Fui ontem ao CCB - Centro Cultural de Belém-, ouvir a icónica Glenn
Miller Orchestra, sob a direção do maestro Ray McVay , que retornou a
Portugal para um concerto especial. Foi no fim da tarde de ontem, em que dirigiu
os 20 talentosos músicos e cantores desta magnifica orquestra, num espetáculo
que, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos 1930. Ainda consegui
emocionar-me, tantas décadas depois, porque se trata de um dos compositores de
quem mais gosto.
O prazer de ouvir a música de Glenn Miller está na
forma como ela envolve o ouvinte com leveza, elegância e um sentimento de
alegria serena. Os seus , marcados
pelo som inconfundível dos metais e pelo ritmo suave do swing, criam uma
atmosfera acolhedora, capaz de transportar a mente para outra época. Ao ouvir as
suas composições, é fácil imaginar salões de dança iluminados, pessoas sorrindo
e momentos de descontração que parecem suspensos no tempo.
A música de Glenn
Miller não é apenas entretenimento. É uma experiência que desperta nostalgia,
tranquilidade e prazer, mostrando como a arte pode atravessar gerações e
continuar a tocar o coração de quem a escuta.
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