Winston Churchill
Enquanto espero um grupo de amigos para almoçar aqui em casa -
ando numa roda viva de encontros que a doença e morte do meu Miguel haviam
protelado -, dei uma espreitadela aos meus blogues de eleição e saíu-me esta
"tirada" no Tintin no Tibet, que me deixou em alfas para a comunicar
ao meu irmão mais velho, que foi diplomata. Julgo que nunca deixam de o ser e,
por isso, o verbo adequando deveria estar no presente.
Telefonei-lhe e li a frase. Gargalhada enorme do outro lado e a
pergunta imediata
- quem foi o marau que escreveu isso?
- Churchill, respondi
- não, o outro, que o invocou
- um colega teu, meu amor
- sim, mas quem?
- o poeta
- diplomatas poetas, há vários. Diz lá, anda
- o maior
- que chata, diz lá quem foi
- o Castro Mendes
- ah! ah! tinha que ser um dos teus amigos!
Depois desta risota, ainda liguei o Skype para a família de
Moçambique, ou seja o meu irmão mais novo e cunhada. Os mariolas não estavam em
casa. Apanham-se na terra deles e ninguém consegue vê-los, tanto mais que este
ano, só eu é que não fui. Desde o meu filho, aos meus sobrinhos, tudo se juntou
lá em casa relembrando a minha mãe e os bons tempos que lá sempre vivemos. Será
para o ano, se Deus quiser.
Obrigada, Luís Castro Mendes, vulgo Alcipe, por esta bela definição
da carreira dada por um político de gema!
HSC