sábado, 30 de março de 2024

BRISAS

Quantas brisas, suaves e delicadas,

Passaram por nós, ao longo das jornadas,

Cada uma, como um sussurro no ar,

A nos envolver, a nos acarinhar.

Uma dança etérea, um ballet sem fim,

Cada brisa, um verso, uma página assim,

Na história das nossas vidas, sutil e serena,

Cada uma, uma história, uma cena.

Quantas vezes nos afagaram o rosto,

Nos envolvendo num suave e doce gosto,

E quantas nos desafiaram, vigorosas,

Como se o mundo, em sua dança, fosse ousar.

Contar as brisas seria como contar estrelas,

Uma tarefa impossível, cheia de vielas,

Mas em cada uma delas, um momento, uma história,

Que se entrelaça em nossa memória.

Assim como as brisas que vêm e vão,

Nossas vidas seguem, em sua própria canção,

E em cada sopro do vento, um novo começo,

Uma jornada de encantos, um eterno regresso.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estimada Sra. Dona Helena Sacadura Cabral,

É com imensa admiração e respeito que lhe envio esta mensagem. A sua trajetória de vida, a sua voz forte e o seu riso contagiante são inspiradores. Como mulher, economista e professora, a sua presença enche qualquer sala de energia positiva.

A forma como valoriza a história de Portugal e o orgulho que sente em ser portuguesa são notáveis. O seu olhar crítico e alegre sobre o nosso país é um convite à reflexão e à ação. A sua escrita, como no livro “Uma Certa Forma de Vida”, toca profundamente os corações dos leitores.

Que a vida continue a brindá-la com momentos de alegria, sabedoria e realizações. Obrigada por ser um farol de inspiração para todos nós.

Com carinho e gratidão, MorgadingadosCanaviais

Pedro Coimbra disse...

Infelizmente o vento já não cala a desgraça.