Por norma não me vêem aqui tomar partido pelo género. Adoro ser mulher , nunca ambicionei ser homem e apesar de sentir nos ombros de algumas de nós um peso excessivo, o meu olhar é de ternura e de orgulho quando vejo o caminho percorrido.
Fiz-me mulher no tempo dos feminismos, sem que isso se me tivesse colado à pele. Trabalhei quase sempre com homens e não tenho qualquer razão de queixa. Nunca precisei de me masculinizar e sempre dei muita importância ao meu lado feminino de ser.
Todavia não sou indiferente àqueles que fazem da luta de sexos, a sua luta. É um direito que lhes assiste e que, no passado, permitiu que este seja, hoje, o meu presente.
Por isso não me quis ir deitar, sem uma palavra de regozijo pelo Nobel da Paz - sobretudo este - ter sido atribuído a três mulheres. Duas delas são do Quénia e a terceira é do Yemen. Não são arianas e só esse pequeno pormenor nos diz o quanto terá valido o seu trabalho em prol da Paz.
HSC
6 comentários:
Este é um Nobel da Paz interessante.
beijos.
Para estas senhoras receber o prémio nobel da Paz é porque devem estar para fazer alguma !!!
Lembram-se do OBama !!! Também ganhou um prémio desses!!
É triplamente merecido!
Apenas continuo sem entender a atribuição ao Obama, quando ainda não tinha feito nada em prol da humanidade (e continua sem fazer).
Isabel BP
Porque será que alguns prémios Nobel são unipessoais (o da Literatura nunca foi atribuído a mais do que uma pessoa de cada vez, pois não?)e outros são uma espécie de 'colectivo'?...
Ainda há muito a fazer pela paz no planeta. Muitíssimo.
Muito positiva esta atribuição, destacando mulheres e de origens culturais e étnicas menos destacadas por boas razões.
Ser mulher ainda é outra luta.
Que continua.
Com a quantidade de guerras que se incêndeam todos os dias, este prémio terá sempre muitos candidatos, não acham !!!
O que ela teem em comum? Se a Carmem Miranda fosse viva, ela ia gostar deata atribuicao. Verdade?
Brincadeirinha da Badgirl.
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