O amor é uma tapeçaria intricada, tecida com os fios de nossas
experiências, emoções e conexões. Cada amor é único, como uma peça singular no
grande quebra-cabeça da vida. Ao longo do tempo, podemos deparar-nos com
diversos amores, cada um deixando a sua marca indelével em nossa jornada.
Existe o amor fulgurante e arrebatador, que surge como uma chama repentina,
consumindo-nos com paixão e fervor. É um fogo que queima intensamente,
iluminando o caminho da descoberta mútua e da entrega total. Este amor nos faz
sentir vivos, como se estivéssemos dançando nas estrelas.
Por outro lado, há o amor paciente e tranquilo, que se desenvolve
lentamente ao longo do tempo. É como um jardim que floresce com cuidado e
dedicação, cultivando uma conexão profunda e duradoura. Esse amor é uma
jornada, uma viagem que enriquece a alma à medida que os dias se desdobram.
Às vezes, o amor é complicado, cheio de nuances e desafios. Podemos perder-nos
em relacionamentos complexos, onde as emoções são um labirinto e a compreensão
é um quebra-cabeça. Esses amores ensinam-nos sobre a resiliência do coração e a
importância da comunicação e do entendimento mútuo.
O amor também pode ser platónico, transcendo as barreiras românticas e
manifestando-se em amizades profundas e duradouras. Essas conexões são como
âncoras nas nossas vidas, oferecendo apoio e conforto nos momentos de
tempestade.
E há aquele amor que nutrimos por nós mesmos, muitas vezes esquecido no
tumulto das relações externas. A jornada para se amar é crucial, pois somente
quando estamos completos internamente podemos compartilhar plenamente nosso
amor com os outros.
Em última análise, a tapeçaria do amor é formada por uma miríade de cores e texturas, cada fio contribuindo para a riqueza da experiência humana. À medida que vivemos e amamos, coletamos pedaços dessa tapeçaria, criando uma obra-prima única e pessoal. O amor, em todas as suas formas, é verdadeiramente a essência que dá significado à nossa existência.
2 comentários:
Volto ao meu amigo Luís Sequeira, o Jesuíta que oficiou a cerimónia do meu casamento e o baptismo da minha filha Catarina.
Nos dias que antecederam o casamento ele conversou muito comigo e com a então minha noiva.
E lembro-me de me ter falado nos vários amores.
Diferentes, mas sempre em crescendo (estou a citar).
O amor aos pais; depois à esposa/marido;depois aos filhos; depois aos netos.
Ainda não cheguei à fase dos netos.
Nas outras, e nos outros amores, concordo com ele cem por cento.
🌹
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