domingo, 16 de junho de 2024

O ABANDONO TOTAL

O divórcio é uma das experiências mais desafiadoras que uma pessoa pode enfrentar, marcando o fim de uma relação que, em algum momento, representou um compromisso significativo. Quando o divórcio implica um abandono total, as repercussões podem ser ainda mais profundas e dolorosas. Esse tipo de abandono pode envolver a ausência completa de contato, apoio emocional, financeiro e, muitas vezes, a perda do vínculo com os filhos.

O abandono total durante o divórcio pode levar a uma sensação de rejeição profunda, afetando a autoestima e a confiança da pessoa abandonada. Sentimentos de solidão, desamparo e desespero são comuns. A pessoa pode sentir que todas as bases emocionais e sociais da sua vida foram removidas de repente, resultando numa crise de identidade e de propósito

Quando um dos pais abandona totalmente a família, os filhos também sofrem consequências graves. Eles podem sentir-se culpados, acreditar que fizeram algo para provocar o abandono ou desenvolver sentimentos de insegurança e desvalorização. A ausência de um dos pais pode afetar o desenvolvimento emocional e social das crianças, causando problemas de comportamento, dificuldades escolares e relações futuras problemáticas.

O abandono total frequentemente acarreta dificuldades financeiras significativas. Sem o suporte financeiro do outro cônjuge, a pessoa abandonada pode enfrentar desafios para manter o padrão de vida, pagar contas e prover para os filhos. Esse estresse financeiro adiciona mais uma camada de dificuldade ao processo de recuperação pós divórcio

Mas o divórcio e o abandono total podem, também, ser uma oportunidade, embora dolorosa, para reavaliar a própria vida e fazer mudanças positivas. Muitas pessoas encontram novas fontes de força e resiliência, redescobrem interesses e paixões e constroem novas relações que lhes trazem alegria e satisfação

O divórcio já é uma experiência difícil, mas quando envolve abandono total, torna-se uma provação ainda mais complexa. As repercussões emocionais, financeiras e sociais podem ser profundas, mas com apoio adequado e uma abordagem proativa para a recuperação, é possível superar essa fase e encontrar, até, um novo caminho para a felicidade e realização pessoal.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostava de saber a sua opinião sobre psicologia,psicoterapia e psicanálise.Já a vi escrever a esse respeito e gostaria de ter mais esclarecimentos nesses campos.A sua experiência pessoal pode-nos iluminar para uma abordagem dessa decisão.
Claro que cada caso é um caso,mas a vivência de alguém que passou por isso,é sem dúvida mais uma opinião a ter em conta.
Também acrescento que o seu blog é muito útil e me ajuda imenso.
Bem haja!

Pedro Coimbra disse...

Um dos meus cunhados.
E já é o segundo divórcio.
Abandonou mulher e filho do primeiro casamento.
Abandonou mulher e filha do segundo.
Se as mães não acolhessem, acarinhassem, os filhos, o que aconteceria??
Detesto esta gentinha irresponsável.
Tenha uma excelente semana