Há algo de intemporal nos sorrisos e nas memórias. Enquanto o
tempo passa, enquanto os rostos mudam e os cabelos ficam prateados, há momentos
que permanecem intactos dentro de nós, como se o calendário nunca os tivesse
tocado.
Um sorriso capturado numa fotografia ou guardado na lembrança
não carrega rugas. Ele não perde o brilho, não fica opaco. Ele é a essência de
um instante, uma alegria pura, um afeto sincero, uma emoção que transcendeu as
limitações do tempo.
As memórias, por sua vez, têm o poder de nos transportar.
Basta um cheiro, uma música, ou uma palavra, e lá estamos nós, revivendo um
momento que parecia esquecido. Não importa quanto tempo tenha passado, o
coração sabe reconhecer aquilo que foi verdadeiro.
Sorrisos e memórias são o antídoto contra o efémero. São como
âncoras que nos mantêm conectados ao que importa, mesmo quando o mundo insiste
em avançar sem pausa. Eles são lembranças de que vivemos, amamos e fomos
amados.
Então, cuide das suas memórias. Deixe que os sorrisos sejam
eternos. Porque, no fim, são essas relíquias do coração que nos tornam
imortais.
( A propósito de um texto de Alda Prado com o mesmo nome )
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