quinta-feira, 29 de junho de 2017

Agora...o "passa culpas"

Chegámos ao 12.º dia após a catástrofe. Nem uma demissão: todos continuam nos seus cargos. Mas o passa culpas a que assistimos na televisão e que aqui previ, mostra bem o que podemos esperar do futuro.
Na Comissão Parlamentar aconteceu no mesmo. A ministra, cujo rosto não havia sido preparado para as luzes da ribalta televisiva, foi submersa por uma onda de perguntas, a que na maioria dos casos não soube responder. E isto quando já se sabe, que desde a Protecção Civil, ao SIRESP e ao MAI, tudo teve falhas? 
Constança Urbano de Sousa apenas continuava a repetir que não se demitia porque isso não resolveria nada. Há um ano atrás, quando estava de férias, ouvi-a dizer o mesmo, numa situação semelhante, mas menos grave.
Será que a senhora ministra desconhece o que se chama de “responsabilidade política”?

HSC

11 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Mas é a cabeça dela que vai rolar.
Vamos ver se, à semelhança de São João Baptista, isso não é considerado suficiente para arquivar o caso.

Silenciosamente ouvindo... disse...


Pois possivelmente a sua saída não
mudaria nada, mas que se devia demitir
eu concordo. E penso que o acabará
por fazer.

Os meus cumprimentos.
Irene Alves

Anónimo disse...

Mas o diabo sente culpas? Quanto mais caos e inferno,melhor!

Anónimo disse...

No futebol passam a bola.

Na política passam as culpas. Se conseguirem ser tão bons como os melhores do mundo...é só dribles!

José


Anónimo disse...

A ministra diz que não se demite, no entanto houve um ministro que se dimitiu e voltou atrás, oque dizer disto?

Fatyly disse...

Para mim e ao longo de décadas dou razão ao bombeiros que dão tudo para atacar as chamas e sobretudo os relatos dos populares.

De resto é o que se sabe...quem perde tudo e até a própria vida são os elos mais fracos neste medir de forças entre políticos.

Helena Sacadura Cabral disse...

Anónimo das 20:54
Para esse peditório não conte comigo.

Anónimo disse...

pois, ía para casa dormir descansada. Muito melhor para ela.
Nunca percebi essa coisa das demissões quando o momento é de meter mãos à obra.
Não percebo muito bem esta sede do 'rolar cabeças'.
Faz ela muito bem em não se demitir. Não falta o que fazer no ministério e nas entidades que são da sua tutela.Claro que Há serviços com falhas, muitas. E é preciso agir. A ministra sabe que agora mais do que nunca não é hora de virar as costas.
P.

Anónimo disse...

Tudo funcionou bem cara Dra!
64 MORTOS é coisa pouca num país tão grande.Eterno descanso ás suas almas...
Até no Exército funciona tão bem que num armazém guardado 24h por dia desaparecem granadas e armas.Aguarde-se o que por aí vem...
Por este caminho,creia-me que já começo mesmo a acreditar que tudo é obra de bruxaria,de coisa do Além,só pode!

Anónimo disse...

Na tarde de sábado, dia 17, estive numa destas aldeias mártire. Saí de lá com destino a Lisboa meia-hora antes do fogo chegar, sem qualquer receio. Durante a tarde observei o fogo, só fumo, lá longe, a cerca de 5 kms. Não havia perigo para a nossa aldeia... Tudo aconteceu rapidamente, as labaredas vinham pelo ar. Se as informações estivessem a funcionar em pleno, não eram suficientes. Para quem estava nas aldeias havia duas decisões a tomar: Fugir de automóvel (para quem o tivesse) ou ficar. Os que fugiram morreram, mas nem todos na EN 236, alguns nos acessos das aldeias à EN 236.

Teresa disse...

Não falando nos incêndios, e impressão minha, ou estão a acontecer "muitas coisas" ultimamente??? A história das armas, tem mãozinha lá de dentro, de certeza, resta saber o objectivo!! Eu ia usar uma expressão popular, mas por respeito às vítimas dos incêndios, fico-me por aqui!