quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Helena Almeida


A Helena morreu, inesperadamente, esta terça feira na sua casa em Sintra. Para mim desapareceu uma pessoa de quem eu gostava muito e que fez parte da minha vida durante bastante tempo. Ela e o Nuno Rosa, arquiteto e seu marido. Lembro ambos com saudade, embora a época em que os conheci não tivesse sido, para mim, das mais felizes. Amigos do Pedro e da Gabriela Vieira de Almeida, de quem eram vizinhos, e onde muitas vezes nos encontrávamos, foram sempre espíritos livres e inovadores, sendo um gosto conviver com eles.
Helena Almeida, tardiamente reconhecida é, hoje, uma das principais figuras da arte contemporânea em Portugal. E uma das artistas portuguesas mais reconhecidas internacionalmente. 
A sua exposição “O Outro Casal. Helena Almeida e Artur Rosa”, centrada nos registos em que aparece com o marido, esteve patente desde Junho até ao dia 9 de Setembro, na Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa.
Também em Madrid foi inaugurada a sua mostra “Dentro de mim” uma exposição com obras novas na Galeria Helga de Alvear, a sua representante em Espanha. Neste momento, Helena tinha uma exposição na Tate Modern em Londres. 
Perde-se uma artista invulgar e uma mulher que marcou várias gerações. À Família um sentido abraço.

HSC

7 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Fica a obra para perpetuar a memória.
Ela agora está a repousar.

Sandra disse...

Lamento a perda, Helena.
Abraço-a.

Nanda disse...

A sua obra permanece.

Anónimo disse...

🌷

Isabel Mello disse...

Helena estou a ver a sua entrevista com a Fátima Lopes. Apenas lhe quero dizer que para mim a Helena é um ser admirável, culta, divertida, jovem e acima de tudo um pilar que Portugal necessita para evoluir cultural e humanamente. Bem-haja por existir e pelo que me tem ensinado através dos seus livros.
Eu sou apenas e só uma desconhecida que a admira profundamente.
Isabel Melo

Maria Vasconcelos disse...

Acabei de ver a sua conversa com a Fátima Lopes e queria dizer lhe o quanto admiro a sua força, a fé, e a alegria de viver, a forma como enfrenta a dor inimaginável e sempre presente da perder um filho. É uma lição que agradeço e faz de mim querer ser uma pessoa melhor. E não nos preocuparmos tanto com com tão pouco.Um grande muito obrigado.

Unknown disse...

As pessoas que passam pela nossa vida e que de alguma forma, mesmo que ínfima, nunca mos deixam... permanecem sempre nas nossas memórias e nos nossos corações! Um dia, e com o tempo, a saudade deixará de ser triste e dolorosa, passando a ser alegre revivendo alegrias e aprendizagens que sempre nos ajudam a evoluir...