domingo, 18 de fevereiro de 2024

SER VELHO OU TER IDADE

A diferença entre ser velho e ter idade envolve geralmente perspetivas diferentes sobre o envelhecimento. Vejamos algumas das mais frequentes distinções.

Ser velho refere-se à condição física, mental e emocional de uma pessoa que está numa fase avançada da vida. Isso, por norma, implica uma série de mudanças físicas e cognitivas, como diminuição da mobilidade, perda de memória, mudanças na visão e audição, entre outros aspetos. Ser velho pode influenciar de modo significativo a forma como uma pessoa interage com o mundo ao seu redor, bem como com as suas capacidades e limitações em várias áreas da vida.

Ter idade refere-se apenas ao número de anos que uma pessoa viveu desde o seu nascimento. É uma medida cronológica objetiva e não reflete, necessariamente, as suas características físicas, mentais ou emocionais. Ter uma certa idade não implica automaticamente que alguém esteja enfrentando os desafios típicos associados ao envelhecimento, como problemas de saúde, declínio cognitivo ou limitações físicas.

Portanto, a diferença entre ser velho e ter idade está na consciencialização das mudanças físicas, mentais e emocionais associadas ao envelhecimento, em contraste com a simples contagem dos anos vividos. É possível que alguém tenha uma idade avançada, mas ainda mantenha uma saúde física e mental robusta, enquanto outra pessoa da mesma idade pode estar enfrentando desafios significativos devido ao processo de envelhecimento. E é importante que encaremos este processo com lucidez, para agir antes que a irreversibilidade se instale.

3 comentários:

Pedro Coimbra disse...

George Carlin apontava frequentemente essa diferença.
Pode ser-se velho e ter pouca idade.
E ser-se um jovem mesmo com idade avançada.
I'm having too much fun here, dizia ele.
Tenha uma excelente semana

Anónimo disse...

''Jovem, não me chame de velha(o)''! A velhice não é um sinal de fraqueza, mas um testemunho da vida vivida, das experiências acumuladas e das lições aprendidas. Jovem, não tema se dirigir a mim como maestra, pois a velhice traz consigo a sabedoria adquirida ao longo dos anos, um verdadeiro tesouro que se revela em cada ruga do meu rosto. Eu, que um dia fui jovem e aprendiz da vida, hoje também me apresento como guia, uma figura que deseja orientar e compartilhar conhecimento.

Não me veja como velha, mas sim, como alguém que carrega em si a experiência e a dedicação de uma vida inteira. Ao me chamar de velha, faça-o com orgulho, sabendo que em cada palavra que eu pronuncio está presente o amor e a vontade de transmitir todo o aprendizado que acumulei ao longo dos anos.

Minha missão é compartilhar com consigo jovem, tudo o que com fervor e empenho aprendi ao longo da vida. Que juntos possamos aprender, crescer e seguir em frente, cada um contribuindo à sua maneira para um mundo melhor e mais sábio. Jovem. Nao me chame de velha. Chame-me apenas de maestra, e juntos trilharemos o caminho da sabedoria.-MorgadinhadosCanaviais

Anónimo disse...

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)
-parte de poema de Cecília Meireles

A indiferença é um veneno silencioso que corrói os laços humanos, que apaga a chama da empatia e da compaixão. Ela nos afasta da nossa própria humanidade, nos transformando em espectadores frios e distantes diante das tragédias alheias.

Cecília Meireles, uma das grandes poetisas brasileiras, expressou em poucas palavras uma verdade profunda. Seu poema nos lembra que a indiferença, muitas vezes, é mais fatal do que qualquer doença ou acidente. Quando nos tornamos insensíveis ao sofrimento alheio, quando deixamos de nos importar com o outro, estamos, de certa forma, morrendo por dentro.


Vamos praticar a empatia e o respeito, valorizando cada ser humano ao nosso redor. Vamos nos colocar no lugar do outro, buscando entender suas dores e alegrias, suas lutas e conquistas. Vamos mostrar ao mundo que somos capazes de fazer a diferença, de transformar vidas com gestos simples de solidariedade e carinho.

Que possamos ser a luz que ilumina o caminho daqueles que estão perdidos na escuridão da indiferença. Que possamos ser o abraço acolhedor para aqueles que se sentem sozinhos e desamparados. Que possamos ser a voz da justiça e da igualdade para os que sofrem com a discriminação e a exclusão.

Os idosos possuem uma sabedoria e experiência que só podem ser adquiridas ao longo dos anos, e é importante reconhecer e valorizar isso. Devemos aprender com eles, ouvir suas histórias, compartilhar momentos e, acima de tudo, dar-lhes o respeito e a atenção que merecem.

Devemos nos unir para combater a solidão e o abandono que muitos idosos enfrentam, oferecendo-lhes nosso tempo, nossa companhia e nosso carinho. Afinal, chegar à terceira idade é um privilégio que nem todos têm, e devemos honrar e celebrar cada momento ao lado daqueles que tanto contribuíram para a nossa sociedade.

Portanto, vamos nos comprometer a mudar nossa atitude em relação aos idosos, a apreciar e cuidar deles como merecem. Somente através do amor e da empatia podemos construir uma comunidade mais solidária, compassiva e inclusiva para todas as gerações. Juntos, podemos fazer a diferença e criar um mundo melhor para todos, independentemente da idade.

Vamos juntos construir um mundo mais humano, mais justo e mais solidário. Vamos combater a indiferença com amor, compaixão e respeito. Vamos viver cada dia como uma oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém. Pois, no final das contas, é o amor e a bondade que verdadeiramente nos tornam seres humanos completos e felizes.


Vamos praticar a empatia e o respeito, valorizando cada ser humano ao nosso redor. Vamos nos colocar no lugar do outro, buscando entender suas dores e alegrias, suas lutas e conquistas. Vamos mostrar ao mundo que somos capazes de fazer a diferença, de transformar vidas com gestos simples de solidariedade e carinho.

-MorgadinhadosCanaviais