A pessoa é um ser complexo,
cuja essência transcende o mero conceito biológico, e é entendida como
algo único e irrepetível, que se
desenvolve e realiza na relação com os outros. As suas diferentes dimensões não
são partes sobrepostas, mas constituem a unidade do ser pessoa. Nesse contexto, busca-se valorizar a
relação com o transcendente, ou seja, a dimensão religiosa da pessoa.
A sede pode ser interpretada de várias maneiras, desde a necessidade física
de água até um desejo profundo por algo mais abstrato.
Por isso, a sede não é apenas a ausência de água, é a presença de um vazio.
Um espaço que clama por preenchimento, seja ele no corpo ou na alma, porque, na
verdade há sedes que vão além do tangível.
Há a sede de conhecimento, que nos impulsiona a buscar respostas para as
perguntas que a vida nos apresenta. Há a sede de amor, que nos faz estender as
mãos em busca de outra pessoa que possa compartilhar a jornada conosco. E há a
sede de propósito, que nos leva a questionar a nossa existência e a procurar o
nosso lugar no mundo.
Além da dimensão espiritual,
a sede humana também é uma
necessidade vital. A água é essencial para o nosso organismo. Sentimos sede
quando nosso corpo precisa de se hidratar. Enquanto
podemos ficar sem alimentos por um tempo, não podemos sobreviver sem água.
Portanto, a sede é um aviso constante de nossa dependência da água para a manutenção da vida. Assim como na dimensão religiosa, a busca pelo que nos falta, é fundamental para a nossa existência como seres humanos.
1 comentário:
A água é tão essencial que é a mãe de todas as guerras.
Mesmo as que agora se travam.
Acesso e controlo da água.
Tenha uma excelente semana
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