sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O Valioso dom da Preguiça

Ah, a preguiça... esse sentimento injustamente difamado, que muitos chamam de pecado, mas que eu prefiro chamar de "inteligência estratégica". Afinal, quem foi que disse que a vida tem de ser vivida sempre em ritmo de maratona? Às vezes, a preguiça é o que nos salva de grandes desastres — ou pelo menos nos mantem à tona.

Se não fosse a preguiça, será que alguém teria inventado o controle remoto? É claro que não! Certamente existiu um visionário preguiçoso que olhou para a televisão e pensou: "Levantar todas as vezes que quero mudar de canal? Nem pensar. Vou resolver isso deitado." Resultado? Uma inovação que revolucionou a humanidade.

E os elevadores? A preguiça poupou-nos milhões de lances de escada ao longo da história. O simples ato de apertar um botão e ser carregado para o décimo andar é, na verdade, um hino à eficiência. Porque sejamos sinceros: o que é a preguiça senão a busca da máxima economia de energia? É ciência, meus caros amigos.

A preguiça também é a mãe da criatividade. Aquela solução genial para o trabalho? Muitas vezes veio porque alguém pensou: "Como vou resolver isto da maneira mais rápida e fácil, para sobrar tempo para não fazer nada?" O nome disso é otimização. E deveria ser aplaudido de pé (ou sentado, para poupar energia).

Portanto, antes de criticar a preguiça, lembre-se de que ela já salvou as suas costas de carregar baldes d'água e suas pernas de subir morros íngremes. Preguiça não é falta de vontade, é sabedoria. Afinal, como dizia Bill Gates (e talvez um preguiçoso sábio antes dele): "Escolha sempre uma pessoa preguiçosa para fazer um trabalho difícil. Ela encontrará a maneira mais fácil de fazê-lo."

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