A intemporalidade é
um conceito que se refere àquilo que transcende o tempo, que não é afetado pela
passagem do tempo ou pelas mudanças que ocorrem ao longo dele. Noutras
palavras, algo intemporal é eterno, permanente e imutável. Este conceito pode
ser aplicado em várias áreas, incluindo filosofia, arte, literatura e cultura.
Na filosofia, a
intemporalidade é frequentemente discutida em relação à natureza da realidade e
da existência. Por exemplo, Platão falou sobre ideias e formas eternas, que são
perfeitas e imutáveis, em contraste com o mundo físico, que é imperfeito e sujeito
a mudanças. E também temos as ideias de Sócrates, ou os escritos de Confúcio.
Na teologia, Deus é
frequentemente descrito como sendo intemporal, existindo fora do tempo e não
sendo afetado pelas suas limitações.
Na arte e na
literatura, a intemporalidade pode referir-se a obras que permanecem relevantes
e significativas, independentemente da época em que foram criadas. Obras
clássicas, como as peças de Shakespeare ou as pinturas de Leonardo da Vinci,
são frequentemente consideradas intemporais porque continuam a tocar as
pessoas, geração após geração.
Na literatura
"Odisseia" de Homero, "Dom Quixote" de Miguel de Cervantes.
E na arte, quem esquece "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, ou
"Starry Night" de Vincent van Gogh. Na música as composições de
Beethoven, Mozart e Bach, são eternas.
Na cultura e na
sociedade, certos valores, princípios ou tradições podem ser vistos como
intemporais. Por exemplo, conceitos como amor, justiça e verdade são
frequentemente considerados valores intemporais que permanecem importantes,
independentemente das mudanças culturais e sociais.
Reflexão
A intemporalidade permite-nos
apreciar e refletir sobre aquilo que permanece constante e significativo ao
longo da história do Homem. Ela convida-nos a reconhecer a profundidade e a
durabilidade de certos aspetos da experiência humana, independentemente das
mudanças e inovações que ocorrem ao nosso redor.
3 comentários:
Minha querida Helenamiga
Com um🧡 recauchutado - e a caminho de casa (onde devo voltar no fim deste mês de Junho) entendo perfeitamente e até vivo a REFLEXÃO nomeadamente no que respeita à intemporalidade. Por isso, posso, uma vez mais, dizer-te que estou completamente contigo.
Beijo & queijo
Henrique
Aqueles que se vão da lei da morte libertando.
Descrito assim até parece simples.
Tenha uma excelente semana
FerreirAmigo,
O final do mês de Junho é sempre especial.
O dia 27, então, ui ui.
Entre o São João e o São Pedro, nasceu vai fazer 60 anos, um especial João Pedro que mudou o curso da História.
Eu, obviamente.
Toma lá um abrção
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