quinta-feira, 13 de junho de 2024

QUANDO TE OLHAVA NOS OLHOS

A emoção que sentia quando te olhava nos olhos era algo indescritível, uma mistura de sentimentos que se entrelaçavam num vendaval de sensações. Cada vez que os nossos olhares se encontravam, era como se o tempo parasse, e tudo ao nosso redor desaparecesse.

Uma corrente elétrica percorria o meu corpo, um arrepio começava na nuca e descia pela coluna, deixando-me completamente vulnerável e, ao mesmo tempo, invencível. Os teus olhos tinham um poder hipnotizante, capazes de desnudar a minha alma e revelar cada pensamento, cada desejo escondido.

Lembro-me bem. Era uma combinação de paz e de euforia, de conforto e excitação. Havia um calor que irradiava do teu olhar, que aquecia o meu coração e me fazia sentir segura. Ao mesmo tempo, existia uma intensidade que acelerava o meu coração, como se estivesse prestes a desbravar um território desconhecido, mas fascinante.

Essa ligação profunda, era como se as nossas almas se reconhecessem e se comunicassem de uma maneira que as palavras jamais poderiam expressar. Havia uma cumplicidade silenciosa, uma troca de sentimentos e promessas que só nós podíamos entender.

Olhando nos teus olhos, eu via um reflexo do meu próprio ser, mas também algo mais: uma promessa de futuro, de sonhos compartilhados, de uma jornada que estávamos destinados a trilhar juntos. Essa emoção era um misto de amor e desejo, de esperança e confiança, de admiração e respeito.

Era, enfim, um sentimento puro e avassalador, que me envolvia por completo e me fazia perceber que, nos teus olhos, eu encontrava não apenas um reflexo de mim mesma, mas também a razão de todo o meu ser.

4 comentários:

Anónimo disse...

Lindo! Obrigada

Anónimo disse...

Que bonito!

Pedro Coimbra disse...

Os olhos são espelho da alma.
E não mentem, nunca mentem.
Por isso mesmo, às vezes é preciso desviar o olhar.

Anónimo disse...

Querida Helena

Foi o que eu senti ao olhar para Os Teus Lindos Olhos de Mel Meu Querido

Fátima