quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Os indignados


"...Os "indignados" emergem, inorganicamente, à margem dos partidos e das organizações sindicais, pela simples razão de que não se sentem representados nem defendidos. Este tipo de iniciativas, sem fórmulas nem linhas regulamentadas, pode fazer despertar os nossos adormecimentos e as nossas fatigadas indiferenças. E repor em causa as origens dos poderes que dominam os valores morais, e nos causam desgraça, infelicidade e medo.".
Era com este período que Baptista Bastos terminava hoje a sua crónica sobre o movimento dos indignados. A meu ver nada mais verdadeiro. E a simpatia que eles podem merecer vem, justamente, de não estarem espartilhados a partidos ou sindicatos. Também muitos de nós não se sentem representados por nenhuma das forças mencionadas. Daí o desinteresse crescente pelo exercício da política e em especial pelas funções desta natureza.
Seria bom que os nossos partidos, que vivem na estratosfera e não sabem o que é o país real a não ser pelas estatísticas, pensassem seriamente no que representam estes movimentos. Porque podem ser eles que, no futuro lhes dêem um forte pontapé...

HSC

19 comentários:

Anónimo disse...

Seria bom que os nossos partidos, e Ministros, digo eu, que vivem na estratosfera e não sabem o que é o país real a não ser pelas estatísticas, como é o caso do Ministro da Economia que é um "esperto" em estatísticas, pensassem seriamente no que representam estes movimentos, porque podem ser eles que no futuro lhes dêem um forte pontapé e já sabemos que o referido Ministro é avesso a turbulências como ele próprio já o referiu em Blog próprio aquando dos acontecimentos desportivos de Vancouver.
JCM

Fada do bosque disse...

É muito tarde.
Os Partidos já nem sequer têm poder para nada, a única coisa que os mantém no poder é a sua ganância... e porque a máscara ainda está posta, mas mais cedo do que pensamos irá caír e guerras vão começar por todo o Mundo. Já está tudo controlado, até a net com o seu programa Echelon. Tudo o que fizermos vai de encontro aos interesses deles. A guerra serve para vender armamento, destruir para voltar a construir e para reduzir a população. Desde 2008 a alimentação aumentou de preço em média no Mundo 43%. Kissinger disse "controla a alimentação e controlarás o Mundo"!Para isso servem instituições policiais como a FDA e a ASAE.

"Quais são os planos específicos para a Nova Ordem Mundial? Webster, escreveu no seu livro, "World Revolution", a lista com os seguintes seis objectivos:

Abolição da Monarquia e de todos os governos constituídos
Abolição da propriedade privada
Abolição da herança
Abolição do patriotismo
Abolição da família (isto é, do casamento e de toda a moralidade, e a instituição da educação comunal das crianças)
Abolição de todas as religiões."

Basta olhar ao redor e ver o que se está a passar, mas para quem quiser saber mais sobre isto, pode ler aqui.

(...)Será está "super entidade" a manifestação de um colectivo articulado pelo grupo Bilderberg, no qual as reuniões anuais secretas juntam políticos e empresários das mais poderosas corporações mundiais e parecem ter uma importância enorme nos acontecimentos políticos mundiais?

Será esta super entidade, aquela estrutura de que falava John F. Kennedy pouco antes de ser assassinado?

Vale a pena meditar sobre o que dizia Edgar Hoover, director FBI, pouco antes de deixar o seu posto:
"O indivíduo está em desvantagem ao enfrentar uma conspiração tão monstruosa que nem acredita ser possível a sua existência. A mente dos ocidentais ainda não tomou consciência do mal que foi introduzido à nossa volta. Rejeitam até a ideia de que os humanos possam apoiar uma filosofia que em última analise deverá destruir todo o que é bom e decente".
Artigo completo aqui.

Quem estiver interessado pode consultar o original deste extenso trabalho (36 páginas), em pdf:
http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/1107/1107.5728v1.pdf

Ou um resumo do mesmo em versão francesa:
http://www.pauljorion.com/blog/?p=28360

Helena Sacadura Cabral disse...

Cara Fada
As suas previsões não serão apenas um lado da moeda?
Tive o cuidado de reler os seus comentários desde que aqui vem e pergunto-me como lhe é possível viver com essas perspectivas tão negras.
Quanto aos "terroristas que nos governam" para usar uma expressão sua, julgo que neles engloba um filho meu, o que, como calcula não deixa de me magoar...

Fada do bosque disse...

Cara drª Helena,
Na regra há sempre excepções e espero que o seu filho que governa, seja uma delas, até pelo berço onde nasceu. Ainda não soube de nada enquanto governa, que mal tivesse feito aos portugueses. É ministro dos negócios estrangeiros e penso que não deve estar a governar sobre o que se passa cá, mas posso estar enganada. De qualquer forma tem toda a razão para me chamar a atenção. Fui indelicada, se não mal educada, pelo que peço desculpa...imensa desculpa.
Quanto apenas a um lado da moeda espero que assim seja na realidade, mas não tenho muito a certeza pelo desenrolar das situações a nível mundial.
Tem razão, é muito difícil viver nestas perspectivas, poucos o fazem e por isso houve quem se aproveitasse do optimismo dos humanos e lhes queira tirar os sonhos.

Anónimo disse...

Pois... mágoa... é natural... e quase compreendo, não sou pai de ninguém (felizmente) sou apenas filho, e se fosse pai também sentia mágoa de ver um filho meu fazer estas figuras...

Dói? Dói... mas a realidade é assim.

aNaTureza disse...

Acredito no mesmo que a Fada e de facto é bastante difícil viver com perspectivas assim, principalmente porque a maioria não quer acreditar que seja tão mau assim e exactamente porque cooperam também para o mesmo sistema.
Mas basta olhar para o que acontece pelo mundo todo para perceber que essas previsões não estão erradas.
Podemos perceber que neste momento andámos a regredir nos direitos básicos das pessoas, na ética da humanidade.
Olhemos para África, por exemplo. Se estivéssemos a evoluir, com certeza que não estaríamos ávidos para negociarmos com governos que saqueiam o seu povo.
A economia para mim não é isto.
A economia não deveria ser isto.

Sendo assim, de facto, não augura nada de bom para o futuro.

É que não se consegue viver muito tranquilo, sabendo que se faz parte de um sistema de economia global assim.

É que a escravatura hoje em dia é muito mais disfarçada.

Gostaria muito que conseguissem me fazer acreditar no contrário. Com certeza que seria mais feliz.

Helena Sacadura Cabral disse...

Voz a 0 db
Até hoje ainda não tive de me envergonhar de nenhum dos meus filhos.
E não creio que até à data tenha visto "um filho meu fazer estas figuras", para usar a sua expressão.
O facto de não pensar como eles, não me leva a ter menos respeito pelo trabalho que fazem. Pelo contrário.
Como certamente acontecerá com os seus Pais se, por acaso, não pensarem como o filho.
A democracia fez-se exactamente para isso. E democraticamente, até hoje, fui publicando tudo que me escrevem. Mesmo aquilo que me possa agredir.Por respeito pelos outros.
Nem toda a gente faria o mesmo, pode estar certo...

Anónimo disse...

Estes indignados são essencialmente os vândalos da actualidade: destroem propriedades, partem e incendeiam, acampam onde não podem, ocupam propriedade privada, sujam e são simplesmente de um ideário absolutamente infantil e ultrapassado.

Alcipe disse...

Os filhos só nos envergonham se não forem eticamente rigorosos. De resto, as opções deles são deles e, mesmo quando elas possam ser contra as nossas, orgulhamo-nos deles, desde que sejam consequentes e sérios.

a) alcipe, pai de quatro filhos

Anónimo disse...

Os indignados não nasceram expontaneamente !
Essa ideia que se passa que as pessoas do movimento expressam livremente as opiniões é um sofisma!
Para começar estes grupos tem financiamentos atravês de organizações civicas internacionais que recebem dinheiro de grandes magnatas !
Depois, os milhares de ingenuos que se aglutinam aos lideres dos grupos, podem até expressar ideias livremente, mas nas Tv´s só passam aquilo que eles querem que o povo oiça: " abaixo os bancos e o capitalismo "
É sempre a mesma cassete !!!

Estes movimentos servem uma agenda que como disse a Fada está engendrada, para acabar com a propriedade privada e com os Estados Soberanos !!!

A crise da divida soberana é também a crise dos estados e o triunfo das grandes coorperações multinacionis que atravessam todos os estados!

Os chineses representam o cidadão ideial para o futuro nas nossas sociedades. Trabalham 14 horas por dia, vivem em habitação social. Não podem ter filhos gratuitamente. Os filhos são educados em orfanatos e formatados para darem seguimento à cadeia produtiva.
Se ficarem deficientes fisicamente ou mentalmente tem que mudar de casa e passar a viver com outros em identicas situações!

O homem chines é o homem do futuro.E estes movimentos dos indignados servem o proposito para mudar a sociedade no sentido da chinização do mundo !

ogam

Histórias de Nós disse...

Aplauso de pé para a Helena, que nos mostra, da forma mais transparente, quem é e o que pensa, ouvindo todos e publicando aqui o que dificilmente alguma mãe publicaria, quando toca aos nossos.
Só temos que elogiá-la e aprender consigo, pela sua postura e atitude «de bem com a vida»!
Continue!

Um Jeito Manso disse...

Helena,

Li este seu post e li os comentários e as suas respostas.

Só posso comentar que acho que a Helena é uma mulher corajosa a quem se aplica, na perfeição, a expressão, 'coração independente'.

Louvo a sua atitude sempre lúcida, frontal - a atitude de quem age segundo a sua própria e livre consciência.

Acho que os seus filhos devem ter imenso orgulho na mulher que é a mãe deles. Quanto a si, só posso desejar que tenha sempre a força suficiente para se manter tão fantasticamente livre.

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

Cara Helena

Tenho por si uma enorme admiração, simpatia e uma amizade cimentada em cada palavra a distância. Admiração pela sua enorme capacidade em se distanciar de uma certa elite que não é construída em cima do mérito, acerto, entrega ao outro, uma elite que nas palavras de "Mosca" se denomina de elite do poder (que é o nosso pior dos males).

Tendo nascido em berço de ouro (comparativamente com a grande maioria do meus irmãos portugueses), sofro no entanto com os mais humildes e desvalidos, com os mais éticos, impolutos e providos de consciência e humanidade (sofro até pela abjecção de uma elite que os ajuda na sua formação com o telelixo que inunda as nossas casas).

Tendo mais de dez anos de universidade com sucesso acima de 17 nunca me envolvi em política. Trabalhei na administração pública, em instituto público e em empresas privadas sendo actualmente pertencente ao quarto sector, os enta desempregados sem qualquer rede por efeito Socrático dos custos de contexto (que não são mais que a locupletação de uns poucos sobre o tecido empresarial e social).

Lastimo a "negritude" da fada, uma negritude feita de um rancor de sentimento de injustiça, de consciência arguta, de desorientação, de angústia profunda por se sentir ofendida em princípios que deviam ser básicos na cidadania. Portugal não devia fazer isto aos seus filhos! Exige a fada e bem, uma nova participação da cidadania. Não podemos continuar a ser sujeitos a mentirosos que dizem tudo e o seu contrário para se alcandorar(em) ao poder. Chegados lá a génese da sua "superioridade ética e intelectual" leva-os ao esquecimento do envolvimento modular do outro (a cidadania e mais grave o envolvimento da cidadania morre na eleição).

Aquando do consulado Sócrates (que ficará na história como uma das páginas mais negras da história de Portugal) responsabilidade de um grupo (que vai para além da incompetência), mas também da falta de capacidade crítica e anímica dos Portugueses (ou da sua identificação com práticas que me abstenho de qualificar) exerci o meu direito e dever cívico de o chamar (à minha micromedida) à pedra.

Relativamente ao actual governo, concordando com algumas muitas medidas do lado da despesa (é a economia que forja a dimensão do estado e não o contrário), a minha condição de gestor e economista não me permite concordar com a forma bruta e com a ideologia subjacente (que demonstra uma enorme insensibilidade e desconhecimento da realidade - estou aqui com Cavaco à excepção da percepção dos dois sectores o público e privado) que continua a exercer o estrangulamento da economia e da sociedade civil. Aumentar impostos é estupidamente recorrente e destruidor.O mais distraído não percebe como é possível com estes aumentos de impostos a não destruição de quase todo o aparelho produtivo. Já se percebeu que Gaspar pretende a desvalorização salarial à força. Já se percebeu há muito que não temos economia para o estado que temos. Mas também já se percebeu que empobrecendo os Portugueses (e não assumindo a necessidade de renegociar um documento que não é a bíblia)a espiral de destruição e desmotivação não permitirá retorno. Entregar empresas a entidade privadas num mundo muito lotado é outra parvoíce. Que ninguém tenha dúvidas que a TAP não entregue a interesses Portugueses será brevemente desmembrada perdendo-se competências técnicas, empregos e riqueza sob a forma de entrada de divisas. A facilidade com que os capitais procuram acomodar-se hoje exige visão e compreensão para atrair para o nosso espaço. Um país que trata mal os contribuintes e os asfixia não tem alternativa porque quando se fala da necessidade de competitividade não se pode ter uma prática contrária.

Visão estratégica é preciso e não um tecnicismo de Bruxelas. Ou esqueceram-se do Jaime Silva de Bruxelas que destruiu a nossa agricultura?

O meu caminho (como o caminho de centenas de milhar ou milhões de Portugueses será a emigração), até para poupar os geniais políticos de assistirem a mestres e doutorados a pedirem nas ruas. (cont.)

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

Cavaco teve em todo o seu percurso de vida uma frase lapidar: deixem-nos trabalhar!

É só isso que muitos de nós (os que não somos responsáveis pela crise e nunca vivemos de mordomias estatais que abjectamos) pedimos.

Quanto aos seus filhos (por quem tenho simpatia pela matriz de valores que irradiam - e que de qualquer maneira não eram para aqui chamados) benditos filhos que tal mãe têm... e todos os Portugueses, mas todos, devem ter também a capacidade de autocrítica e perguntarem-se: afinal o que é ao longo da nossa vida - mais que lamentarmo-nos dos outros - o que é que fizemos pelos outros?

Anónimo disse...

Vamos ao que importa: indignemo-nos relativamente a este orçamento. Não vai resolver a Crise em que estamos atolados, vai agravar a vida da esmagadora maioria da populão contribuinte e consumidora, vai provocar mais falências e fecho de empresas e comercio, vai poupar uma minoria, parte dela responsável pela situação que vivemos, em resumo vai-nos conduzir ao abismo e a um ponto de dificil retorno. Não é solução. E nem mesmo a Comissão, BCE e FMI acreditam nos seus resultados. Nenhuma economia de mercado pode sobreviver a semelhante tratamento. Não houve inteligência e ousadia para ver diferenete, propôr outras ideias que não asfixiassem a economia e os portugueses. Choca-me também a insencibilidade social. Espanta-me tanta mediocridade de ideias e soluções. Apostou-se na receita e esqueceu-se o essencial: medidas que estimulem a debilitada economia e as suas empresas. Por fim, lamento o ódio escondido que ali está contido, neste orçamento, ao funcionarismo público. Que possui muita gente qualificada, bem melhor qualificada do que alguns dos que nos governam.
Saímos de um "regime" irresponsável, para cair nas mãos de uma "solução" que nos vai conduzir ao desastre. A frieza desta experiência neo-liberal, que só vê números e esquece que as pessoas, indigna-me. Porque, simplesmente, não acredito que este orçamento desumano e anti-empresarial e anti-popular vá conseguir os objectivos a que, supostamente, se destina. Vem aí muita miséria, muita desigualdade social e fal~encias em cadeia. Gostaria de estar enganado. Infelizmente receio bem que não.
P.Rufino

Anónimo disse...

Vocês todos viram o vosso país ser desmembrado aos bocados e destruido e mesmo assim ainda andam a dizer que a culpa é deste ou daquele!!!!
Vocês não percebem que existe uma premeditação de politicas e de legislação que nos destroi todos os dias!!!
Vocês ainda não conseguiram descortinar isso????
Talvez seja pelos mestrados e doutoramentos que têm que só conseguem ver ao perto e não enxergam nada ao longe!!!

Ver ao longe é uma arte e não se ensina nas universidades!! Levantar a cabeça e olhar ao longe não é para qualquer um !!!
Exprimentem e vejam o futuro que se aproxima ! levantem a cabeça e olhem longe !!!

O povo é gerido através do conflito! Mais uma vez vou repetir :

Caos ab Order

Esta frase é de ouro para os lideres politicos e suas organizações!

Quem quiser perceber, optimo ! Quem não quiser, paciência !

ogam

Anónimo disse...

Ninguém dúvida que se vive uma era de grandes mudanças a nível mundial, mas vai daí a acreditar-se piamente em teorias conspiradoras de dominadores e dominados já é raiar a ficção científica.

É verdade que estamos quase em 2012 e continuamos muito áquem do que nos "prometia" o Espaço 1999, o que não deixa de ser frustante!

Quanto aos indignados serem "vândalos" é de um radicalismo levado ao extremo. Os indignados em Portugal destruíram, saqueram alguma coisa?

É este fatalismo que, desde há séculos, impera na sociedade portuguesa que não nos deixa avançar. Para não falar da tendência de arranjar bodes expiatórios.

Não temos direito ao voto? Então porque a maioria dos portugueses fica comodamente em casa ou vai até à praia nos dias das eleições? E só depois é que reclama...

Como dizia o Raul Solnado, “Façam o Favor de Ser Felizes!”.

Isabel BP

Magnólia disse...

Sem qualquer espartilho partidário, pois, porque sempre quis ser livre, deneguei vários convites para partidos e até para governos, eu também pertenço ao grupo dos indignados. De facto, quão indignada eu estou por, injustamente, ter de pagar uma dívida que alguém contraiu por mim! Porém, ao contrário do que observo nos medias, a minha indignação não vai para contra este governo. A minha indignação vai, integralmente, contra os responsáveis pelo estado a que este país chegou, qual devedor relapso, humilhado, sem direitos, mas apenas obrigações. A minha indignação vai direitinha contra os que saquearam o país; contra os que fizeram obras gigantescas, destruindo os nossos recursos, apoiados em lobbies, locupletando-se à nossa custa, sem o mínimo pudor; contra os governantes que, ao longo dos anos, se envolveram e envolveram os seus boys, nesse mundo de lobbies e tráfico de influências de que os únicos beneficiados foram eles próprios. Indignada, estou ainda com os que, por omissão, deixaram que tudo assim se passasse sem o travarem e denunciarem, apesar de terem o dever de o fazer.

E acho que foi tão grave a actuação de todos esses, que gostaria que fossem civil e criminalmente responsabilizados pelo que levianamente nos fizeram: a mim, aos meus filhos e aos meus netos... Sim, porque, infelizmente, isto ainda vai perdurar por vários anos.

Este orçamento é, de facto, violento. Mas sabemos que estamos numa situação crítica. Por isso, entendo que, à falta de alternativas à austeridade, pelas quais todos clamam, mas que ainda ninguém credivelmente apontou, melhor seria que não nos desgastássemos em protestos que, opondo-nos, nos enfraquecem e aumentam o risco de nos afundarmos todos juntos: é que se chegarmos a esse ponto, não haverá indignação que nos valha.

Anónimo disse...

Tita, você mesmo querendo ser livre e/ou pensando que é livre, nunca o será !
Você tem um numero de contribuinte e de identidade e portanto não é livre.
O conceito de liberdade que pensa existir não existe. O que existe é pensamento que lhe enfiaram na cabeça. O seu conceito de liberdade não existe.
Ser livre não é ser obrigado a pagar imposto sobre o rendimento que obteve, nem ter que pagar as dividas que o seu goveno contraiu sem a ouvir ! Isso não é ser livre , isso é ser escravo !
Você, mesmo sem pertencer a qualquer partido , não é livre! É um cidadão e o cidadão está sujeito à lei que contantemente é aprovada sem o seu consentimento directo! Portanto o seu conceito de liberdade é falacioso!
Livre é por exemplo um cigano que por ser objector de conciência à luz da sua religião e não vai à tropa, não mete os filhos na escola e não paga impostos. E ainda vai buscar subsideos ao estado ! Esse , contrariamente ao que a sra possa pensar é muito mais livre!

A liberdade foi um presente envenenado. Eu não sei se no tempo de Salazar haveria menos liberdade que agora! duvido muito !