscamos encontrar uma luz no fim do túnel, uma possibilidade de mudança, de crescimento ou de superação. A esperança ajuda a enfrentar as dificuldades com coragem e determinação, permitindo-nos manter uma atitude positiva diante dos acontecimentos.

Ela encoraja a traçar metas, a persistir diante dos obstáculos e a encontrar alternativas para alcançar sonhos e aspirações. Quando cultivamos a esperança, tornamo-nos mais resilientes diante das adversidades, acabando por encontrar dentro de nós a força necessária para seguir em frente. Acreditar num futuro melhor, proporciona uma sensação de otimismo que ajuda a enfrentar as incertezas da vida com mais serenidade.

Mas a esperança também é uma fonte de conexão e solidariedade. Quando as compartilhamos com alguém, criamos laços de empatia e apoio mútuo. O potencial e a capacidade de superação daqueles que nos rodeiam, fortalece a esperança coletiva e constrói um sentido de comunidade. 

Ela pode ser considerada um dom, no sentido de que algumas pessoas têm uma inclinação natural para serem mais otimistas e terem uma visão mais esperançosa da vida. Mas também é uma qualidade que pode ser cultivada e desenvolvida ao longo do tempo, independentemente de nossa predisposição inicial. A esperança não é apenas uma crença passiva de que tudo vai dar certo. Ela requer ação e esforço. Ter esperança, não significa ignorar os desafios ou as dificuldades da vida, mas sim encará-los e buscar maneiras de os superar. A esperança é um combustível para a mudança e a transformação pessoal e social.

2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

O meu pai.
Esperou um dia melhor e foi estudar depois da vida activa porque só então teve possibilidades de o fazer.
E Licenciou-se em Filosofia.
Agora luta com um cancro há mais de um ano.
Mas não se deixa abater.
Conduz de e para o hospital onde faz quimioterapia, faz a vida normal até não ter força e precisar de repousar.
Aos 86 anos, quase 87.
Porque tem sempre esperança.
Tenha uma excelente semana

Anónimo disse...

🌹