Yellen será a primeira mulher a ocupar tal posto. A sua escolha vem na sequência da recusa do economista Larry Summers, que era apontado como principal candidato.
Actual vice-presidente do Conselho de Governadores da Fed desde 2010, Yellen havia presidido antes ao banco do Sistema da Reserva Federal em San Francisco.
No tempo em que os EUA foram comandados por Bill Clinton, Yellen chefiou entre 1997 e 1999 o Conselho dos Consultores Económicos.
Licenciada pela Universidade de Brown, em 1967, doutorou-se em Yale, em 1971, e é casada com George Akerlof, galardoado com o Prémio Nobel da Economia.
Yellen tem uma extensa obra publicada sobre macroeconomia, em particular sobre as causas, os mecanismos e as implicações do desemprego.
Os tempos mudam. Depois de um negro ascender ao mais alto cargo no comando de um país coma a América, um dia uma mulher havia de presidir a uma instituição como o Fed. E, espero, outro tempo virá, em que veremos uma outra mulher comandar o futuro dos EUA. Na Europa, muito dominada pelos homens, tudo isto seria muito mais difícil...
HSC
13 comentários:
Sim, Helena, se Portugal fosse como nos EU, a Helena já estava à cabeça dum ministério, a não ser que houvesse incompatibilidades familiares :)
Há muitas mulheres com capacidades acima da média e que ainda só se dedicam a coisas menores, como cozinhar e tratar dos filhos. Estou a ironizar, é claro!!
bjinho
Dominada pelos homens? E a Angela Merkel?
Ó Alcipe que ma(r)chista! :-))
Será que a Angela vale pela Itália, a Inglaterra, a Espanha, a França, etc, etc?
Nos nórdicos elas ainda lá chegam, mas da Dinamarca Para baixo é só homens...
Cara Dalma
Numa família como a minha não há incompatibilidades possíveis. Cada um pensa pela sua cabeça, embora sempre me tivessem querido arrumar num lado. Como o meu filho Miguel uma vez disse na televisão " a minha mãe é a mulher de direita mais à esquerda que conheço".
Com uma vantagem para mim: é que não há partido que corresponda ao que penso. E "mandar no rebanho" não faria de mim boa pastora. Daqui que, apesar das tentativas nenhum, até agora, me apanhasse!
HSC, certamente esta resposta não é para mim! Eu não fiz comentário nenhum a que se aplique o que escreveu e que como tal eu não compreendo dirigido a mim! Aliás é a 2ª vez que faz um comentário dirigido a "Cara Dalma" e que não se me aplica.
Na Europa é uma miragem!
E depois a única que domina na Europa... Nosso Senhor nos acuda :))
Isabel BP
Dalma, mil perdões.
A resposta era, evidentemente, para a Virgínia.
Isto deve ser o resultado de dois anos sem férias ou então sou eu que estou a ficar xoné. Também pode ser da idade ou da visita não desejada do alemão...
Mas, já agora e para que eu me possa publicamente penitenciar, diga lá quando foi que antes a invoquei em vão.
A América suporta melhor as excepções... mas não creio que sejamos tão diferentes.
Um abraço,
zia
Admirável, Helena Sacadura Cabral.
No Brasil, uma Mulher chegou à Presidência da Republica, pela primeira vez. Têm realizado um Governo de continuidade do seu antecessor, o que agrada à maioria do povo Brasileiro. Mas, confesso, que politicamente o Brasil, é um País: Conservador e Elitista, isto, desde que Cabral, aqui, ancorou as suas canoas.
Um abraço do Brazil.
HSC, não tem qualquer problema e certamente, pelo que aqui demonstra, não tem nada a ver com aquela série de achaques que refere...
Não tenho a certeza, mas parece-me que da outra vez a confusão também foi com a Virgínia, donde se conclui que eu e ela temos pontos de vista semelhantes.
Se faz questão eu vou procurar no seu arquivo, mas dado o volume de post e muito mais de comentários acho que será difícil.
Porém o caso é de somenos importância e até lhe confere certa graça! Dalma
É mesmo. Mas eu tenho esperança que, mesmo no "velho" continente as coisas mudem e... não seja preciso esperar muitos anos.
Enquanto há esperança... nem tudo vai mal!
Beijinho.
a presença da mulher é forte em muitos países, eua, espanha.
nos eua basta lembrar as condoleeza rice e madeleine albright recentes.
na espanha há a tradição, desde há anos, de equilibrar no governo e administrações regionais os nºs de uns e outras, e isso é justo, correcto, simpático e bonito
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