domingo, 31 de dezembro de 2023

ENTRE FESTAS E SILÊNCIOS

Na manhã do primeiro dia do ano, o sol despertou com uma luz especial, como se a própria natureza estivesse renovada. Os ecos festivos ainda pairavam no ar, mas agora, a atmosfera era de serenidade. A cidade, que há algumas horas pulsava com celebrações e risos, acordava lentamente, como se estivesse a espreguiçar-se após uma noite de festa.

Ao abrir a janela, o ar fresco saudava os sentidos, trazendo consigo a promessa de novos começos. A rua, que há poucas horas havia sido o palco de comemorações efusivas, agora era palco de uma tranquilidade revigorante…

No café da manhã, as sobras das festividades misturavam-se com o aroma do café fresco. As taças de champanhe vazias contavam histórias da noite passada, enquanto os brindes ecoavam na memória. Na sala, as luzes de Natal ainda piscavam timidamente, como se relutantes em abandonar completamente a magia das festas. O ambiente era um reflexo do estado de espírito, uma transição entre o encanto das celebrações e a expectativa do que está por vir. No silêncio da manhã, os pensamentos voltavam-se para os desejos e as metas para o novo ano.

Enquanto o mundo lá fora despertava para um novo ciclo, internamente, a sensação era de renovação. As festividades haviam passado como uma tempestade de luzes e risos, deixando para trás um terreno fértil para o crescimento pessoal e a realização de sonhos.

Assim, na manhã do primeiro dia do ano, entre o passado celebrado e o futuro aguardado, havia um momento de pausa, de reflexão, de gratidão. Uma oportunidade de começar de novo, levando consigo as lições do passado e a esperança do que está por vir.

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