Análise séria e acutilante, humorada ou entristecida, do Portugal dos nossos dias, da cidadania nacional e do modo como somos governados e conduzidos. Mas também, um local onde se faz o retrato do mundo em que vivemos e que muitos bem gostariam que fosse melhor!
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A Marquesa de Alorna
Eu gosto muito da Maria João Lopo de Carvalho. Gosto dela como pessoa, da sua alegria, da sua fidelidade aos amigos, da sua ternura e da sua capacidade de trabalho. Está feita a declaração de interesses.
A Maria João acaba de publicar um romance histórico que gira em torno da figura da Marquesa de Alorna, uma mulher rebelde, culta, apaixonada e sonhadora. São 656 páginas que podem fazer esmorecer incautos. Os que o fizerem, perdem uma excelente oportunidade de ficarem a conhecer uma das mais curiosas personagens femininas da nossa História.
A autora levou muito tempo a preparar este romance. Em boa hora o fez. Porque gostei muito de o ler e porque aprendi uma série de coisas que não sabia. É um excelente livro para aquecer a nossa alma neste Inverno que se aproxima!
HSC
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8 comentários:
Comprei-o no último fim-de-semana e ainda estou muito no início, mas para quem é de História (como eu!) é de leitura obrigatória.
O único problema é que têm sido editados vários livros fantásticos, mas a crise não permite chegar a todos quanto desejaria.
Isabel BP
Cara Isabel BP...um conselho de amiga em tempos de crise :
As bibliotecas municipais têm como um dos objectivos levar a leitura gratuitamente aos munícipes. Eu sei pronto que nao é muito simpático/rentável para os autores e para os editores mas...em tempos de crise (quase) tudo pode ser permitido ; )
Vou ficar até ao Natal, à espera que me ofereçam o seu e este, à imagem do ano passado e o outro e o outro....
Abraço
(a blogosfera Tb tem destas coisas, se me cruza-se na rua consigo nunca me atreveria dar-lhe um abraço, AQUI sim.)
Isto lembra-me como o cinema português (que não existe) tem tanta (e excelente) matéria para fazer obras cinematográficas que deêm a conhecer a história e as grandes figuras deste país. Isto porque sou fá de cinema e aprendo muito através do bom. E tb porque sendo professora e com um filhote de 4 anos não tenho mt tempo para ler grandes (leia-se longos) livros... Perco eu, perde Portugal. AEfetivamente
Rosaamarela...
"(a blogosfera Tb tem destas coisas, se me cruza-se na rua consigo nunca me atreveria dar-lhe um abraço, AQUI sim.)"
Não sabe o quanto está errada... também pensei o mesmo até ao momento de estar com a Drª Helena pessoalmente e garanto, que é a pessoa mais acessível, humana simpática que provávelmente encontrará pela frente e que conheceu no mundo da web.
Claro que adorei ter abraçado pelo menos uma vez na vida, esta Senhora com todas as letras!
Poderá esquecer-se de nós... mas nós não esqueceremos esse momento!
Um encanto! :)
Lá vou ter de comprar o livro escrito por um "português de gema". Vê-se bem que acabou de escrever um livro de culinária...! Quanto ao livro sobre a Marquesa, vou certamente comprar. Folheei o outro que também fala da Marquesa, o da autoria da sua não comadre, mas não fui tentado comprar. Já agora podia desafiar a sua amiga Maria João a escrever sobre a filha e a neta da Marquesa, que parecem ter histórias de vida riquíssimas. Só estes dois dados merecem um trabalho: as suas relações com Alexandre Pushkin, talvez o maior poeta Russo,o que implicará uma vida intelectual e social relevante dessas Senhoras; o facto, tantas vezes referido, da filha da Marquesa de Alorna ter criado, na Rússia, o bife strogonoff (o que não andará por traz desta criação!) que acabou por se popularizar em tudo o mundo. Há tão pouca coisa escrita (ao menos acessivel ao público em geral) sobre a influência dos Portugueses nas Rússias. Quanto ao seu livro de culinária - Coma Comigo - vai ficar alojado em terras dureienses para ser utilizado no Inverno que, ao que parece, chegou agora. Já reparou que me fez comprar 3 livros? Depois queixo-me da crise.
Cara Júlia,
Obrigada pelo conselho :)
Pode crer que as bibliotecas municipais vão ser um grande escape para a crise.
Isabel BP
Em regra não gosto dos romances históricos.
Ou leio romances ou leio História!!!
Desde que aquele rapazinho, não sei quÊ Dawn , escreveu o Código Da Vinci, um verdadeiro plágio, do livro Holy Grail, dando a desculpa que à noite, na cama, falava muito com a mulher sobre história, qualquer um quer fazer livros do género , com a protecção da palavra romance , altera fácilmente a história !
Quem se montou nesse filão, em Portugal, foi o José rodrigues dos Santos, que tenho muitas dúvidas se os livros que ele intitula, não são escritos por algum padre Jesuita que também têm muito jeito para a escrita e tempo com fartura para o fazer, como aliás já o fizeram muitas vezes com outros autores !
Resumindo, não vou comprar nem ler !
ogam
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