sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

E DEPOIS DOS 50?

Lembra-se do seu primeiro amor? Que idade tinha? O que sentiu? Lembra-se de alguma destas emoções e da volatilidade das mesmas? Nem todos reagimos de igual modo a este encontro com o “primeiro outro”.

Eu, lembro-me como se fosse hoje, do meu primeiro encantamento, que bateu forte e deixou marcas boas. Tinha 15 anos e preparava-me para entrar na Universidade. E passados trinta e cinco ou mais anos como é?

A maneira como uma pessoa ama após os cinquentas, pode variar significativamente de acordo com as experiências de vida, personalidade e circunstâncias individuais. No entanto, existem algumas tendências comuns.

Com o passar dos anos, muitas pessoas desenvolvem uma maior compreensão de si mesmas e dos outros, o que pode levar a relacionamentos mais estáveis e gratificantes. A maturidade emocional adquirida ao longo do tempo influencia, por norma positivamente, a forma como uma pessoa expressa e recebe amor.

Após os cinquenta anos, as prioridades pessoais e relacionamentos tendem a mudar. Muita gente valoriza mais a companhia, o apoio mútuo e a conexão emocional nos seus relacionamentos.

Também com o envelhecimento, tendemos a uma menor preocupação com a aparência física e mais com os aspetos emocionais e intelectuais dos relacionamentos. Isso pode resultar numa forma de amar mais centrada na aceitação mútua e no crescimento emocional.

A experiência de vida após os cinquenta anos traz, muitas vezes, uma maior capacidade de aceitar os outros como são, com as suas imperfeições e diferenças. Isso leva a relacionamentos mais compassivos e tolerantes, onde o amor é expresso através do apoio mútuo e da compreensão.

Com o tempo, sabe-se, algumas pessoas valorizam mais a intimidade emocional do que a intimidade física, que resulta numa expressão de amor mais baseada na conexão emocional profunda, na comunicação aberta e na partilha de experiências de vida.

Por fim, a forma como alguém ama após os cinquenta anos, pode ser influenciada por uma série de fatores. Cada indivíduo é único, o que pressupõe experiências e expressões de amor que variam amplamente e podem deixar em cada um - como eu - a impressão de que este tempo é  e foi o melhor!

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

Lembro-me bem da primeira paixoneta e do primeiro amor.
E ainda hoje não percebi muito bem o porquê de uma e outra...