Tendo recebido um convite que falava em Graça Moura, que li depressa, entendi que ele respeitaria à justa homenagem que ainda lhe não prestaram. Lá me abonequei para o acto que seria seguido de um jantar. Como o médico ainda me não deixa guiar, pedi à minha querida amiga Patricia Reis que me desse boleia. Era uma oportunidade de estarmos juntas e, também, de rever o Sebastião, seu filho, de quem muito gosto. Poucos minutos depois de termos saído confesso-lhe que só um prémio ao Graça Moura me teria feito sair do conforto da casa.
Bom, a gargalhada foi geral. É que o prémio é que se chamava Graça Moura - Cidadania Cultural (não percebo muito bem a cidadania cultural, mas deve ser defeito meu) e o homenageado era Eduardo Lourenço, pensador com o qual, confesso, tenho poucas afinidades. Acontece aos melhores e eu gosto mais do José Gil.
Não havia nada a fazer. Fui, mas resolvi não jantar. De facto, corria algum risco no que aos companheiros de repasto dizia respeito, já que a maioria deles era demasiado conhecida para o meu gosto. E isto, apesar de os anos passarem tanto por eles como por mim...
É extremamente intrigante verificar como são sempre os mesmos rostos presentes nestas cerimónias, pese embora, as famílias políticas que convidam, pertençam até a correntes ideológicas diversas. Porque será? Dir-me-ão que a cultura não tem ideologia. Nada mais falso.
O Presidente da República fez um discurso exemplar, como só ele saberia fazer, passando em revista a vida e obra do homenageado, ressaltando o essencial sem qualquer constrangimento ideológico. De facto, Marcelo ultrapassa sempre tudo quanto se pode esperar dele, e até nas águas mais encapeladas, ele não deixa de nadar bem. Pode não se gostar do estilo ou da filiação política. O que se não pode é negar-lhe a extrema perícia nestas questões.
Se a República fosse dinástica, diria que o lugar lhe estaria na massa do sangue. Ou de modo mais fino, que toda a sua vida fora preparado para esta função!
HSC
Não havia nada a fazer. Fui, mas resolvi não jantar. De facto, corria algum risco no que aos companheiros de repasto dizia respeito, já que a maioria deles era demasiado conhecida para o meu gosto. E isto, apesar de os anos passarem tanto por eles como por mim...
É extremamente intrigante verificar como são sempre os mesmos rostos presentes nestas cerimónias, pese embora, as famílias políticas que convidam, pertençam até a correntes ideológicas diversas. Porque será? Dir-me-ão que a cultura não tem ideologia. Nada mais falso.
O Presidente da República fez um discurso exemplar, como só ele saberia fazer, passando em revista a vida e obra do homenageado, ressaltando o essencial sem qualquer constrangimento ideológico. De facto, Marcelo ultrapassa sempre tudo quanto se pode esperar dele, e até nas águas mais encapeladas, ele não deixa de nadar bem. Pode não se gostar do estilo ou da filiação política. O que se não pode é negar-lhe a extrema perícia nestas questões.
Se a República fosse dinástica, diria que o lugar lhe estaria na massa do sangue. Ou de modo mais fino, que toda a sua vida fora preparado para esta função!
HSC
12 comentários:
Às vezes acontece estes pequenos lapsos...
Gostou do discurso do PR, portanto não foi totalmente
perdida a sua saída de casa.
Quanto a serem quais sempre as mesmas pessoas...
também deve imaginar a razão...
Os meus cumprimentos e a continuação das suas melhoras.
Irene Alves
E a mim...
Não é que ligo o televisor e vejo vacas a voar?!
E está hein!!!
Zé
Independentemente de tudo o que foi dito, vem a perguntinha que eu gostava de fazer: está mesmo melhorzinha dos seus achaques? Isso é que importa para voltar à rapioquice que lhe faz tão bem.
Beijinhos e abraços
Vale sempre a pena ouvir M. R. S. !
Essa da CIDADANIA...
Melhores cumprimentos e votos de melhoras efectivas.
TeTé
Melhor estou, mas ando a fazer mesoterapia - só faltam duas sessões. O problema é que tenho de perder 6Kg. Já perdi dois, mas creio que fico por aqui porque eu gosto de ser roliça!
Querida Helena,
Pois mais que roliça sou eu e vejo-me grega para perder peso. Também sei que se me portar muito bem a coisa vai-se resolvendo, mas eu que até gosto de comidinha e mais de docinhos, sou um bocado insubordinada. Quando era nova fiz tudo a preceito e resultou, mas agora penso que embora o peso seja prejudicial, não fazer nada do que se gosta...pelo amor de Deus!
Beijinhos e melhorinhas.
Helena
Dizem que água morna com sumo de limão em jejum ajuda a emagrecer, ando a fazer isso.
Marcelo pelo que ouvi é monárquico, não sei se viu mas até o hino de Moçambique ele cantou. O homem prepara-se e bem para as visitas, sabe cativar.
As melhoras
Abraço
Carla
Helena
Adorei, é mágnifica.
A minha mudança também se deve a um pouco a si.
Estava muito bonita.
http://www.tvi.iol.pt/vocenatv/videos/gosto-de-gostar/573ef6db0cf273cab46165ae
Carla
Segui o link da Carla.
Gostei de a ouvir e ver
Está belíssima.
Pedro
E para ficar melhor... un cadeau pour vous Madame D'Or
https://youtu.be/J91-zI5I8tU
:-)
Gostei de a ver na TV. Impossível não ficar contagiada com a sua maneira de ser. Ri-me consigo e com as suas gargalhadas genuínas.
Essa de Com a idade não perder tempo com "ais" e "uis" das dores dos ossos foi divinal! É mesmo assim!
Bjinhos
🌷
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