quinta-feira, 23 de abril de 2015

As mulheres e os homens


Admirados? Chocados? Porquê?!
A Esquire é uma revista excelente e este número, com esta capa é uma divagação muitíssimo séria sobre os complexos contornos da condição feminina e masculina, que muitos hoje consideram um tema já arrumado.
Para esses e também para os outros, a sua leitura poderá, entre outras revelações surpreendentes desvendar, por exemplo, que 52% dos homens, quando colocados em condições propícias, se julgam capazes de violação...
Sobre essa enorme dificuldade que é o relacionamento entre homens e mulheres, debruçam-se oito escritores. E fazem-no  com a excelência a que a Esquire sempre  nos habituou.
Há dois dias fiz uma palestra no Âmbito Cultural do Corte Inglês que, de certa forma, abordou este tema. Devo confessar-vos que a leitura de alguns destes textos me deu não só uma informação preciosa, como me permitiu confirmar teses que andavam no meu espírito há muito tempo.
A Esquire e a Monocle são, do meu ponto de vista, revistas de leitura obrigatória!

HSC 

3 comentários:

Anónimo disse...


Helena
O artigo deve ser interessante.

...me permitiu confirmar teses que andavam no meu espírito há muito tempo.

Já, se passou o mesmo comigo, quando leio certos artigos ou livros. Pena não puder assistir à palestra. A meu ver, homem/mulher são totalmente diferentes, por isso o difícil relacionamento entre eles.Tem, que existir uma grande dose de paciência, compreensão por parte dos 2,que por vezes esgota.
Logo, a opção de certos casais viverem uma relação, mas em casas separadas.
Hoje, li algo que me fez, pensar em si.
Como, podem 2 pessoas ser tão diferentes, um ateu confesso, a Helena crente ter o mesmo pensamento. Estas palavras tocam muito, fazem-nos pensar no aqui e agora. Usufruir o presente, porque tudo o que temos é emprestado.

Definição de filho- José Saramago

“Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de dor, principalmente o da incerteza de agir corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.”

Carla

Virginia disse...


Não acredito em relações pacíficas entre homens e mulheres, a não ser , como é hoje em dia o caso, que façam vidas separadas, viajem muito, tenham empregos absorventes e poucos filhos. Os homens têm sempre tendência para criticar as mulheres que sobressaem por qualquer razão como o sucesso profissional, a beleza física ou o talento maternal. Há sempre uma ciumeira latente que desgasta o casamento.
E ainda convém lembrar a interferência das sogras, que se julgam no direito de dar bitaites sobre a vida conjugal dos filhos, minando quaisquer intimidades sadias e libertas.
A mulher vive bem sozinha quando trabalha e ganha para viver, penso que será esse o destino da maior parte das portuguesas que não se sujeitam ao machismo masculino.
Não quer dizer que não haja mulheres extremamente perversas e manipuladoras, mas dessas não sei nada. Só das telenovelas.
Vou ler o Esquire Online, nunca li nenhuma.... :) . Obrigada pela partilha.

Anónimo disse...

Só um susto com o "rapazinho".
Joana