"Pépa
Xavier, autora do blogue "Fashion a Porter", desejou conseguir
comprar durante o ano 2013, a mala Chanel Timeless Classic, envelope ('Flap'),
em pele de cor preta, alça de metal dourada (ou prateada) entrelaçada a cabedal
que custa algo parecido com 3000 euros".
"Numa entrevista a Larry King, Oprah Winfrey disse que uma
vendedora se recusou a mostrar-lhe uma mala em pele de crocodilo, que
havia sido criada pela actriz norte-americana Jennifer Aniston e cujo preço
rondava os 35000 francos. Oprah Winfrey disse a Larry King que teve vontade de
rir e brincar à "Pretty Woman" (filme em que a personagem
da actriz Júlia Roberts passa por uma situação semelhante), comprando
toda a loja, mas desistiu ao perceber que, ao fazê-lo, a funcionária receberia
a respectiva comissão pelas vendas..."
Este é o mundo colorido em que vivemos. Aqui trata-se dos acessórios femininos. Mas podia ser, com outros objectos, também o mundo dos homens. Aquilo que ainda me surpreende - será que devia? - é que existam pessoas que façam de uma carteira a sua história de vida e dela nos dêem conhecimento televisivo...
HSC
9 comentários:
é um desejo como qualquer outro .
até há quem queira ser primeiro ministro... lol
eu queria ser rico , para poder oferecer duas dessas à minha mulher .
O problema reside em quem dá essas notícias "tão importantes"...
Melhores cumprimentos.
Nunca percebi o fetiche dos acessórios de marca. Gosto de acessórios que primem pela originalidade, mas podem não ter marca nenhuma. Há muitas pessoas habilidosas hoje em dia e lojas de acessórios que os vendem ao preço da chuva. Quem é que repara se é Chanel ou Gucci? O que interessa é se fica bem ou não na toilette, se joga com as cores, se dá graça ao resto e sobretudo se diz com a pessoa que a usa.
Ainda ontem vi um filme que não aconselho a ninguém sobre a sociedade de consumo. É de Sofia Coppola sobre um caso verídico, mas a futilidade do filme e das personagens é tal que até custa a acreditar que existem cromos assim.
Compro, logo existo
Considero as duas histórias ridículas porque, se a a Pêpa Xavier tem pretensões a ser benzoca com aquela voz "arrancada" a custo pelo nariz e pouca massa encefálica, a Oprah Winfrey tem estatuto mais que suficiente para ter tratado do assunto em sede própria, ou seja, na loja ou junto das autoridades suíças.
No entanto, preferiu chegar aos EUA e fazer-se de coitadinha no programa do Larry King.
Cada uma à sua maneira, mas não deixam de ser casos em que há uma notória chamada de atenção - de uma Pêpa seria de esperar, enquanto à Oprah fica-lhe mal prestar-se ao papel de queixinhas.
Não sou simpatizante da Oprah e vitimizar-se sem provas foi muito feio porque pode ter colocado em causa o profissionalismo de uma empregada de uma forma gratuita.
E minha cara Oprah, para se brincar à séria ao Pretty Woman não basta ter dinheiro... é também necessário ter um Richard Gere por perto e não me parece que seja o caso, talvez daí a desculpa de não querer dar a ganhar as comissões à vendedora!
Isabel BP
Parece que o exemplo de racismo que a OP revelou ter sentido, numa boutique em Zurique, passou - divulgada e exagerada pela imprensa- a ser noticia de relevo.
No fundo, a quem vai acabar por servir a publicidade que se gerou em volta desta mala estupidamente cara?
L.L.
Quanto a Pepa tá perdoada,é mto nova ainda pra pensar.
Qto a Oprah,a vendedora já a veio desmentir,começou a novela,uma diz que sim a outra diz que não,e o mundo inteiro levanta-se e ri.
Agora falando sério:o problema é que o que aconteceu com Oprah e a ser verdade,a mensagem que ela quis passar ao mundo,foi o da discriminação,não acredito que fosse outra coisa qualquer,nem sequer penalizar a vendedora.Já passei por isso,não porque sou negra,mas porque não ia vestida como a dona da loja queria ou entendia que eu ficaria melhor.Passo a citar:acompanhava uma amiga para ela comprar uma roupa para um casamento,a dona da loja conhecia-a a ela e não a mim,ela foi la escolher o que queria,e eu fiquei passeando pela loja,era sábado e eu não ia com minha "farda"de bancária,quero dizer com isto que não ia vestida a preceito(nunca usei farda)mas com um jeans por dentro de umas botas e um camisolão por cima,a certa altura vi uma fato em pele na montra e perguntei o preço,a dona da loja olhou pra mim mirou-me de alto a baixo,e falou que o fato era caro e continuou atendendo a minha amiga.Eu que nem havia perguntado se era caro ou barato,fiquei perplexa,mas ok não falei nada,mas ja magicando o que podia fazer.
Continuou a atender a minha amiga e eu sentada num banquinho reduzida insignificância,em que me tinham acabado de colocar.Qdo fez a conta do que minha amiga tinha escolhido,ouço dizer que eram 50 e tal contos,sim,ainda não existiam euros,e eu no alto do meu 1.60,levanto-me,saco de um cheque e falo que vou oferecer a indumentária pra minha amiga,ela ia pagar com cheques pré datados.A dita, nessa altura só me olhou para a cara (o resto já tinha visto)e para o cheque,e eu que tive que baixar a cabeça pra passar o cheque,sorri com a cara dela,sentindo um gozo bem especial.Qdo entrego o cheque falo boa tarde e encaminhando-me para a porta,ouço a dita perguntar-me se não queria ver o fato,olho para trás e respondo com o ar mais angelical deste mundo:O fato eu já vi,mas como a Sra olhou para mim e deduziu que eu não o poderia comprar,porque era caro,eu deduzo agora que a mim a Sra não o vai vender.Saí sem saber o preço e sem o fato, mas com um prazer enorme dentro de mim ao ver a cara atrapalhada del.E aprendi, sim porque a gente sempre aprende alguma coisa,que quando quiser comprar alguma coisa cara tenho que vestir uma coisa mais cara ainda.Pois é,nós somos julgados pelo que vestimos,pela cor da pele etc etc,isso é um facto.Não sou Oprah(pena)mas quero acreditar que a msg que ela quis passar,foi apenas a facilidade com que nos julgam....
Cumprimentos
Fátima Duarte
O facilitismo com que se fazem juízos leva muito frequentemente a que digam palavras que tenham consequências indesejas...
Um abraço, lb/zia
Pior são os níveis de audiência.......!!!!!!
Boa noite,
Isabel Correia
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