CULINÁRIA

 

A culinária é frequentemente associada a um prazer. Preparar uma refeição pode ser uma experiência gratificante, a meu ver, por várias razões:

Cozinhar permite que se seja criativo na escolha dos ingredientes, na combinação de sabores e na apresentação dos pratos. É como uma forma de arte culinária, onde podemos experimentar novas receitas, técnicas e estilo, colocando a imaginação em ação.

Cozinhar é uma atividade que oferece uma sensação de realização pessoal. Ver os ingredientes transformarem-se em pratos deliciosos, receber elogios dos outros e até mesmo superar desafios na cozinha, pode trazer uma sensação de orgulho e satisfação.

A culinária permite experimentar uma variedade de sabores e descobrir novos pratos e ingredientes. Podemos explorar diferentes culturas gastronómicas e ampliar o seu paladar, experimentando combinações de sabores únicas e inovadoras.

Cozinhar pode ser uma atividade relaxante e terapêutica. Muitas pessoas encontram na cozinha uma forma de aliviar o stresse do dia a dia, pois esta requer concentração e serenidade.

A culinária também é uma maneira de compartilhar momentos especiais com amigos e familiares. Cozinhar para os outros e ver o prazer que os nossos pratos trazem, pode ser extremamente gratificante e fortalecer os laços afetivos.

Através da culinária, podemos explorar a cultura de diferentes países e regiões. Experimentar pratos típicos de outras culturas é uma forma de viajar gastronomicamente, ampliar conhecimentos e expandir horizontes.

Claro, que nem todos têm a mesma afinidade ou prazer em cozinhar. Algumas pessoas podem preferir apenas desfrutar da comida preparada por outras pessoas, ou optar por refeições prontas. No entanto, para muitos, como eu, a culinária é realmente um prazer que oferece uma experiência sensorial, criativa e gratificante.

ESTADO DE NEGAÇÃO

O estado de negação, que também é conhecido como “estado de negatividade”, refere-se a uma situação mental ou emocional, caracterizada por uma perspetiva negativa ou pessimista em relação a si mesmo, aos outros ou à vida em geral. É uma altura em que uma pessoa se pode sentir desanimada, desesperada, desvalorizada ou impotente.

Quem se encontra em estado de negação tende a ter uma visão distorcida da realidade, onde enfatiza as falhas e os aspetos negativos das situações, ignorando ou minimizando os positivos. Pode, mesmo, sentir-se presa a um ciclo de pensamentos negativos e ter dificuldade em ver alternativas ou soluções para os seus problemas.

A negação pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo experiências de vida traumáticas, problemas de saúde mental, stresse crónico, eventos negativos recentes ou uma predisposição genética para o pessimismo. Nalguns casos pode mesmo ser estimulada pelo ambiente social e pelas influências culturais.

O estado de negação não é permanente. Com apoio adequado, mudanças de estilo de vida, terapia ou outras intervenções, as pessoas podem superar a negação e desenvolver uma perspetiva mais positiva e saudável.

A psicoterapia cognitivo-comportamental, por exemplo, é um tipo de abordagem terapêutica, que pode ajudar as pessoas a identificar e desafiar padrões de pensamento negativos e substituí-los por padrões mais positivos.

É essencial buscar apoio de profissionais de saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras, quando se estiver enfrentando um estado prolongado de negação ou sofrimento emocional significativo. Eles podem fornecer avaliação, diagnóstico e tratamento adequados para ajudar a lidar com essa condição., que marcando alguns de nós, determina a sua infelicidade.

TERESA LAMEIRAS

Diretora de comunicação e marcas SIVA, é muito conhecida e apreciada no ramo automóvel, pelo seu profissionalismo e pelo seu caráter. Fez ontem sessenta anos, data em que sessenta amigos do coração decidiram comemorar, num jantar.

Tocou-me ser uma das convidadas e ter tido o prazer de poder estar presente. Foi o mais divertido e animado aniversário a que ultimamente assisti. Desde a neta com três semanas, aos colegas de toda a sua vida profissional, pude rever muita gente, que também eu havia encontrado ao longo da mesma rota. Com uma belíssima ementa, previamente escolhida por cada um dos convidados, o clima era efusivo e de franca estima pela joia da noite, a nossa Teresa!

No final do jantar, em agradecimento, ela achou que tinha de explicar o que a ligava a cada uma das pessoas presentes. Foi um bonito discurso.

Quando, onde e como conheci a Teresa, já não sei. Mas quando penso nisso, acho que sempre a conheci a ela e à sua família tão dedicada. É porque é com certeza verdade.

Parabéns

e

um abraço

forte, minha grande amiga guerreira!

HSC

PESSOAS COM LUZ

Já alguma vez encontrou ou ouviu falar de alguém a quem seja reconhecida uma luz especial, uma capacidade de iluminar qualquer conversa, seja no trabalho ou na sua rede de amigos? Eu já encontrei e fiquei maravilhada com a capacidade de encantamento, a motivação, a alegria de viver que transmitem!

Explico-me melhor. Uma pessoa com luz própria pode ser uma metáfora usada para pessoas inspiradoras, com uma presença positiva, que irradiam bondade, empatia e sabedoria, iluminando o ambiente ao seu redor.

Mas também podemos estar a referir a indivíduos com uma personalidade carismática e magnética. São pessoas que têm a capacidade de atrair os outros com seu carisma, entusiasmo e energia contagiante.

Em algumas tradições espirituais, a expressão "pessoas com luz" é usada para referir indivíduos que estão num estado elevado de consciência espiritual. Essas pessoas são vistas como tendo uma conexão mais profunda com sua essência espiritual e uma compreensão maior da vida.

 Alguns indivíduos com certas crenças afirmam que todas as pessoas possuem uma energia ou aura ao seu redor, e a expressão "pessoas com luz" pode ser usada para descrever aquelas cuja energia é particularmente brilhante e positiva. Essas pessoas podem transmitir uma sensação de calma, serenidade e felicidade aos outros.

Em resumo, a expressão "pessoas com luz" pode ser interpretada de diferentes maneiras, mas geralmente está associada a indivíduos que têm um impacto positivo nos outros, seja através de sua inspiração, consciência espiritual, energia positiva ou carisma. Foi o que aconteceu comigo quando encontrei a pessoa que no inicio referi e cujo efeito, ainda hoje, permanece em mim!

A PERDA

Sei bem o que é o sentimento da “perda” e do vazio em que, de repente, somos lançados.

O ser humano pode reagir de várias maneiras, pois trata-se de uma experiência emocionalmente intensa e individual. A reação à perda pode depender de vários fatores, nomeadamente, a natureza da mesma, o vínculo emocional com o que se perdeu e a capacidade de resiliência de cada pessoa.

Por experiência própria salientarei algumas das possíveis reações emocionais, que cada um pode ter diante desta dor. Por um lado, tristeza e dor emocional, em que as pessoas podem chorar e sentirem-se vazias. Por outro, negação que resulta da dificuldade em aceitar a perda e negar sua realidade. Isso pode ser uma forma de defesa temporária. Finalmente podem surgir sentimentos de raiva e frustração direcionados a si mesmo, aos outros, ou até mesmo à vida, como resposta à sensação de impotência e injustiça da perda.

Noutros casos a sensação de culpa pela perda, mesmo que não tenham controle sobre ela, ou ansiedade e medo por perdas Necessidade de isolamento: Algumas pessoas podem se afastar socialmente e buscar o isolamento como forma de lidar com a perda. Elas podem se sentir emocionalmente exaustas e preferir a solidão para processar seus sentimentos.

No fundo tudo o que atrás descrevi faz parte dum processo inevitável a que chamamos luto, que é um processo natural que envolve várias etapas, como negação, raiva, barganha, tristeza e, finalmente, aceitação. O tempo necessário para passar por essas etapas varia de pessoa para pessoa.

A ESPERANÇA

Quantas vezes a esperança nos não terá salvado de soçobrar perante um desgosto? Muitas, certamente. Porquê? Porque ela é um sentimento poderoso que impulsiona a acreditar em algo melhor e a manter a expectativa de que algo positivo pode acontecer no futuro. É um elemento essencial para a motivação, a resiliência e o bem-estar emocional das pessoas.

Quando é que, sobretudo, nos damos conta dela? Quando nos deparamos com desafios, adversidades ou situações difíceis. É nesses momentos que buscamos encontrar uma luz no fim do túnel, uma possibilidade de mudança, de crescimento ou de superação. A esperança ajuda a enfrentar as dificuldades com coragem e determinação, permitindo-nos manter uma atitude positiva diante dos acontecimentos.

Ela encoraja a traçar metas, a persistir diante dos obstáculos e a encontrar alternativas para alcançar sonhos e aspirações. Quando cultivamos a esperança, tornamo-nos mais resilientes diante das adversidades, acabando por encontrar dentro de nós a força necessária para seguir em frente. Acreditar num futuro melhor, proporciona uma sensação de otimismo que ajuda a enfrentar as incertezas da vida com mais serenidade.

Mas a esperança também é uma fonte de conexão e solidariedade. Quando as compartilhamos com alguém, criamos laços de empatia e apoio mútuo. O potencial e a capacidade de superação daqueles que nos rodeiam, fortalece a esperança coletiva e constrói um sentido de comunidade. 

Ela pode ser considerada um dom, no sentido de que algumas pessoas têm uma inclinação natural para serem mais otimistas e terem uma visão mais esperançosa da vida. Mas também é uma qualidade que pode ser cultivada e desenvolvida ao longo do tempo, independentemente de nossa predisposição inicial. A esperança não é apenas uma crença passiva de que tudo vai dar certo. Ela requer ação e esforço. Ter esperança, não significa ignorar os desafios ou as dificuldades da vida, mas sim encará-los e buscar maneiras de os superar. A esperança é um combustível para a mudança e a transformação pessoal e social.

MINDFULNESS

Ouvimos, com frequência, falar de mindfulness, mas a maior parte de nós sabe muito pouco sobre o assunto. Também conhecido como “atenção plena”, é uma prática que envolve estar consciente e presente no momento atual, sem julgamento. É uma abordagem secular baseada em técnicas de meditação que tiveram origem nas tradições budistas, mas que foram adaptadas para serem aplicadas em diferentes contextos e culturas.

A prática da atenção plena, envolve direcionar deliberadamente a atenção para a experiência presente, observando as sensações físicas, os pensamentos e as emoções que surgem, sem reagir ou se envolver automaticamente com eles. É uma forma de treinar a mente para se concentrar no aqui e agora, em vez de se perder em preocupações sobre o passado ou o futuro.

O objetivo desta prática é cultivar uma consciência plena de nossos pensamentos, sentimentos e sensações momentâneas, desenvolvendo uma maior compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Quando estamos mais conscientes do momento presente, podemos começar a notar padrões de pensamento e comportamento automáticos e, assim, ganhar mais controle sobre as nossas respostas e ações.

Existem várias técnicas para praticar este objetivo. A mais comum é a meditação mindfulness, na qual se dedica um tempo para sentar-se em silêncio e direcionar a atenção para a respiração, sensações corporais ou qualquer outro objeto de foco. O objetivo é observar os pensamentos e as sensações que surgem, deixando-os passar sem julgamento ou apego, e retornando gentilmente ao objeto de atenção.

Além da meditação formal, a atenção plena pode ser aplicada em atividades diárias, como comer, caminhar, escutar ou interagir com os outros. Trata-se de estar completamente presente nessas atividades, consciente de cada movimento, sabor, som ou gesto, sem se deixar levar por distrações ou divagações mentais.

Numerosos estudos científicos têm demonstrado os benefícios desta prática para o bem-estar mental e físico. Esses benefícios incluem a redução do stresse, da ansiedade e da depressão, o aumento da capacidade de concentração, melhora a regulação emocional, o fortalecimento do sistema imunológico e a promoção de relacionamentos mais saudáveis.

No entanto, é importante ressaltar que o mindfulness não é uma solução rápida para todos os problemas. É uma habilidade que requer prática regular e consistente para colher os benefícios a longo prazo. Pode ser útil aprender com um instrutor qualificado ou participar de programas de treinamento em específicos para obter orientação e suporte adequados ao começar a explorar esse novo mundo.

Em resumo, o mindfulness é uma prática que nos encoraja a estar plenamente conscientes e presentes no momento atual, cultivando uma maior compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. É uma ferramenta valiosa para promover o bem-estar e a qualidade de vida.

 

A VERGONHA

Quantas vezes não sentiu já vergonha própria ou vergonha alheia por comportamentos de outro? Certamente muitas vezes!

A vergonha é uma emoção complexa, que surge quando uma pessoa percebe que violou uma norma social, moral ou pessoal. É uma resposta afetiva que envolve a sensação de constrangimento, humilhação ou desconforto diante de um comportamento, pensamento ou circunstância, considerados inadequados, impróprios ou moralmente censuráveis.

A vergonha está intimamente ligada à perceção de ser julgado ou desvalorizado pelos outros. Pode ser desencadeada quer por ações cometidas ou por pensamentos, desejos ou até por características pessoais que alguém considera inaceitáveis ou em desacordo com as normas vigentes.

Essa emoção pode variar em intensidade e duração, desde sentimentos passageiros de constrangimento até uma profunda vergonha, que pode ter um impacto duradouro na autoestima e na identidade de uma pessoa.

A vergonha desempenha um papel importante na regulação do comportamento social, pois funciona como um mecanismo de controle interno e externo. Ela pode ser considerada uma forma de autorregulação moral, incentivando as pessoas a ajustarem-se às normas e valores da sociedade.

No entanto, a vergonha também pode ter consequências negativas. Em alguns casos, pode levar a sentimentos de inadequação, isolamento e autocrítica severa. A vergonha excessiva e persistente pode afetar negativamente o bem-estar psicológico e emocional de uma pessoa.

É importante diferenciar a vergonha saudável, que pode funcionar como um sinal de consciência moral e incentivar a reflexão e o crescimento pessoal, da vergonha tóxica, que pode ser debilitante e prejudicial. A maneira como a vergonha é experimentada e interpretada, varia de pessoa para pessoa, e é influenciada por fatores culturais, sociais e individuais.

É essencial compreender a vergonha como uma parte natural da experiência humana e buscar maneiras construtivas de lidar com ela, como a autocompaixão, o perdão e o crescimento pessoal.

CULTIVAR A SERENIDADE

A serenidade pode ser tanto inata quanto cultivada. Algumas pessoas podem ter uma tendência natural para serem mais serenas e tranquilas, enquanto outras podem ter uma natureza mais agitada e reativa. No entanto, independentemente das características iniciais, a serenidade é uma qualidade que pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo do tempo com prática e esforço.

O cultivo da serenidade envolve um processo de autoconhecimento, autodomínio e práticas específicas que promovem a calma e a tranquilidade interior. Por exemplo, técnicas de meditação, mindfulness e respiração consciente têm sido amplamente utilizadas para desenvolver a serenidade. Essas práticas ajudam a acalmar a mente, a cultivar a presença no momento presente e a reduzir o impacto das emoções negativas.

Além disso, o autocuidado e a busca por um estilo de vida saudável também podem contribuir para o desenvolvimento da serenidade. Uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e um sono adequado são importantes para manter o equilíbrio emocional e a estabilidade mental.

A serenidade também pode ser fortalecida por meio da reflexão e da adoção de uma perspetiva mais ampla diante das situações. Ao cultivar a aceitação do que está além do nosso controle e desenvolver a capacidade de adaptar-se às circunstâncias, podemos encontrar serenidade mesmo em meio aos desafios e dificuldades da vida.

Portanto, embora algumas pessoas possam ter uma predisposição natural para serem serenas, a serenidade é uma qualidade que pode ser cultivada e aprimorada por qualquer pessoa. Requer comprometimento, prática regular e autodisciplina, mas os benefícios alcançados, como a paz interior e a estabilidade emocional, valem o esforço investido.

 

SERENIDADE E FILOSOFIA

Filosoficamente falando, a serenidade representa um estado de equilíbrio e harmonia interior. Está relacionada com o domínio de si mesmo e com a capacidade de lidar com as circunstâncias externas sem se ser abalado por elas. A serenidade é considerada uma virtude em várias tradições filosóficas, pois permite que a pessoa se relacione com o mundo de forma mais sábia e compassiva.

Na filosofia estoica, por exemplo, a serenidade era vista como um dos ideais mais elevados. Os estoicos acreditavam que a serenidade era alcançada através do domínio das emoções e da aceitação serena do destino. Eles enfatizavam a importância de distinguir entre o que está no nosso controle (pensamentos, atitudes e ações) e o que está além do nosso controle (eventos externos, opiniões alheias). Ao cultivar a serenidade diante do inevitável e aceitar o que não podemos mudar, podemos encontrar paz interior e serenidade.

No budismo, a serenidade está intimamente ligada ao conceito de equanimidade. Através da prática da meditação e do desenvolvimento da atenção plena, os budistas buscam alcançar um estado de serenidade mental que lhes permite observar os fenómenos internos e externos sem se apegarem ou serem perturbados por eles. A serenidade é considerada uma qualidade essencial para alcançar a libertação do sofrimento e atingir a iluminação.

Em várias outras correntes filosóficas e espirituais, a serenidade é valorizada como uma virtude que nos permite lidar com os altos e baixos da vida de forma mais equilibrada. Ela representa uma postura interior de calma, paz e sabedoria, diante das vicissitudes da existência. A serenidade ajuda-nos a manter a clareza mental, a tomar decisões mais acertadas e a nos relacionarmos com os outros de maneira mais compassiva.

Em suma, filosoficamente, a serenidade representa um estado de equilíbrio interior, de paz e de harmonia com o mundo ao nosso redor. É uma virtude que nos capacita a enfrentar as adversidades com sabedoria e a encontrar um caminho de paz e contentamento em meio às incertezas da vida.

 

A VULNERABILIDADE

Vulnerabilidade é uma característica que se costuma atribuir a quem é frágil, delicado e fraco. A vulnerabilidade é uma particularidade que tanto se pode referir ao comportamento das pessoas, como a objetos, a situações, ou a ideias.

Existem vários tipos de vulnerabilidade. Alguns exemplos vão da vulnerabilidade social, que está relacionada com lugares e pessoas que estão expostos à exclusão social, à vulnerabilidade psicológica, que pode referir-se a pessoas com baixa autoconfiança e autoestima.

Esta última, psicológica, é um estado em que a pessoa se sente exposta em situações que lhe causam dor e sofrimento. Neste sentido, sentem-se incapazes de a superar, na sua maioria, pelo medo de serem rotulados como fracos .

Uma pessoa com vulnerabilidade psicológica pode apresentar baixa confiança e, sentindo-se insegura diante do olhar do outro, tentar buscar elogios como um sinal de que é aceite pelos demais. Pode, ainda, perder o bom humor e o jogo de cintura, necessários para lidar com este tipo de problemas.

É possível ser-se psicologicamente forte e ao mesmo tempo vulnerável. A vulnerabilidade é uma parte natural da experiência humana e todos nós temos momentos de vulnerabilidade em nossas vidas. Ser vulnerável não significa necessariamente ser fraco. Na verdade, pode até ser um sinal de força e coragem ao enfrentar e lidar com emoções difíceis.

A cientista Brené Brown mostra como é impossível alcançarmos nossos objetivos se não aceitarmos quem somos, os nossos erros, inseguranças e dúvidas. E afirma que “a vulnerabilidade soa como verdade e sente-se como coragem. Verdade e coragem nem sempre são confortáveis, mas nunca são uma fraqueza.” 

Ser vulnerável permite que se viva mais intensamente, diferentes experiências e dá a oportunidade para que nasçam sentimentos como o amor e a alegria . O que pode levar a um nível mais profundo de confiança e intimidade nos relacionamentos interpessoais.

ALTIVEZ OU SOBERBA?

A altivez e a soberba são traços de personalidade relacionados, mas têm algumas diferenças subtis.

A altivez geralmente refere-se a uma postura de superioridade e orgulho excessivo. Uma pessoa altiva tende a se considerar-se superior aos outros e pode exibir comportamentos arrogantes e presunçosos. Pode menosprezar as opiniões e contribuições dos outros, mostrando uma atitude de desdém em relação a eles. A altivez está relacionada a uma autoimagem insuflada e uma necessidade de se sentir superior aos demais.

Por outro lado, a soberba é caracterizada por um sentimento exagerado de orgulho próprio e uma visão excessivamente positiva de si mesmo. Uma pessoa soberba considera-se superior em relação aos outros e pode mesmo envolver-se em atos de exibicionismo e vaidade. Pode mostrar-se ostensivamente superior e buscar constantemente a validação e admiração dos outros. A soberba, geralmente, está ligada a um sentimento de infalibilidade e a uma falta de reconhecimento de falhas ou erros.

A diferença principal entre altivez e soberba é que a altivez está mais relacionada à atitude e ao comportamento, enquanto a soberba é mais interna, relacionada ao sentimento de orgulho e à autoimagem. A altivez é mais visível na forma como uma pessoa se comporta e interage com os outros, enquanto a soberba está mais enraizada na perceção de si mesma.

Ambos os traços, altivez e soberba, são geralmente considerados negativos, pois podem prejudicar as relações interpessoais, criar barreiras para a cooperação e gerar conflitos.

Em suma, a altivez envolve uma postura digna e confiante, enquanto a soberba é caracterizada por um orgulho exagerado e uma visão superior aos outros. É importante ter um sentido saudável de autoestima e valor próprio, sem menosprezar ou desrespeitar as demais pessoas. 

ALTIVEZ

 

A altivez é um traço de personalidade geralmente associado à arrogância, orgulho excessivo ou superioridade. Uma pessoa altiva demonstra uma atitude de superioridade em relação aos outros, exibindo presunção e uma postura de desdém em relação às opiniões e ideias alheias.

A altivez é frequentemente vista como um traço negativo, pois reflete falta de humildade e de empatia. Pessoas altivas tendem a acreditar que são melhores do que os outros, o que pode levar a um comportamento condescendente e prejudicar as relações interpessoais.

É importante distinguir entre a altivez e a autoconfiança saudável. A autoconfiança envolve uma crença em si mesmo e em suas habilidades, sem a necessidade de menosprezar os outros. A altivez, por outro lado, envolve uma atitude de superioridade em relação aos demais, rebaixando-os e menosprezando as suas contribuições.

Na sociedade, a altivez muitas vezes é vista como um comportamento indesejado, pois cria barreiras para a cooperação e o trabalho em equipe. Pessoas altivas podem ter dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis e duradouros, pois seu comportamento tende a afastar os outros.

Em resumo, a altivez é um traço de personalidade que envolve uma atitude de superioridade e arrogância em relação aos outros. É importante cultivar a humildade e a empatia para promover relacionamentos saudáveis e um convívio harmonioso com as pessoas ao nosso redor.

A MÁGOA

A mágoa é uma emoção dolorosa, causada por uma experiência negativa, geralmente associada a sentimentos de tristeza, ressentimento, amargura ou indignação. Surge quando nos sentimos feridos, desapontados, traídos ou injustiçados por outra pessoa, por um evento ou por circunstâncias específicas.

A mágoa pode resultar de diferentes situações, como o rompimento de um relacionamento, a perda de um ente querido, uma traição, uma injustiça, uma deceção ou uma ofensa pessoal. É uma resposta emocional natural a eventos que desafiam as nossas expectativas, e nos causam sofrimento psicológico.

Quando nos sentimos magoados, podemos experimentar uma série de reações emocionais, como tristeza, raiva, ressentimento, desespero ou até mesmo a sensação de impotência. Essas emoções podem persistir por um período variável, dependendo da intensidade da mágoa e da capacidade da pessoa de lidar com esses sentimentos.

É importante ter em conta que a mágoa é uma resposta emocional legítima, e todos nós podemos vivenciá-la em algum momento da nossa existência. No entanto, prolongar a mágoa de maneira excessiva, pode ser prejudicial para a saúde mental e bem-estar, impedindo-nos de seguir em frente e encontrar a cura emocional necessária.

Lidar com a mágoa de forma saudável envolve reconhecer e expressar os nossos sentimentos, buscar apoio emocional, perdoar quando apropriado e adotar estratégias de autocuidado. É um processo individual que pode exigir tempo e esforço, mas é possível superar a mágoa e encontrar novamente o equilíbrio emocional de que carecemos porque, sabe-se, “o caminho faz-se caminhando”!

Parte superior do formulário

 

A mágoa é uma emoção dolorosa, causada por uma experiência negativa, geralmente associada a sentimentos de tristeza, ressentimento, amargura ou indignação. Surge quando nos sentimos feridos, desapontados, traídos ou injustiçados por outra pessoa, por um evento ou por circunstâncias específicas.

A mágoa pode resultar de diferentes situações, como o rompimento de um relacionamento, a perda de um ente querido, uma traição, uma injustiça, uma deceção ou uma ofensa pessoal. É uma resposta emocional natural a eventos que desafiam as nossas expectativas, e nos causam sofrimento psicológico.

Quando nos sentimos magoados, podemos experimentar uma série de reações emocionais, como tristeza, raiva, ressentimento, desespero ou até mesmo a sensação de impotência. Essas emoções podem persistir por um período variável, dependendo da intensidade da mágoa e da capacidade da pessoa de lidar com esses sentimentos.

É importante ter em conta que a mágoa é uma resposta emocional legítima, e todos nós podemos vivenciá-la em algum momento da nossa existência. No entanto, prolongar a mágoa de maneira excessiva, pode ser prejudicial para a saúde mental e bem-estar, impedindo-nos de seguir em frente e encontrar a cura emocional necessária.

Lidar com a mágoa de forma saudável envolve reconhecer e expressar os nossos sentimentos, buscar apoio emocional, perdoar quando apropriado e adotar estratégias de autocuidado. É um processo individual que pode exigir tempo e esforço, mas é possível superar a mágoa e encontrar novamente o equilíbrio emocional de que carecemos porque, sabe-se, “o caminho faz-se caminhando”!

A MODÉSTIA

 

A modéstia é uma qualidade que envolve a humildade e a ausência de arrogância. Uma pessoa modesta é aquela que tem consciência de suas próprias capacidades, conquistas e qualidades, mas não se gaba ou se vangloria delas de maneira exagerada. Reconhece os seus sucessos, mas também é capaz de reconhecer as contribuições e méritos dos outros.

Está relacionada com a noção de equilíbrio e respeito pelos outros. Uma pessoa modesta não busca chamar atenção para si mesma constantemente, nem procura ser o centro das atenções o tempo todo. Valoriza a simplicidade e a discrição, preferindo agir com humildade em vez de buscar reconhecimento e elogios.

Está ligada à sinceridade e à honestidade. Uma pessoa modesta não exagera as suas habilidades ou realizações, mas expressa-se de forma honesta e genuína. Não tem medo de admitir as suas fraquezas ou erros, reconhecendo que ninguém é perfeito.

A modéstia não implica subestimar ou menosprezar-se a si próprio, mas sim ter uma visão realista e equilibrada das suas próprias capacidades. É importante notar que a modéstia não é o mesmo que falta de confiança. Uma pessoa modesta pode ter confiança nas suas habilidades, mas não sente a necessidade de as exibir constantemente aos outros.

Em resumo, a modéstia é uma qualidade que reflete a humildade, a discrição, o respeito pelos outros e a sinceridade. Envolve reconhecer e valorizar as próprias conquistas, sem a necessidade de as exibir de forma ostensiva ou arrogante. A modéstia é um traço admirável, que promove um relacionamento saudável com os outros e contribui para um ambiente de respeito e equilíbrio.

A modéstia está relacionada à noção de autoconhecimento e de reconhecimento de nossa própria posição e importância relativas no mundo. Ela nos lembra que somos seres falíveis e limitados, e nos encoraja a agir com humildade, evitando a arrogância e a autossuficiência excessivas. A modéstia ajuda a cultivar relacionamentos saudáveis com os outros, demonstrando respeito e consideração pelas suas posições.

COMPROMISSO

Filosoficamente, o compromisso é um acordo entre duas partes sobre algo que será realizado.

Comprometimento consigo mesmo é prometer algo a si mesmo e realizar seus sonhos. O comprometimento vem do latim “compromissos” e representa o ato de fazer uma promessa recíproca. Ter um compromisso moral significa que a pessoa respeita determinados princípios de moralidade e comportamento, estabelecidos no meio onde vive, e que deve seguir esses preceitos, pois está comprometida com eles. Os valores morais são princípios que orientam a conduta das pessoas numa sociedade. Dizem respeito ao bem, em oposição ao mal, ou ao correto, em oposição ao errado. 

O compromisso é um dos mais importantes valores que uma pessoa pode possuir, para bem das boas relações dentro de uma sociedade, já que representa o seu nível de envolvência em relação a algo ou alguém. Considerando esta característica em relação à vida profissional, é aquilo que leva a cumprir, com responsabilidade, todas as questões impostas a alguém ou à sua equipe.

O compromisso social é o comprometimento de um indivíduo ou de um grupo com o bem-estar da sociedade em geral, em oposição aos seus próprios interesses individuais. É a disposição de contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade, ajudando a resolver problemas e questões que afetam a vida dos indivíduos que a compõem.

Muitas vezes, somos mais exigentes com os compromissos que assumimos com outras pessoas, do que com aqueles que fazemos connosco mesmos.

Mas importa lembrar que o compromisso consigo mesmo é fundamental porque é um dos alicerces da confiança. A própria autoconfiança é dependente da manutenção e aceitação dos compromissos que fazemos connosco.

Às vezes, devemos priorizar e dizer “não”, porque nem sempre podemos cumprir as expectativas dos outros e deixar as nossas de lado. O maior compromisso é aquele que temos com nós mesmos. Porque havemos de manter o foco naquilo que não temos, ao invés de o mantermos naquilo que temos?

A qualidade de vida de uma pessoa é diretamente proporcional ao seu compromisso com ela mesma, independentemente da sua área de atividade. Tratar-se como prioridade e aprender a se comprometer consigo mesmo, pode ajudar a reduzir o stresse e melhorar o nosso bem-estar .

SAUDADES DO FUTURO

Saudade é uma palavra que se diz só existir em português, e que expressa um sentimento universal. É a mistura de amor, nostalgia e tristeza que sentimos quando estamos longe de alguém ou de algo que nos faz falta. Saudade é o aperto no peito, a lágrima no olho, o sorriso amargo. Saudade é a memória que nos aquece e nos magoa ao mesmo tempo. Saudade é a esperança de um reencontro, mas também a incerteza de quando ou se ele vai acontecer. Saudade é o preço que pagamos por viver momentos felizes.

As pessoas sentem saudade porque têm relações de afeto com gente, lugares, situações ou sensações que, de alguma forma, marcaram as suas vidas. A saudade é uma forma de lembrar esses momentos felizes, mas também de sentir falta do que não está mais presente.

A saudade pode ser boa ou ruim, consoante a emoção que se associa a ela. A saudade pode ser uma forma de contemplar o passado, mas também de reconhecer a ausência e o vazio que ela deixa.

A saudade tem uma explicação biológica. O nosso corpo produz substâncias químicas, como hormonas e neurotransmissores, que causam bem-estar e nos ajudam a criar laços afetivos. Quando estamos longe de alguém ou de algo que nos faz bem, essas substâncias diminuem e podemos sentir sintomas físicos parecidos com os da abstinência de drogas, como irritação, dificuldade em dormir, aumento de cortisol (hormona do stresse) e um mal-estar generalizado.

Curiosamente, podemos sentir saudade de nós próprios. Isso acontece quando nos afastamos de quem somos, de nossos valores, de nossos sonhos, de nossas vontades. Quando deixamos de nos cuidar, de nos amar, de nos respeitar. Quando nos perdemos em meio às exigências, às cobranças, às comparações. Quando nos esquecemos de como éramos felizes com as coisas simples da vida.

 Mas sentir saudade de si próprio é um sinal de que algo não está bem, de que precisamos de nos reconectar com a nossa essência, com o nosso propósito, com o nosso amor-próprio. É um convite para olhar para dentro e resgatar o que nos faz bem, o que nos faz sentir vivos, o que nos faz ser nós mesmos.

Saudade do futuro é uma expressão que pode parecer contraditória, mas que faz sentido para muitas pessoas. Saudade do futuro é sentir falta de algo que ainda não aconteceu, mas que se deseja muito que aconteça. É ter esperança de um dia melhor, de um sonho realizado, de uma situação resolvida. É projetar no futuro uma felicidade que não se tem no presente.

Saudade do futuro também pode ser um sentimento de nostalgia pelo futuro que se imaginava e que não se concretizou. É perceber que o tempo passou e que as coisas não saíram como o planeado. É lamentar as oportunidades perdidas, as escolhas erradas, os caminhos não percorridos. É ter a sensação de que o futuro foi roubado ou desperdiçado.

OS SONHOS

Os sonhos são experiências mentais que ocorrem durante o sono, especialmente na fase chamada de REM. Os sonhos podem ter diferentes funções e significados, consoante a perspetiva de quem os analisa. Foram sempre motivo de análise clínica, pese embora, mesmo nestas, as interpretações variem bastante.

Assim, para Freud, os sonhos revelariam insights sobre desejos e emoções ocultas, ou seja, uma forma de expressar os conteúdos reprimidos do inconsciente, que se manifestam de forma simbólica e distorcida.

Porém, de acordo com a teoria cognitiva, os sonhos auxiliam na formação da memória, na solução de problemas ou são, simplesmente, produto de uma ativação cerebral aleatória. Os sonhos seriam, assim, uma forma de processar informações adquiridas durante o dia, consolidar aprendizagens, resolver conflitos ou gerar novas ideias.

Já segundo a teoria neurobiológica, os sonhos refletem várias memórias e antecipam eventos futuros e seriam uma forma de integrar as experiências passadas e as expectativas futuras, criando cenários possíveis ou improváveis.

Portanto, os sonhos podem ser considerados como uma forma de memória, mas não, necessariamente, como uma reprodução fiel da realidade. Eles podem misturar elementos de diferentes memórias, distorcê-los ou modificá-los de acordo com as emoções, os pensamentos ou as intenções do sonhador.

HSC

O SENTIDO DA VIDA

O sentido da vida é uma questão profunda e filosófica que tem sido debatida ao longo dos séculos. Não há uma resposta definitiva, pois o significado da vida pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de suas crenças, valores e perspetivas individuais. Além disso, diferentes filosofias, religiões e sistemas de pensamento têm oferecido diversas respostas ao longo do tempo.

Para alguns, o sentido da vida pode estar relacionado com encontrar felicidade e satisfação pessoal, realizando metas e objetivos individuais. Outros podem encontrar sentido na busca pelo conhecimento e compreensão do mundo em seu redor. Para muitos, o sentido pode ser encontrado no serviço dos outros, no amor e nas relações interpessoais. Algumas filosofias e religiões argumentam que o sentido da vida está ligado a uma conexão com algo maior, seja um propósito divino ou uma ordem cósmica.

É importante lembrar que a busca pelo sentido da vida é uma jornada pessoal e única para cada indivíduo. Cada pessoa pode encontrar o seu próprio significado através de suas experiências, reflexões e busca por aquilo que traz sentido e propósito em suas vidas. Mas, seja qual for o caminho escolhido, o que importa é que nos sintamos felizes com a escolha feita!

HSC

IA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

É um tema de que hoje se fala muito, mas cuja evolução está livre de ser conhecida. Todos os dias se dão passos neta matéria, mas ninguém sabe o que dela pode advir.

Pessoalmente acredito que a inteligência artificial pode alterar o sentido da vida de algumas pessoas, dependendo do modo como elas usam e se relacionam com esta tecnologia. Por exemplo, algumas pessoas podem encontrar sentido na vida, ao usar a inteligência artificial para resolver problemas, criar coisas novas, aprender ou se divertir. Outras podem sentir que a inteligência artificial ameaça o seu sentido da vida, ao acharem que ela substitui ou diminui o seu papel na sociedade, na natureza ou no universo.

Eu julgo que o sentido da vida não depende apenas da inteligência artificial, mas também de outros fatores, como os valores, as crenças, as relações e as experiências de cada um.

A inteligência artificial pode trazer muitos benefícios para a saúde, a educação, os transportes, a economia e o meio ambiente, mas também pode apresentar riscos e desafios, como questões éticas, de segurança, de privacidade e de emprego. Por isso, é importante que a inteligência artificial seja regulada e usada de forma responsável e humana, respeitando os direitos e os interesses das pessoas e das comunidades.