Às vezes, a pressão para ser o primeiro em tudo, ofusca a importância de saber lidar com o fato de não estar no topo. Aprende-se, com o tempo, que “ser segundo” não é sinónimo de fracasso. É, sim, uma oportunidade de humildade, de crescimento e de autoconhecimento. Nem sempre a vida nos coloca em posições de destaque, mas isso não nos torna menos valiosos.
Quando não se alcança imediatamente o que se deseja, sente-se
a frustração no momento. Porém, logo se percebe que ficar em segundo lugar pode
ser um convite para observar, com mais atenção, o que está ao nosso redor. É
nessa posição que se consegue enxergar o trajeto percorrido, perceber os erros,
valorizar os acertos e, acima de tudo, planejar as próximas etapas de forma
mais consciente e madura.
Saber ser segundo é um exercício constante de empatia e
paciência. A empatia que permite celebrar a conquista dos outros e aprender com
o sucesso alheio, transformando possíveis sentimentos de inveja, em motivação.
Já a paciência lembra que cada etapa tem seu tempo certo e que, assim como há
vitória no primeiro lugar, há também vitória no caminho que trilhamos para
chegar lá.
Hoje, entende-se que ser segundo não diminui quem se é. Pelo
contrário aumenta a força de vontade para seguir tentando, amplia a visão de
mundo e aprofunda o respeito que se tem pelos outros. No final das contas, cada
posição alcançada pode ensinar algo valioso. Basta ter coragem de olhar para
dentro de si mesmo e reconhecer o quanto se pode crescer, mesmo quando não se
está no primeiro lugar.
1 comentário:
Conhece o cúmulo da lentidão?
Correr sozinho e ficar em segundo? 😀
KUNG HEI FAT CHOI
SAN NIN FAI LOK
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