quarta-feira, 27 de novembro de 2024

SONHAR O FUTURO

Já alguma vez lhe aconteceu sonhar o futuro? Se sim e o fizer de forma intimista, é como mergulhar fundo no silêncio de si mesmo e ouvir os ecos do que está por vir. É fechar os olhos e sentir os sussurros de possibilidades que ainda não têm forma, mas já habitam o coração.

É aquele momento em que nos permitimos imaginar sem amarras, guiados por um desejo íntimo ou por uma inquietação que teima em pulsar. Sonhar o futuro pode ser como um diálogo entre o seu “eu” presente e o “eu” que quer ser — um encontro no escuro, onde cada detalhe imaginado é uma centelha de esperança ou um medo disfarçado.

Às vezes, o futuro aparece como um quadro esborratado, outras, como um espelho límpido que reflete aquilo que já sabíamos, mas não ousávamos dizer em voz alta. É nesse instante de quietude, antes de dormir ou ao caminhar sozinho, que as imagens vêm: uma cena, um rosto, uma sensação. Não é o futuro em si, mas a essência dele, moldada pelos desejos mais íntimos que carregamos.

Sonhar o futuro é um convite para se escutar a si mesmo e ao mundo — não apenas com os ouvidos, mas com a alma. Que forma ele teria se fosse uma melodia? Que cores surgiriam se outro o pintasse? Se o seu sonho sussurra algo sobre o que está por vir, é porque, talvez, seja hora de perguntar: "O que me impede de o tornar real?"

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2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Um convite interessante, sonhar o futuro.
Imagino muitas viagens na companhia da minha mulher.

Marques Aarão disse...

Percorre-nos um instinto libertador quando se sonha o futuro, eis senão quando o maroto resolve modificar-se a cada segundo que passa.