Antes
de tudo, quero fazer uma declaração de interesses. Sou muito amiga do Cláudio,
que conheci, há imensos anos, num delicioso programa chamado “AS NOITES
MARCIANAS”, um dos primeiros lates night shows que se fizeram em Portugal, sob
a batuta admirável de Carlos Cruz. Nessa altura, intui que ele poderia ser o
que quisesse, se lhe dessem oportunidade. Agarrou todas. Hoje é um dos pilares
da TVI.
Cláudio
Ramos é um comunicador nato com uma paixão pelo Alentejo e as suas gentes. Nascido em Luanda e criado no Alentejo, tem uma trajetória
diversificada que inclui passagens pela televisão, rádio, imprensa escrita,
publicidade, além de ter sido um dos pioneiros da blogosfera em
Portugal.
“O Rapaz” explora temas profundos como
a descoberta da sexualidade, a paixão, o prazer das coisas simples e o amor
gay. O
próprio autor refere que este romance representa uma maturidade crescente na
sua escrita, oferecendo uma narrativa que poderia ser a de qualquer um de nós,
com as suas histórias de ficção que se entrelaçam com a realidade.
A mensagem central do livro é uma celebração
da aceitação e do amor próprio. Através da jornada
do protagonista, o autor explora a importância de se aceitar e de valorizar a
própria identidade e história pessoal. O livro aborda o amor gay com uma
honestidade tocante, destacando que o amor pode ser encontrado em várias formas
e que cada pessoa merece ser amada e respeitada como é.
“O
Rapaz” é mais do que um romance. É um convite para refletir sobre o amor em
todas as suas formas e a importância de nos aceitarmos e valorizarmos. Cláudio
Ramos deixa uma marca na literatura portuguesa com esta obra, convidando os
leitores a uma viagem introspetiva sobre a vida, o amor e a aceitação.
Além disso, “O Rapaz” convida os leitores a refletir sobre as suas próprias vidas, incentivando-os a abraçar a sua verdade e a encontrar alegria nas coisas simples. É um apelo à coragem de viver autenticamente e ao poder transformador do amor, seja ele romântico, familiar ou de amizade. A história é um alerta de que, apesar dos desafios e das adversidades, há sempre espaço para a esperança e para a felicidade genuína.
1 comentário:
Registo a sugestão.
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