sábado, 10 de agosto de 2024

A CADEIA DO ESQUECIMENTO

A cadeia do esquecimento pode ser entendida como um processo pelo qual informações e experiências são gradualmente apagadas da memória. Este conceito é crucial em diversas áreas do conhecimento, incluindo a psicologia, a neurociência e a história. A maneira como lembranças são formadas, armazenadas e posteriormente esquecidas envolve complexas interações no cérebro, influenciadas por fatores biológicos, psicológicos e ambientais.

Na psicologia, o esquecimento é frequentemente estudado através da teoria da decaída e da interferência. A teoria da decaída sugere que as memórias enfraquecem com o tempo, especialmente se não forem revisitadas ou reforçadas. Por outro lado, a teoria da interferência propõe que o esquecimento ocorre quando novas informações competem com as antigas, dificultando a recuperação das memórias anteriores.

A neurociência investiga o esquecimento examinando as mudanças físicas no cérebro. Por exemplo, a poda sináptica, um processo natural pelo qual conexões neurais não utilizadas são eliminadas, é essencial para o desenvolvimento saudável do cérebro, mas também contribui para o esquecimento de informações que não são mais necessárias.

Historicamente, a ideia do esquecimento também é significativa. A memória coletiva de uma sociedade, ou a falta dela, pode influenciar identidades culturais e políticas. Eventos históricos esquecidos ou apagados intencionalmente das narrativas oficiais podem levar à perda de conhecimento crítico sobre o passado, impactando as gerações futuras.

Portanto, a cadeia do esquecimento não é apenas um fenómeno individual, mas também um processo coletivo que afeta como sociedades inteiras lembram ou esquecem o seu passado. Compreender este processo pode ajudar a desenvolver estratégias para preservar memórias importantes, tanto em nível pessoal quanto comunitário, garantindo que o conhecimento valioso não se perca com o tempo.

2 comentários:

Marques Aarão disse...

GÉMEAS DO ESQUECIMENTO
ASSESSORIAS
Falou a senhora assessora em centenas de pedidos de ajuda que entram em Belém, seja por carta, e-mail, telefone ou simples papel de embrulho. Bem me admiro que ninguém lhe tenha perguntado qual a percentagem de casos de qualquer natureza, que tenham merecido da parte da presidência um acompanhamento tão continuado e zeloso, 1, 2, 3 por cento ou à volta disso? E os que tenham acompanhado de perto para apurar a decisão final, 4, 5, 6 por cento ou à volta disso? E os que de carambola em carambola chutados de lado para lado até acabarem no arquivo geral popularmente se designado por caixote do lixo, 85 ou 95? Fico à espera de saber. Termino não com uma pergunta mas com a convicção de que está engendrado um esquema quase a descoberto com uma cerca higiénica de proteção a Sua Excelência.
SUBIU AO FUNDO
Marcelo Rebelo de Sousa rejeita para já responder aos deputados da Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) no caso das gémeas.
O Presidente da República “reserva a sua decisão” para um “momento posterior a todos os testemunhos” na CPI, indica uma nota de Belém, divulgada esta quarta-feira, que reproduz a carta enviada ao Parlamento.
E a resposta presidencial só existirá se existir “matéria que o justifique”, acrescenta.
Na missiva, Marcelo sublinha ainda que “apenas responde politicamente perante o Povo que o elegeu”
Hipócrita até dizer chega, um suspeito desta grandeza é que decide como, quando e onde responder, mas só se lhe apetecer, e termina insinuando que vai marcar um comício nos jardins de Belém, e subirá na chaminé do palácio para saudar o seu povo.
A MÃE
Cedo se percebeu que a senhora estava baseada num fio condutor e que não iria sair daquele registo que pouco adiantaria no aclarar da situação.
Levante o braço quem em situação similar não faria tudo ao seu alcance para bem cuidar dum filho.
E não houve uma alma caridosa à volta daquela mesa que propusesse a sua dispensa para ir tratar das meninas, sem prejuízo de virem a ser necessárias mais explicações, por outra via sem a obrigação de estar presente.
Mas permitiu-se que o seu advogado em abuso inqualificável chama-se aquilo de circo mediático e outros mimos da mesma natureza, sem que lhe fosse mostrado cartão vermelho.
Uma ofensa aos nossos representantes na nossa casa da democracia e aos cidadãos que neles votaram, sem que se levantasse uma voz em enérgico protesto.

Pedro Coimbra disse...

A memória selectiva é que me assusta.
E temos tantos exemplos no dia a dia.
Tenha uma excelente semana