Como era de esperar o INEM trouxe consigo o apoio psicológico de emergência tão necessário em época de catástrofes. Mas num rápido zapping que, no escritório, fiz sobre mais uns comentários acerca dos fogos, apercebi-me que a urgência tinha passado e, com ela, teriam ido os psicólogos do INEM.
Ouvido um especialista sobre o assunto, este afirmava que a interrupção deste tipo de apoio poderia ser fatal e conduzir a eventuais suicídios, nos casos de pessoas mais frágeis.
Parece que hoje iria haver uma reunião - ah! as reuniões é que nunca falham - para decidir como e quando e de que modo se irá processar este apoio. Mas duvido que se consiga leva-lo a casa de cada um. E se assim não for, é muito claro que a maioria das pessoas não encontrarão coragem de pôr pés fora de casa e interiorizarão uma dor infinda, sem solução!
HSC
5 comentários:
Apoio psicológico? Sim! Mas há um outro apoio que deveria primeiro, especialmente para os da 3ª idade que ficaram sem casa. A sua colocação em lares dignos e depois sim, os outros apoios. Agora mesmo acabo de ouvir na TV uma senhora duma dessas aldeias mártires dizer: "levantamentos do património danificado, já estamos fartos..."
Por exemplo, da parte do Provedor da Santa CASA Local,em vez de andar a dizer mentiras ao ex-primeiro-ministo!!Os habitantes qye tirem as ilacoes!
Caro Anónimo das 16.36,
Tem noção, que, a 3ª idade são os maiores de 65 anos?
Mas, caso esteja a pensar em maiores de 80 anos, diga, se ainda estão bem, autonomos e têm familia, por que motivo haviam de ser institucionalizados?
Os filhos são responsáveis pelos pais, pelo seu bem estar, não os abandonando, a solidariedade começa em casa.
Um reunião para criar um grupo de trabalho que irá ter imensas reuniões para decidir se deve ou não haver apoio psicológico às vítimas.
Terão aprendido com Macau???
Drª. Helena, acima de tudo deveríamos saber a verdade,
e nada de aproveitamentos políticos.Como o drº. Passos
Coelho falar ontem em ter havido suicídios e depois acabar
por ter que pedir desculpa.
As pessoas, muitas das vezes, não querem sair das suas
casas, por muito más condições que tenham, mas obviamente
para as repararem têm que sair. Aí sim, o processo tinha que
ser rápido.Colocarem as pessoas num lar, com condições e
repararem rapidamente as casas e mobilá-las e colocarem os
eletrodomésticos básicos, pelo menos.Para isso utilizarem o
muito dinheiro que os portugueses têm dado. Gostaria de
saber quem está a gerir esses fundos.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
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