Talvez um dia tu encontres repouso na calmaria dos teus próprios pensamentos, quando o turbilhão de incertezas finalmente se dissipar. Talvez um dia o teu coração, antes refém de memórias e saudades, se permita florescer num tempo onde cada batida seja suave e cheia de esperança. Quem sabe, nesse dia, tu descubras a ternura que se esconde em cada detalhe do agora — no riso que escapa sem aviso, na luz delicada que atravessa a fresta da janela, na ternura das palavras ditas em voz baixa. Talvez um dia, quando o silêncio não mais te pesar, tu abraces os riscos de sonhar outra vez e reencontres, nos labirintos do sentir, o caminho para ti mesmo.
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