Sem saber muito bem porquê, nos últimos tempos, tenho sido frequentemente associada ao conceito de envelhecimento ativo – um tema sem dúvida relevante, e pelo qual me sinto honrada por poder contribuir. No entanto, algo me leva a sentir, que essa faceta da minha vida, começou de repente, a ofuscar outras dimensões do meu percurso profissional, igualmente ricas e, espero, inspiradoras.
Se o interesse no meu percurso existe, talvez valha a pena
voltarmos a olhar para a totalidade do que faço e do que sou — para além da
idade. Porque continuo a trabalhar, a criar, a pensar, a escrever e a inovar. E
é essa continuidade que, no fundo, é o verdadeiro exemplo do envelhecimento
ativo: não o tema, mas a ação.
Ficarei muito contente por poder, também, conversar sobre
projetos, ideias, experiências e visões que transcendem etiquetas geracionais —
e que falam, antes de tudo, daquilo que nos move a todos: a curiosidade, a
paixão e o compromisso com o que fazemos.
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